Um por do sol da felicidade

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O jovem alfa e seu amor proibido


Isabelle observava o pôr-do-sol sentada a margem da praia, suspira pelas lembranças que lhe invadiam a mente, os amigos, as magias, os anos em Beauxbatons, os filhos, os amores, os desastres e desilusões.

Sentiu o celular vibrando e decidiu ignorar só dessa vez, o mundo não explodiria se tirasse um instante pra si mesma.

-Ela não atende. Diz triste Elisse.

-Talvez não seja mais esse número. Comenta August.

-Realmente tem meses que não nos falamos, ela pode ter trocado de celular.

-Você tem celular? Caso ela me retorne eu dou seu número pra ela.

Jitrinin suspira envergonhado e sorri:

-Eu nem saberia o que fazer com um aparelho desses.

August sorri pra Elisse e ficam pensando em como ajudar o homem diante deles.

-Infelizmente temos que embarcar hoje e em alto-mar não tem sinal de celular bom, mas o que eu digo a Isa caso consiga me ligar?

Jitrinin pensa e dá de ombros:

-É tarde demais pra que ela perdoe um antigo erro, tarde demais pra um amor mal resolvido, tarde demais pra mim.

-Nunca é tarde pra amar, se você a ama lute por ela.

-Mas e se ela estiver casada, sabe, novamente, ela estava namorando, er..

August olha pra Elisse que lhe encara feio.

-Podem falar, eu não tenho esperanças que Isa tenha entrado para um monastério, provavelmente casou, teve filhos e talvez até netos.

-Ela está separada há alguns anos, teve 03 filhos lindos e atualmente está solteira.

Ela diz a última palavra encarando August que entende o recado e bebe um gole de cerveja.

-Elisse, lógico que uma bela mulher na flor da idade como Isa não ficaria sozinha, eu sinto que August quer me contar de algum caso dela, tudo bem, eu também casei depois que ela partiu e hoje estou a sua procura, pois percebi que não há vida longe dela.

August sorri e Elisse suspira com o romantismo da frase.

-Façamos o seguinte, ela olha para o celular, aqui, anota em um papel, este é o número dela, tenta falar com ela, a última notícia que tive foi que estava morando em Paris, sua cidade natal.

Jitrinin pega o papel e guarda no bolso.

-Daqui seis meses estaremos nesse mesmo bar, venha a nosso encontro e nos conte o que aconteceu.

Ambos sorriem e apertam as mãos despedindo-se.

Enquanto Elisse e August partem em sua nova jornada mar adentro, Jitrinin se senta no píer e fica olhando para o papel pensativo.

-Paris, cidade luz, Paris.

O jovem alfa e seu amor proibidoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora