Meu Padrasto Sedutor

Capitulo 3

(Autora narrando)

— Aí, ooh, Levi, vai assim tá bom — ela geme no ouvido dele.

— Assim é, cê gosta?  Então toma — aumenta a velocidade e a força nas estocadas.

—Aí aaah...Levi ...

—oh, gostosa! oh —passa a gemer no ouvido dela.

Um barulho de carro os assustam. Rapidamente eles se separam e começam a se vestir.

— Você ouviu isso? — Mica fala descendo da máquina de lavar — a patroa chegou —fala tentando domar seu cabelo todo desgrenhado.

— Cacete logo agora, eu tava quase lá — Levi reclama zangado.— vem cá vamos terminar o que começamos.

—Vamos deixar esse quase pra amanhã, tenho que ir ajudar a patroa com as malas. — Diz e sai correndo pela porta deixando ele lá sozinho resmungando.

                    (Clara narrando)

Quando desço do carro olho ao redor, e percebo que é uma fazenda bem cuidada, sem falar que é muito bela meu coração se enche de felicidade.
Logo, uma menina aparentemente da minha idade vem até nós. Ela parece assustada, ou melhor dizendo, desconfiada. Um homem surge atrás dela se aproximando de nós com um sorriso largo. Muito bonito por sinal. Penso que pode ser o marido de minha mãe mas ele é muito novo então suponho que seja o cunhado que minha mãe tanto falava nas nossas ligações.

—Patroa. — diz a menina parecendo mais nervosa ainda.

— Ah, oi Mica, que bom você aqui, vou precisar de ajuda com as malas. Mas veja, essa é minha filha Clara que eu tanto falei. — diz minha mãe.

— Oi patroa —sorrir pra mim timidamente.

— Oi, mas sem o "patroa"tá bom? ! — falo — me chame de Clara.

— Como quiser. — pega uma das malas no carro.

— já que ninguém me apresentou, eu tomo a ousadia,  prazer Clara eu sou Levi cunhado da sua mãe — diz pegando em minha mão e beijando minha bochecha — Opa, além de linda é cheirosa.

—Obrigada, Levi —sorrio, e ao olhar para Mica, percebo que ela não gostou muito da atitude do Levi, senti em seus olhos quando ela olhou para mim que ela estava com ciúmes.

— Levi, ajude a Mica a levar as malas por favor, enquanto vamos falar com o Heitor. — pede minha mãe.

—Claro — pisca o olho para Mica que revira os olhos. Minha mãe não notou mas eu sou muito observadora.

Eu e minha mãe seguimos pra um curral Onde lá tem uns três homens no máximo, todos muito forte, trabalhando e conversando animadamente. Ao ver nós duas nos aproximando ambos param a conversa e o que estavam fazendo.

— André, você por acaso viu meu marido? — Olho para minha mãe de soslaio ao ver que ela nem um bom dia deu, ela pareceu notar meu olhar e os trabalhadores pareceram não ligar para a falta de educação dela.

Imediatamente eu lembro do meu querido pai. Ele sempre me ensinou que um bom dia, boa tarde, boa noite poderia melhorar o dia de alguém.

—Acabou de ir lá em riba apanhar uns capim, patroa —responde muito gentil o homem cujo olhos são de um castanho bem claro.

— Está certo, Obrigada. Deiixe eu apresentar minha filha Clara. Filha, esse é o André, um dos nossos trabalhadores mais antigos da fazenda.

— Oi seu André, bom dia — falo gentilmente sorrindo. E o homem abre um sorriso de orelha a orelha.