Capitulo 5

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Heitor narrando

Hoje faz exatamente uma semana que Clara chegou a fazenda. E faz também uma semana que estou queimando de desejo. Por mais que eu transe com Suzane , o desejo nunca passa. Isso faz de mim um cafajeste, um mal caráter, mas não consigo evitar. Fico evitando está no mesmo lugar que ela, e se não estou ficando louco acho que ela também está me evitando. Só não sei se é pelo mesmo motivo que eu. Uma parte de mim torce para que seja. Nesse exato momento estou sentado na varanda do meu quarto. Está chovendo muito. Gosto de observar a chuva enquanto tomo uma xícara de café. 
Levo a xícara até meus lábios e dou um grande gole no café. Continuo observando a chuva cair, ouvindo o barulho gostoso... Até que algo chama minha atenção, ou melhor, alguém.

Clara está tomando banho de chuva feito uma criança. Usa um vestido branco todo molhado e está todo colado em seu corpo. Deixando à mostra todas as suas belas curvas e destacando o seu lindo bumbum. Ela roda e pula feito uma criança. Apesar de ser 12:30 ela parece achar que não tem ninguém a observando. Talvez pense que todos estão abrigados por causa da chuva, talvez estejam, mas eu não. Eu consigo vê-la perfeitamente daqui. Consigo sentir tudo que ela está sentindo daqui. Já fiz muito isso quando criança. Meu Deus. É isso, ela é só uma criança. Apesar de ter dezenove anos o que significa ser maior de idade ainda assim ela ainda é uma criança. Porra, Heitor! Ela é sua enteada. Nunca me senti desse jeito com nenhuma mulher antes. Até com Suzane não foi tão forte assim, eu conseguia me controlar. Mas agora, nem me concentrar eu consigo.

Pulo da cadeira com o barulho da porta do meu quarto se abrindo. Suzane entra e vem até mim.

— O que está fazendo? Já sei, olhando a chuva. — senta-se em meu colo. — vamos almoçar?

Apenas balanço a cabeça, lhe beijo e a tiro do meu colo.  Ela me olha estranho, faço de conta que não percebi seu olhar interrogativo e Seguimos para a cozinha.

Ficamos esperando Clara se secar e se trocar para começarmos a comer. Graças a Deus ela não demora muito, pois estou varado de fome.

Ela retorna com os cabelos molhados e um grande moletom cinza que vai até suas coxas, fico imaginando se ela está usando um short por baixo, ou só uma calcinha... Santo cristo! eu vou infartar.

— Só tem que se cuidar pra não pegar uma gripe em , querida? — Suzane me tira do transe enquanto fala com Clara.

— Pode deixar, mãe — Clara responde.

— Os moradores do arruado vão fazer uma festa e nos convidaram. — digo.

— Heitor, sério? Você sabe que não gostei da última vez que fomos, se quiser ir pode ir, mas eu não vou.

— O que aconteceu da última vez?— Clara pergunta.

— Ela sujou o sapato de lama, eu avisei pra não ir de salto, mas nunca me ouve . — Dou de ombros. Percebo que Clara está prendendo uma risada.

— Bom, eu gosto de festas, acho que eu vou — ela diz meio acanhada.

— Pode ir, filha, eu irei ficar em casa. Só não dê muita ousadia para uns moradores abusados de lá, experiência própria. — Suzane alerta, sem cabimento nenhum.

Depois do almoço fui direto para o banho, Suzane foi dormir e Clara disse que iria passear. Após o banho vou para as plantações de milho e mandioca que cultivamos para ajudar os moradores do arruado aqui perto. Eles são poucos. Umas 15 casas no máximo. E a maioria passam muita necessidade. Logo começaremos a cultivar batatas doce também.

Meu Padrasto SedutorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora