"Querido diário, está um lindo dia hoje,
sinto cheio de panquecas!
A mamãe faz ótimas panquecas.
Por enquanto é só, hoje o dia será longo.
Tenho que ir ver a droga da psiquiatra."
Desci, fui logo comer as panquecas.
Estavam todos na mesa, minha mãe
e meu pai. E assim começa a chuva de "bom dia".
- Bom dia filha! Disse a mamãe primeiro.
- Bom dia querida! Disse o Dennis.
Eu respondo carinhosamente...
- Só se for para vocês! Odeio ir à psiquiatra.
- Filha, você sabe que é necessário,
é para seu bem. Minha mãe explicou.
- Certo mãe, se é para o bem de todos,
eu vou! Já tinha que me preparar para uma sessão de perguntas idiotas, tudo causado pela droga do meu pai e sua mancadas.
Como de costume, meu pai pega mais cedo no trabalho, ele sempre me leva para a escola. Ele é engenheiro civil,
trabalha em várias obras milionárias.
Minha mãe é médica, tem que chegar cedo no hospital mas pode sair para me buscar sem problemas, então ele me leva e ela vai me buscar, nos dias de ir para a psiquiatra, ela me busca e me leva lá.
Enfim, cheguei novamente no inferno,
entrei sem se despedir do meu pai.
Odeio aquele sorriso dele como se tudo estivesse bem, mas não está, nada está.
- Tudo bem, Allison? Está melhor? perguntou a professora Julia.
- Estou bem melhor, Sra. Julia.
- Fico feliz que esteja bem, seu pai está bem? Ela estava querendo saber algo.
- Sim. Ele está bem. Disse sorrindo.
Ela sorriu e me levou até a sala de aula.
A aula acabou, graças a Deus, até que hoje eu queria que durasse, assim não teria que ir naquela médica incompetente.
Minha mãe chegou, fechei a cara até chegar na clínica, ela nem perguntou nada porque já sabia o motivo.
Chegamos naquela merda!
- Ficarei aqui esperando por você querida,
e não fica com essa cara de enterro.
- Eu garanto que estaria mais feliz em um enterro mãe. A sensação mórbida é animadora. Falei e vi a expressão surpresa da minha mãe.
A sala da psiquiatra era cheia de quadros de arte, janelas com cortinas vermelhas,
era intimidador. Livros para todos os lados, livros com nomes estranhos,
tão estranhos quando a Dra. Sura Williams.
Ela era uma asiática velha, ela tinha um rosto cheio de rugas que quase cobriam
os seus olhos pequenos.
Cabelos curtos e grisalhos.
Ficava ainda mais estranha porque usava um óculos terrível.
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Inocência.
HorrorO mal não tem idade, a inocência mata... Não deixem de conferir essa trama totalmente baseada em casos reais de crianças psicopatas, conhecidos como "Os Anjos da Morte". O livro conta a história de Allison, uma garota de 7 anos capaz de atrocidades...