7: Morte.

38.2K 2.4K 3.2K
                                    

"Querido diário, tudo está correndo exatamente como eu esperava.

Meu pai foi levado para cadeia e minha mãe acredita que ele pode ter matado mesmo a minha tia.

A polícia encontrou motivos suficientes para acreditar que estavam predendo mesmo o assassino.

Pena que estavam errados!

E só eu e você sabemos disso, shiu, fica caladinho."

Eu realmente adorava conversar com meu diário, depois deitava e contava tudo a Annabelle, tinha que descer e ver como minha mãe estava.

Ouvi os policiais dizendo antes de sair que ele teria que explicar o seu lado e arrumar um advogado.

Até então ele era o principal suspeito.

A minha mãe ficou até com a responsabilidade de organizar o velório da irmã traíra.

Ela era o parente mais próximo.

"Agora é só convencer a mamãe para ser mudar para a casa da vovó."

Eu amei aquela casa e todas as vezes que eu olhasse as escadas lembraria de umas das melhores cenas que presencie na vida, inclusive os diversos pássaros que eu matava quando tinha 4 anos, e enterrava no quintal, não foi tão legal quanto matar a minha querida tia.

A Annabelle estava no meu braço, com os cabelos loiros caídos para só um lado,

eu olhei para a minha mãe e seu rosto abalado, dei um beijo no rosto dela e falei...

- Eu te amo mamãe, o papai vai voltar.

- Eu também amo você querida.

Ela respondeu chorando.

Fiz a minha boneca dá um beijo nela também, nós duas amávamos a mamãe.

Subi e fui deitar, então ouvi barulhos de passos, minha mãe estava indo dormir,

eu tinha que continuar a bancar a inocente então fui dormir com ela.

A abracei forte e cai no sono rapidamente!

Acordei e estava só na cama, levantei tudo estava escuro e calmo, eu estava com a Annabelle nos braços, eu estava sozinha em casa, chamei por minha mãe e não a encontrei.

- Onde estou? Tem alguém aí?

Perguntei.

Ninguém respondia, eu estava só é assustada. Estava frio e tinha neblina por todos os lados.

Agarrei forte a Annabelle, ela estava quente,

muito quente e molhada.

Olhei para ela e estava ensanguentada.

Eu estava vestindo uma camisola branca que agora estava coberta de sangue.

Minha boneca pingava sangue, vermelho,

vivo, quente. Muito sangue.

A deixei cair no chão, a começou a se remexer, a se arrastar ensanguentada atrás de mim. Ela estava se arrastando e eu caí,

comecei a gritar, gritava alto, estava morrendo de medo. Então não era mais

Annabelle, era minha tia se arrastando com uma faca cravada nas costas com os olhos brancos e a pele podre.

Enquanto de arrastava pedaços de sua pele ficava grudada no chão, ela estava chegando perto de mim, eu caí tentado fugir daquela coisa que continuava vindo.

Inocência.Onde as histórias ganham vida. Descobre agora