"Querido diário, tudo está correndo exatamente como eu esperava.
Meu pai foi levado para cadeia e minha mãe acredita que ele pode ter matado mesmo a minha tia.
A polícia encontrou motivos suficientes para acreditar que estavam predendo mesmo o assassino.
Pena que estavam errados!
E só eu e você sabemos disso, shiu, fica caladinho."
Eu realmente adorava conversar com meu diário, depois deitava e contava tudo a Annabelle, tinha que descer e ver como minha mãe estava.
Ouvi os policiais dizendo antes de sair que ele teria que explicar o seu lado e arrumar um advogado.
Até então ele era o principal suspeito.
A minha mãe ficou até com a responsabilidade de organizar o velório da irmã traíra.
Ela era o parente mais próximo.
"Agora é só convencer a mamãe para ser mudar para a casa da vovó."
Eu amei aquela casa e todas as vezes que eu olhasse as escadas lembraria de umas das melhores cenas que presencie na vida, inclusive os diversos pássaros que eu matava quando tinha 4 anos, e enterrava no quintal, não foi tão legal quanto matar a minha querida tia.
A Annabelle estava no meu braço, com os cabelos loiros caídos para só um lado,
eu olhei para a minha mãe e seu rosto abalado, dei um beijo no rosto dela e falei...
- Eu te amo mamãe, o papai vai voltar.
- Eu também amo você querida.
Ela respondeu chorando.
Fiz a minha boneca dá um beijo nela também, nós duas amávamos a mamãe.
Subi e fui deitar, então ouvi barulhos de passos, minha mãe estava indo dormir,
eu tinha que continuar a bancar a inocente então fui dormir com ela.
A abracei forte e cai no sono rapidamente!
Acordei e estava só na cama, levantei tudo estava escuro e calmo, eu estava com a Annabelle nos braços, eu estava sozinha em casa, chamei por minha mãe e não a encontrei.
- Onde estou? Tem alguém aí?
Perguntei.
Ninguém respondia, eu estava só é assustada. Estava frio e tinha neblina por todos os lados.
Agarrei forte a Annabelle, ela estava quente,
muito quente e molhada.
Olhei para ela e estava ensanguentada.
Eu estava vestindo uma camisola branca que agora estava coberta de sangue.
Minha boneca pingava sangue, vermelho,
vivo, quente. Muito sangue.
A deixei cair no chão, a começou a se remexer, a se arrastar ensanguentada atrás de mim. Ela estava se arrastando e eu caí,
comecei a gritar, gritava alto, estava morrendo de medo. Então não era mais
Annabelle, era minha tia se arrastando com uma faca cravada nas costas com os olhos brancos e a pele podre.
Enquanto de arrastava pedaços de sua pele ficava grudada no chão, ela estava chegando perto de mim, eu caí tentado fugir daquela coisa que continuava vindo.
ESTÁ A LER
Inocência.
HorrorO mal não tem idade, a inocência mata... Não deixem de conferir essa trama totalmente baseada em casos reais de crianças psicopatas, conhecidos como "Os Anjos da Morte". O livro conta a história de Allison, uma garota de 7 anos capaz de atrocidades...