CAPITULO 5 - A ESCURIDÃO DO OCEANO

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O fundo do oceano não era muito diferente do que via em torno da ilha, porém mais profundo e escuro em certos pontos, ela nadava sem saber a onde ir, até uma sereia passar por ela, a mesma nem sequer deu uma palavra apenas estava de passagem, mais adiante outra e um tritão cruzou seu caminho, este parou e a observou.

— Olá — Tritão.

— Olá — Pink.

— Sou Olaf.

Pink olhou para sua mão estendida e teve receio em tocá-la, mas o fez, olhou para seus olhos, eles eram azuis, seu rosto belo e juvenil fez Pink olhar fixamente para ele, Pink nunca havia visto um tritão, seu cabelo dourado se contorcia com o balanço da água.

— Sou Pink.

— O que você tem na cauda?

— Nada, ela é assim — Pink inocentemente.

— Assim? Ninguém tem cauda desta cor, o que você passou nela, alguma alga que da cor?

— Nasci com ela deste jeito.

— Impossível.

Ele rodeou ela, percebeu que havia algo em suas costas.

— E isto?

Ela hesitou em responder, eram muitas perguntas e ele podia não ter boas intenções.

— Não é nada apenas algo que achei no fundo do oceano.

— Parece sair de suas costas.

Ele buscava explicações quanto as asas que estavam encolhidas para que pudesse nadar, curiosamente elas ficavam menores na água, como uma sistema automatizado para facilitar o nado.

— De onde você vem? — Pink mudando de assunto.

— Venho do reino está um alvoroço só lá.

— O que está acontecendo?

— Os que não obedecem estão sendo castigados, impostos subindo, temos de dar tudo que encontramos e ainda ficamos devendo.

— Não obedecem a quem?

— O rei Mako... quem mais poderia ser?

— Mako... sei.

— Parece que você não conhece o rei, de onde você vem?

— De um lugar muito distante, o que você é?

— O que sou? Um tritão, nunca viu um tritão?

— Já... é que... — Pink gaguejando.

— Parece que nunca viu um.

— Desculpe nunca mesmo, rei Mako é um tritão?

— Não é um tubarão anequim, a tempos um tritão não é rei, desde Mako tomar o reino em meio a muito sangue.

— Quanto tempo faz isso?

— Você faz muitas perguntas, tenho que ir — Olaf.

— Onde vai?

— Você está perdida?

— Como disse não sou daqui.

— Está viajando sozinha?

— Não sei se posso confiar em você.

— É, talvez não devesse — Olaf se virou e saiu nadando.

Pink o seguiu.

— Vai ficar me seguindo?

— Preciso de respostas, por favor.

A SEREIA PINKOnde histórias criam vida. Descubra agora