A SEREIA PINK

CAPITULO 13 - VITÓRIA OU DERROTA?

O dia amanheceu, o sol entrou pela pequena casinha, Romantica examinou Primavera, ela parecia melhor.

— Bom dia amiga — Primavera.

— Bom dia — Romantica sorriu.

— Vocês foram a caverna?

— Não, tememos o pior lá.

— É uma armadilha de Corvus, ele disse que troca duas de nós por Aurora para que possamos reenguer nosso reino — Primavera tossiu.

— Com certeza é uma armadilha.

— Abandonaremos Aurora?

— Não abandonaremos ela, mas também não podemos fazer o que Corvus quer, seriamos presas fáceis para ele.

Serena e Paquita acordaram e ficaram muito felizes com a recuperação de Primavera.

— Como se sente? — Serena.

— Melhorando — Primavera tentando se sentar.

— Logo você estará nova em folha — Paquita.

Romantica foi a janela e ficou vislumbrando o dia lindo que fazia lá fora, Serena se aproximou.

— Imaginando por onde anda Pink?

— Estava lamentando aquelas que hoje não puderam ver este dia maravilhoso — Romantica suspirou lentamente.

— Não fique assim, para que haja vida é necessário que haja morte.

— Sim... mas é triste.

— Não deixe isso te derrubar, devemos focar em salvar Aurora se ela ainda estiver viva — Serena.

— Está pensando em seguir os termos de Corvus?

— Nunca, estou pensando em um plano para salvar Aurora.

— Você sabe que Corvus espera por isso, uma vingança ou algo do gênero.

— Queremos salvar Aurora, não buscaremos vingança alguma, pois a vingança não nos traz paz, traz mais tormento.

Paquita se aproximou das duas.

— Quando partiremos?

— Uma deve ficar com Primavera — Romantica.

— Tem que ser você Romantica, quem mais poderia ajudá-la a se recuperar?

— Tudo bem, contanto que vocês me prometam voltar com Aurora.

— Vamos voltar — Serena.

— Tenho uma ideia — Paquita.

Paquita compartilhou sua ideia e juntas bolaram um plano que envolvia todas elas até mesmo Primavera, era algo arriscado, mas poderia salvar Aurora, se prepararam para a partida, envolveram Primavera em um tecido, colocaram gravetos nas pontas, ficou parecendo uma rede de descanso, apanharam alguns utensílios e seguiram em direção a caverna.

Dentro da caverna os abutres e o gavião aguardavam a chegada das fadas.

— Elas não virão — Tonel.

— Não diga besteiras, viram sim, jamais deixarão a rainha desamparada — Corvus.

— Com certeza elas virão preparadas para batalha — Coronel.

— Virão, mas nós já vencemos está batalha, estamos em maior número, quais são as chances delas diante de nós? — Corvus imponente.

— Realmente eram deliciosas mestre Corvus — Rachadura lambendo as garras que ainda estavam com marcas da batalha no reino das fadas.