CAPITULO 12 - TARTARINA

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A subida era muito íngreme, a medida que se subia o ar ficava mais rarefeito, as fadinhas sentiam certo desconforto ao bater as asas, chegando ao topo avistaram uma árvore toda retorcida, estranhamente havia nascido ali em meio as pedras, era a única no local, em um de seus galhos duas lagartas conversavam alto.

— Olha lá — indicou uma.

— Até que enfim as fadas chegaram — rebateu a outra.

— Que fada grande e estranha aquela com cauda rosa, nunca tinha visto um ser desses.

— Eu também não Charlie, apesar de já ter visto seres incríveis passarem por aqui.

Pink e Berbela pararam e ficaram ouvindo a conversa.

— Ei! — Berbela.

— Diga fadinha — uma das lagartas.

— Queremos chegar a aldeia de Tartarina, podem nos ajudar?

— Primeiro nos diga que ser é esse que vos acompanha?

— É minha amiga Pink e ela é uma fada — Berbela se mostrou um pouco incomodada com a pergunta.

— E está cauda rosa? — a outra lagarta.

— Está cauda é de sereia, sou fada e sereia — Pink se colocou na conversa.

— Ela também fala Charlie.

— Percebi Nil.

— Vão nos ajudar ou não? — Berbela impaciente.

— Não precisam de ajuda, apenas precisam olhar dentro da montanha.

As duas passaram pela árvore e na montanha havia uma clareira imensa, de fato era um antigo vulcão, lá dentro se encontravam milhares de insetos e animais de pequeno porte transitando, tendas, insetos puxando carroças minúsculas e uma casa gigante no meio, havia muito verde no centro de Tartarina e muitas cinzas ao redor, uma mistura felicidade e melancolia.

— Tartarina — Berbela.

— Chegamos, agora o que faremos? Vamos descer e perguntar pelo homem que sequestrou nossas amigas? — Pink.

— Não, vamos até aquela enorme casa, com certeza é a casa do Homem, elas devem estar lá.

Desceram por uma enorme escada de pedras, chegando ao solo arenoso voaram em direção a casa, até que algumas vespas as bloqueassem.

— Onde pensam que vão? — Líder das vespas.

Pink poderia passar por elas, porém algumas ferroadas ela levaria, então achou melhor dialogar primeiro.

— Vamos a casa do Homem — Pink.

— Não podem passar deste ponto.

— Ele nos aguarda, será muito desagradável a vocês se não chegarmos a casa dele como nos foi ordenado — Berbela.

— Porque eles vos aguarda, nunca vimos vocês aqui em Tartarina.

— Olhe para mim, já viu alguma fada-sereia? — Pink.

— Não.

— Por isso fui chamada aqui, trago a única fada-sereia que existe — Berbela.

— Eu nunca vi uma, mas já ouvi falar de uma que vive em Feiticia.

— Outra fada-sereia? Minha mãe! — Pink.

— Sua mãe?

— Sim, só pode ser ela — Pink sentiu uma alegria imensa, sua mãe estava em Feiticia.

A SEREIA PINKOnde histórias criam vida. Descubra agora