CAPITULO 9 - ATAQUE SURPESA

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Estava tudo tranquilo no reino das fadas, até que Corvus notasse que algumas fadas estavam ausentes, apesar do feitiço que Aurora dissera lhe impor, ele pensava em desafiá-lo e tentar um novo ataque ao reino agora vulnerável.

— Vamos atacar ao anoitecer amigos — Corvus.

— Certo mestre — assentiu Rachadura.

Corvus havia conseguido mais um aliado, Coronel, ele era um gavião velho que contava histórias sobre guerras que vencera no passado, Rachadura e Tonel se impressionavam com as histórias, já Corvus e Carvalho sabiam que muito ou quase tudo era mentira, contudo isso motivava Tonel e Rachadura nas batalhas, a poucos dias haviam invadido uma árvore com muitos ninhos de pássaros e devorado ovos e filhotes, essa vitória diante de alguns pássaros que defendiam a árvore fora uma satisfação para Corvus e motivação para tentarem invadir e capturar Aurora.

A noite caia e os abutres junto ao velho gavião já se posicionavam para o ataque, desta vez vieram voando rasteiro e caminharam quando se aproximaram do reino, sabiam que as fadas de guarda visualizavam com maior frequência os céus e tudo que voava tendo em vista que seu bando era temido no reino e eles sempre atacaram pelo ar, desta vez foram precavidos, Coronel havia lhes dado algumas informações sobre fadas que obtivera ao longo de sua vida, assim como dissera também de quão saboroso era a carne das fadas, era chegada a hora, Corvus contornou o castelo e atacou uma fada de guarda que não teve tempo de reagir, fora devorada sem a menor cerimônia, de fato Corvus achou extremamente saborosa a carne da fada, próximo à entrada principal Tonel e Rachadura tentaram atacar duas outras fadas, desta vez os alvos eram Paquita e Serena, que os avistaram e com as varinhas se defenderam, Serena derrubou Tonel com um raio e Paquita com a varinha fez um tronco cair na cabeça de Rachadura, quando pareciam vencidos, Coronel veio por trás e apanhou as duas com suas garras, para o azar delas Serena fora pega com os dois braços para baixo o que a impossibilitou de usar a varinha e Paquita um braço para baixo o da varinha e outro para cima sem a varinha, sendo impossível realizar algum feitiço, o gavião subiu, a cada bater de asas apertava mais as duas, as fadas tocaram a trombeta sinalizando que estavam sob ataque, Romantica ao longe avistou o gavião com suas amigas, voou até ele.

— Largue-as!

O gavião investiu contra ela e quase lhe acerta uma bicada, Romantica se desvencilhou e contra atacou com a varinha porem também errou seu alvo, o gavião a rodeou.

— Desista menina, vá ajudar suas amigas no reino, essas duas serão meu jantar, não há nada que possa fazer, se não desistir você será o prato principal — o gavião tentou acertá-la novamente em vão.

— Nunca vou desistir de minhas amigas — Romantica se preparava para um novo ataque.

Ela sacudiu a varinha e um raio saiu de sua varinha em direção ao velho gavião que tornou a desviar, a manobra fora muito evasiva e ele deixou Paquita escapar, suas garras não eram mais fortes como de quando era um jovem gavião, ele logo percebeu que não teria chance contra duas fadas e se pôs a voar fugindo delas, Paquita estava um pouco tonta mas se recompôs e seguiu atrás do gavião que estava sendo perseguido por Romantica, o gavião desceu passou próximo a água do mar e as fadas o seguiram, sua ideia era uma onda voraz acertar ao menos uma delas, porém o mar estava calmo, ele tornou a subir cada vez mais, se aproximou das nuvens e as fadas continuavam a segui-lo, porém suas asas eram grandes e estava ficando cada vez mais distante, Paquita alcançou Romantica.

— Temos que acertá-lo de alguma forma, ele está se distanciando, logo o perderemos de vista — Paquita enfática.

O gavião voou em direção a caverna onde passou a morar com os abutres, na entrada da caverna havia trepadeiras nas pedras de entrada da caverna.

— Ele vai entrar na caverna — Paquita.

— Se ele entrar Serena estará perdida, lá é a área dele estará em vantagem, pode haver outros a sua espera.

Ao longe o gavião desceu e se preparou para aterrissar na caverna, elas aceleraram mais um pouco.

— As trepadeiras! Feitiço aumente e cresça! — gritou Paquita.

As duas sacudiram as varinhas e um disparo em direção as trepadeiras, o raio passou todo colorido e deixando fagulhas de estrelinhas pelo ar, ultrapassou o gavião atingiu as trepadeiras que em um milésimo de segundos cresceram e o gavião que passaria por elas sem problemas a um segundo atrás teve as asas presas pelas plantas.

— Maldição! — ele olhou para trás.

As fadas chegavam rapidamente ao local, ele se debateu, mas não pode escapar da planta, as asas longas que eram seu trunfo para fugir delas acabou por ser sua derrota diante delas.

— Solte-a! Agora! — Paquita.

— Jamais!

— Então você soltará na marra — Romantica sorriu.

Sacudiu a varinha e um raio acertou o gavião que amoleceu e largou Serena que ia cair no mar se não fosse Paquita voar e a apanhar no ar. 

A SEREIA PINKWhere stories live. Discover now