CAPITULO 11 - LÁGRIMAS

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Conseguiram derrotar o gavião Coronel e salvar Serena, agora era hora de voltar para o reino que estava sob ataque, voaram rapidamente, estavam sentindo-se com dever cumprido após derrotar o inimigo, mas haviam derrotado apenas um inimigo, não todos eles, ao chegarem ao reino as fadinhas não conseguiram conter as lágrimas, estava tudo destruído, Corvus e seus capangas haviam conseguido derrotar Aurora.

— Procurem por Aurora — Paquita desesperada.

Levantaram algumas paredes destruídas do castelo, vasculharam todo o reino, não encontraram Aurora e nenhuma outra fada, apenas pedaços de roupas e varinhas caídas.

— Não posso acreditar — Serena dobrou os joelhos e se ajoelhou chorando.

— Levante-se amiga, eles podem ainda estar por perto — Paquita.

— Me ajudem! Me ajudem! — gritava Romantica.

Elas foram ao seu encontro, elas tiraram algumas pedras e conchas que eram da decoração do castelo e encontraram Primavera muito ferida.

— Vamos levá-la para a floresta — Romantica.

Foram até a floresta e se esconderam em uma casa da árvore que somente Romantica e Serena sabiam sua localização.

— Coloquem ela ali — sinalizou Romantica.

Romantica por vezes cuidara de fadas acidentadas ou atacadas, desta vez a vítima era sua amiga Primavera o que lhe dava um frio na espinha só de pensar em perdê-la.

— Peguem um pouco de água, mas tomem cuidado Corvus ainda deve estar por perto — Romantica precavida.

— Tomaremos — falaram juntas Serena e Paquita.

Buscaram água e tiveram a ideia de pegar alguns emplastos que ainda estavam intactos na enfermaria do reino, se certificaram que ninguém as seguia e voltaram a casa na árvore.

— Como ela está? — Serena.

— Ela está muito mal — Romantica.

— Malditos abutres! — Serena irritada o que causou espanto nas outras, pois ela nunca se irritava.

— Será que Corvus devorou Aurora? — Paquita.

— Acho que não é hora de falarmos nisso, devemos ajudar Primavera primeiro — Serena já mais calma.

— Se existir alguma possibilidade de ela estar viva, devemos ir até a caverna dos abutres atrás dela — Paquita.

— Para morrerem também? — Romantica.

Houve silêncio.

— Ela está viva, eles a levaram e me deixaram viver para dizer a vocês que devem ir a caverna, ele disse... — Primavera com a vozinha muito baixa, estava muito fraca.

— O que ele disse? — Paquita se aproximando de Primavera.

Ela não conseguiu terminar a frase fechou os olhos e apagou.

— Ela morreu? — Serena em prantos.

— Não... apenas está muito debilitada, deixem ela descansar — Romantica.

— Isso não vai ficar assim — Serena olhando pela pequena janela da casinha em direção ao mar.

A SEREIA PINKOnde histórias criam vida. Descubra agora