I'm Not Any Omega (L.S/ABO) (Concluída)

12. A Vida é Estranha

.

.

.

.

OI MEUS XUXUS

Eu demorei pra postar eu sei, mas estão acontecendo muitas coisas na minha vida, e por isso acabei ficando deprimida demais para escrever e continuar essa história.

Já faz tanto tempo que eu nem me lembrava da história, tive que ler ela desde o começo, isso foi legal.

Pra quem queria saber sobre o bebê, ta ai, vocês me pediram muito. Espero que gostem e me desculpem por qualquer erro de gramática.

-----*-----*-----*-----*-----*-----*-----

*Harry*

Vocês já sentiram como se algo ruim estivesse acontecendo com alguém que vocês amam? Como se você conseguisse sentir o sofrimento de outra pessoa. Eu estou sentindo isso no momento. Mas por eu ser um alfa que tem um ômega marcado, eu sei que esse sentimento é por causa de Louis. E eu sei que não é apenas uma dor que ele está sentindo, é algo mais sério. Muito mais sério.

Eu queria poder ligar para Louis, mas eu estou na sala de aula da faculdade, entediado por estar olhando para o meu professor dormindo sentado na cadeira, mas também com medo, Louis sempre me liga quando algo está acontecendo, e eu já estou com esse sentimento a umas 12 horas.

Quando eu saí de Londres pra poder fazer faculdade, eu sabia que a saudade que eu iria sentir de Louis seria enorme, mas sentindo isso agora eu sei que é bem pior do que eu imaginei. O cheiro de Louis fazia falta, tudo fazia falta, até mesmo seu jeito teimoso que eu adorava e odiava ao mesmo tempo. E tudo bem que Louis pode parecer durão as vezes, mas por dentro ele é tão frágil quanto um bebê recém nascido.

E falando em bebê, Louis estava grávido quando sai de Londres, o que piorou ainda mais a situação, eu estava ligado com os dois, e até mesmo de longe eu conseguia sentir o bebê, mas desde ontem eu não sinto mais ele, talvez seja porque já faz um tempo que não vejo Louis. Mas isso estava me matando, ficar longe das duas pessoas que eu mais amo no mundo é muito difícil, e eu mal posso esperar para ver Louis no fim do mês.

---*---*---*---*---*---

*Narrador*

A escuridão tomou conta de Louis no momento em que a bala o atingiu, a sensação era de que seu corpo estava flutuando, estava vazio. Louis não havia sido atingido apenas por uma bala, ele havia sido atingido também por sentimentos de raiva, e claro, de tristeza ao mesmo tempo. Ele não foi apenas baleado, ele perdeu seu filho, seu bebê, que tinha apenas 6 meses. A bala acabou perfurando não só Louis como também seu bebê, matando uma alma inocente e pura, o sangue que estava no chão não era apenas do ômega.

Ao cair no chão, Louis já estava inconsistente, levado pela escuridão. Niall e Liam estavam desesperados, e enquanto Liam segurava Louis em seus braços, Niall correu atrás do atirador. Quando a polícia e a ambulância chegaram, o atirador foi preso, mas a atenção toda estava em Louis, os paramédicos queriam salvar o bebê que estava no ventre do ômega, mas já era tarde demais, o pequeno estava morto na barriga de Louis.

Ao chegarem no hospital Louis foi direto para a sala de cirurgia, todos continuavam com esperanças de que a criança estivesse viva. Infelizmente o bebê não sobreviveu, uma pobre criança que não havia nem nascido ainda, mas que todos já amavam, havia morrido sem nem ter conhecido o mundo. Mas Louis conseguiu sobreviver, o ômega estava desacordado na cama, e agora sem o barrigão de 7 meses, mas ninguém sabia quando ele iria acordar. Mas para Louis, várias coisas estavam acontecendo.

O ômega estava em um corredor escuro, ele estava apavorado, só o que ele queria era se vingar, ele estava triste e com raiva, e ele não parava de escutar um choro desesperado de um bebê ecoando pelo corredor. Louis estava se sentindo frágil, ele só queria seu alfa, mas ao mesmo tempo ele queria matar, não só o atirador, mas qualquer um que estivesse na sua frente corria o risco de levar uma facada no estômago. Menos seu alfa, Harry era o único que Louis queria abraçar no momento. O corredor era grande, e quando Louis finalmente viu uma luz, ele não conseguia chegar até ela, por mais que ele tentasse, ele não conseguia. O ômega estava cansado, e queria seu alfa agora.

[...]

Depois que Louis estava na sala de observação, Liam aproveitou para ligar para Harry, e depois de contar tudo que aconteceu o alfa estava desesperado, gritando e chorando do outro lado do telefone. Harry queria que tudo fosse mentira, que fosse tudo um pesadelo, mas não era, e ele não sabe o que fazer, seu filho havia sido morto dentro da barriga de Louis, e Louis, o seu ômega, estava em coma, e ninguém sabia quando ele ia acordar. Harry não pensou direito, ele apenas foi para o aeroporto e desesperado ele implorou por uma passagem no primeiro vôo disponível, ele presica ver seu ômega, precisa ficar ao lado dele.

Dentro do avião Harry continuava desesperado, mas a aeromoça conseguiu acalma-lo dando-lhe um remédio que Harry mesmo havia pedido, e assim Harry dormiu, mas seus pensamentos não saiam de Louis e seu bebê.

[...]

Enquanto isso Louis continuava desacordado. A luz no fim do corredor continuava sem chegar perto, Louis estava começando a desistir, mas ai ele escutou uma voz familiar, a voz de sua irmã, Lottie.

*Lottie*- Hey Lou - ela falava com uma voz chorosa - talvez você nem esteja me escutando, mas eu tirei todos do quarto para poder falar isso... eu sei que você pode estar triste, muito triste, afinal era seu filho, mas você precisa ser forte okay? Eu não sei se Harry vai conseguir continuar sem você... não sei se eu vou conseguir continuar sem você - uma lágrima descia por sua bochecha- Eu preciso de você Lou ... Niall também, e Liam também, então por favor, se você estiver querendo desistir, não faz isso, continua tentando, por Harry e por mim okay? Você precisa lutar Boo.

E assim Louis parou de ouvir a voz de sua irmã, e essa fala o motivou. Lottie estava triste, depois da morte de sua mãe ela não iria aguentar Louis indo embora também. Então ao conseguir se levantar Louis começou a correr o mais rápido que pode, vendo a luz chegando mais perto e mais perto. E finalmente ele consegue, depois de 2 dias, Louis finalmente acordou. O que não foi uma boa coisa

*LOUIS* - Ei... espera... POR QUE É QUE TEM AGULHAS EM MIM, PARA COM ISSO, VOCÊS QUEREM ME MATAR.

O ômega estava apavorado, o que eram todas aquelas agulhas e aquele tubo, acordar não foi uma ótima ideia, Louis começou a arrancar todas as agulhas e os tubos, tentaram segura-lo mas Louis era rápido, então ele saiu correndo pelo hospital, ele estava assustado, não sabia onde estava, não sabia quem eram as pessoas que gritavam seu nome... não sabia nem quem ele era.

---*---*---*---*---*---*---

Heeeeeeeey

Espero que tenham gostado e me perdoem por qualquer erro de gramática (De novo)

Prometo postar mais de agora em diante, estou de férias então vou ter mais tempo.

Beijos.