I'm Not Any Omega (L.S/ABO) (Concluída)

13. Talvez eu esteja enlouquecendo!!

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Oi meus amores, estou aqui no começo no capítulo para agradecer. Agradecer por que a fic I'm Not Any Omega chegou aos 14,6 K de visualizações. E eu juro pra vocês que quando eu comecei essa fic no ano passado (2016) eu pensava que ela não iria ter nem 500 views, porque eu achava a ideia da fic uma merda e também que eu escrevia muito mal (ainda acho isso).

E sim, eu comecei essa fic no ano passado, e olha só, já estamos quase em 2018. Eu comecei essa fic por bobeira mesmo, eu gostava da ideia de história ABO que eu tinha na mente, então comecei a escrever. E já vou logo avisando que eu adoro quando a história termina de um jeito ruim. A fic ta longe de acabar mas to deixando no ar.

E a fic é para ser focada nisso mesmo, a ideia de que Louis não é como os outros Ômegas se encaixa na história também, que é uma história diferente das outras, uma que não tem final feliz.(mas que acaba tendo parte 2 escrevi e sai correndo)

Enfim, espero que gostem e desculpem qualquer erro.

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*HARRY*

  Estava tudo uma merda. Quando eu finalmente achei que minha vida havia entrado nos eixos essa merda acontece, Louis é baleado e perde nosso bebê. Mas as coisas são sempre assim, quando achamos que tudo está bem, o universo vem e nos da uma forte tapa na cara, como se dissesse "ei vê se acorda pra realidade e para de olhar para as flores", então as merdas voltam a acontecer.

  Quando eu soube que Louis estava no hospital, eu tive que vir, ignorei o fato de ter que ir para a faculdade e voltei para Londres. Eu só queria ver meu ômega. Queria ver como ele estava e aconchegá-lo em meus braços, sabendo que ele estava mal por causa do bebê. Mas isso não aconteceu.

Eu estava no quarto, sentado em uma poltrona quando Louis acordou, eu pensei que finalmente poderia conversar com meu pequeno, mas não. Louis estava completamente assustado e nem se quer me viu lá. Nós tentamos segurá-lo quando ele saiu correndo, mas ele era rápido. Eu chamei seu nome e ele não ouviu, ou ouviu e estava assustado demais para prestar atenção nas coisas.

[...]

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*LOUIS*

Quando eu sai de dentro daquele hospital, eu simplesmente não sabia para onde ir, mas haviam várias pessoas correndo atrás de mim, e me chamando pelo nome, então eu voltei a correr, sem saber para onde iria, mas eu precisava fugir.

Eu corri pelo estacionamento do hospital, passando por vários carros estacionados e pessoas tentando entender o que estava acontecendo. Ao sair de lá, eu já não via mais ninguém correndo atrás de mim, mas eu ainda precisava de um lugar para ficar. Continuei andando pela cidade, mas as pessoas que passavam por mim, me olhavam estranho, e eu não estava gostando nada disso.

Entrei numa estrada de terra, que eu sei que iria me levar até uma cabana abandonada, eu lembro de ir para lá quase todo dia quando eu era criança, sempre com dois garotos, meus amigos de infância. Nós iamos de bicicleta até lá, então eu sentava numa cadeira de balanço na varanda e meus amigos no chão, então nós ficavamos lá, conversando e comendo qualquer besteira que algum deles pegava no armário de casa e enfiava na mochila.

Mas isso era estranho, eu lembro de coisas que fiz na minha infância, mas não lembro de coisas recentes. Eu sei que perdi meu bebê, sei que isso aconteceu porque alguém me baleou. Mas eu não lembro onde isso aconteceu, não lembro quem estava lá comigo ou como fui parar no hospital.

E o mais estranho de tudo, eu sei que tenho um alfa, apesar disso, eu não lembro dele, nem ao menos sei como é seu rosto. Eu devo ter batido minha cabeça e perdido a memória, mas isso já é demais. Eu lembro meu nome, lembro de minha família, mas não lembro quem ficou comigo depois que sai da casa dos meus pais, é como se tudo que fez com que eu me torna-se quem sou tivesse sumido de minha memória.

[...]

*NARRADOR*

Louis chegou na velha cabana abandonada, e quando entrou viu que ela não era tão ruim como parecia ser vendo de fora, só estava com muita poeira e bagunça de caixas e livros velhos, mas isso era fácil de ser arrumado. E Louis precisa arrumar, ele não tem outro lugar para ficar, não que ele lembre. Enquanto limpava, Louis começou a pensar. Pensar no seu filho e na pessoa que o matou. Se aquela pessoa não tivesse atirado nele, seu bebê estaria vivo e Louis iria se lembrar de tudo. Mas quem exatamente era essa pessoa.

Ao pensar nessas coisas, um intenso sentimento de raiva tomou conta de Louis, uma raiva mistura com tristeza. Isso fez Louis jogar uma caixa que estava em sua mão contra a parede enquanto gritava de raiva de chorava ao mesmo tempo. O omega dava socos contra a parede, gritava, jogava objetos contra a janela e a parede. A raiva que ele sentia pela pessoa que matou seu bebê causou isso. Ele queria matar essa pessoa, torturar e causar uma morte dolorosa, e ele estava confiante com isso, ele iria com toda certeza fazer isso.

Louis poderia estar ficando Louco na visão de outras pessoas, mas para ele, isso era o certo a fazer, e ele iria matar qualquer um que entrasse na sua frente para impedi-lo.

[...]

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*HARRY*

Niall– Como assim eles não entendem? Eram a porra de 8 pessoas correndo atrás dele, ele estava com medo e a porra de 8 enfermeiros correm atrás dele como leões atrás de servos.

Niall estava certo, os enfermeiros correram atrás de Louis e gritaram com ele, Louis estava assustado então isso foi uma péssima ideia.

Harry- Olha isso não importa mais, sim, foi uma péssima ideia, mas nós precisamos focar em encontra-lo, antes que ele acabe morto atropelado ou sei la.

Quando os enfermeiros voltaram e disseram que perderam ele, eu e Niall fomos correndo para o carro e eu comecei a dirigir sem rumo pela cidade. Niall gritava e chorava de desespero. Eu também estava desesperado por Louis ter sumido, mas eu também não queria apavorar ainda mais o garoto ao meu lado.

Nós paramos o carro algumas vezes em lugares que Louis poderia ter passado e perguntamos se alguém não tinha o visto. Afinal quem não veria um ômega com roupa de hospital passando.

Mas apesar de tudo, não conseguimos encontrar Louis, e eu também não fazia ideia de onde ele poderia estar, era como se eu estivesse começando a por em minha cabeça que eu nunca mais ia ver Louis, nunca mais ia ver o meu ômega.

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espero que tenham gostado desculpem se tiver algum erro, eu escrevi tudo hoje que mesmo e ja postei

votem no capítulo e comentem, porque eu gosto de ver seus comentários

O próximo capítulo vai sair depois do natal.