FAIXA 08 - sabotage

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FAIXA 08 - sabotage

As mãos dela estavam em cima de sua cabeça, o peso do copo dele a prendendo na cama, a língua quente passando pelo vale entre o final do pescoço e o início da clavícula, em movimentos que fizeram a pele arrepiar.

Odessa ergueu a coluna do colchão, procurando por mais, e sentiu-se frustrada quando ele abandonou aquela área.

Erik riu contra sua pele, o som percorrendo cada parte do seu corpo, como uma descarga elétrica.

As pontas dos dedos gelados escorregaram para debaixo da camiseta que usava, tocando a pele arrepiada da barriga, fazendo círculos suaves com o polegar depois.

Ele encostou a cabeça próximo ao seu peito. Sabia que podia sentir seu coração batendo violentamente, respondendo ao atentado que o jogador provocava à sua sanidade.

Labaredas de fogo subiram quando ele depositou um beijo no maxilar, próximo ao seus lábios, e foi se aproximando de sua boca, dolorosamente lento, a fazendo desejar mais ainda.

Ela odiava passar vontade.

Cansada daquele jogo, Odessa soltou as mãos do aperto dele, e avançou até o jogador.

Prendeu seus braços atrás da cabeça dele, capturando a boca em um beijo cheio de fome.

Durm engatou suas pernas as dela, quadril contra quadril, as mãos apertando sua cintura. Podia sentir cada parte do corpo dele contra o seu, a língua mergulhando fundo em sua boca, roubando seu ar.

Dessa vez, iria garantir que ele não fugisse. Estava de saco cheio de ter as coisas pela metade.

Mas Erik foi mais rápido, como se tivesse lido seus pensamentos. Ele quebrou o beijo, jogando seu corpo para o outro lado da cama, a respiração ruidosa, o peito descendo e subindo rapidamente.

Cai fora — ela disse entre dentes, raiva acima do desejo.

Ao seu lado, ele gargalhou.

— Estou falando sério, se não vai terminar o que começou, caí fora da minha cama. — Para provar que estava falando sério, chutou ele delicadamente.

O alemão emitiu um som de surpresa, mas pulou para fora da cama, procurando sua camiseta jogada no chão.

Blissova bem que tentou, mas não conseguiu desviar seus olhos para o corpo a sua frente.

Ele era esguio, forte e tinha tatuagens que a faziam querer traçar os contornos escuros com os dedos, desvendando os segredos que elas continham.

— Gostando da visão? — o jogador indagou, colocando lentamente a camiseta, os músculos dos braços e costas se flexionando no ato.

Seu cérebro levou alguns segundos para processar a pergunta.

— Até que você não é de se jogar fora — resmungou, dobrando os braços sob o peito.

Olhou para o celular, vendo que tinha alguns minutos na cama ainda até o despertador tocar.

Completamente vestido, Durm se aproximou sob o olhar mortal da cazaque.

— Vejo você de noite?

A luz do sol que entrava pela janela aberta do seu quarto, banhou o cabelo dele, a deixando com uma visão espetacular do sorriso de canto.

Odessa odiava o fato de não poder, simplesmente, arrancar as roupas dele e saciar todas as suas vontade ali mesmo.

Mal humorada, respondeu:

The Yellow and Black PlaylistWhere stories live. Discover now