Seguimos lado a lado a caminho do carro sem conseguir dar uma palavra, mas preciso criar coragem e enfrentar.
Ryan abre a porta sem sequer me olhar. Talvez esteja esperando para conversarmos com calma quando entrarmos porque aqui fora o frio está relativamente intimidador.
Após dar partida e pegar a via reta, ele me olha rapidamente, acho que me analisando.
— Vamos ter que viajar. Agora. O aneurisma de sua mãe rompeu após uma queda. — Ele me olha novamente. — Está sendo levada para São Paulo e precisa ser operada em menos de 48 horas, senão...
— Eu sei o que pode acontecer, não precisa repetir, por favor.
O pânico toma conta do meu sistema nervoso. Essa não! Eu suspiro com a cabeça dando voltas, fico gelada e o medo domina meu corpo, Não, não, não. Estremeço e tenho calafrios enquanto eu imagino o que está acontecendo
Quando um aneurisma se rompe deve ser tratado imediatamente, pois tem alto índice de uma nova ruptura nas primeiras 48 horas. E a segunda, é quase sempre fatal.
— Precisamos devolver o celular do Damon, urgente. Vamos passar rápido e depois você vai em casa pegar umas coisas e eu também
— Você vai comigo?
Ele balança a cabeça e eu pisco repentinamente com os olhos cheios de lágrimas.
— Obrigada, Ryan.
Ele sorri afetuosamente e segura minha mão.
— Se depender de mim, você já é minha cunhada.
— E você meu irmão.
Entrego o celular a ele com vontade de perguntar quem é Laila, mas sei que ele jamais dirá nada, sua lealdade é irritante.
Em pouco tempo estamos na mansão dos Damon's, mas percebo que entramos por trás. Ryan para, solta rápido do carro e vejo Ethan descendo as escadas de acesso à área interna da casa. Eles se encontram no caminho, conversam alguma coisa depois que o Ryan entrega-lhe o celular e ele começa a falar com alguém pelo telefone. Será que é com a tal Laila? Depois que Ethan desliga, eles conversam novamente e Ryan entra no Porsche que estava comigo.
O que estão fazendo? Por que o Ryan entrou no outro carro? Precisamos ir. Estou aparentemente anestesiada.
Tomo um enorme susto quando o Ethan entra, assume o volante fechando a porta ao seu lado e dando a partida sem me dirigir a palavra.
Descanso a cabeça no assento e respiro fundo porque não era o momento de nos reencontrarmos.
— Por favor, eu não quero brigar. Não agora.
— Normalmente, não sou eu quem brigo com você, Eleesa e você sabe muito bem.
— Tá. Tudo bem. Eu assumo a culpa. É tudo responsabilidade minha.
Meu tom é irônico. Ele vira-se para mim e antes que diga algo eu continuo.
— Só por um momento eu quero ter a ilusão de que tudo vai ficar bem. Que isso é só um pesadelo e que amanhã eu vou acordar.
— Vai ficar tudo bem.
Sua voz é calma.
— Por que você não me deixa sumir? Eu só queria ficar sozinha? Por que essa mania por controle? Regule sua organização não a mim.
— Com dois celulares, Eleesa, pode apostar que não precisa ser nenhum agente secreto para lhe encontrar. Da próxima vez é só jogar os aparelhos fora. É melhor eu nem dar ideia.
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❤ FELICIDADE AO ACASO ®️ - Reescrevendo
Любовные романыPLÁGIO É CRIME ⚠️ 📝 NÃO É DEGUSTAÇÃO OBS. Encontra-se em Revisão Assim que cada capítulo for revisado, será repostado novamente. 🔞 ATENÇÃO! CONTEM CENAS ERÓTICAS Eleesa Coimbra Wallacce, 23 anos, vive em Denver no Colorado (USA). Re...