❤ FELICIDADE AO ACASO ®️ - Reescrevendo

Capítulo 34

Enquanto isso...

Ele está enfurecido porque acabou de se livrar de uma perseguição com a polícia depois de garantirem que ninguém ia lhe reconhecer, mas para sua sorte estava de moto e a polícia não é capaz de alcançar o velocímetro de duas rodas.

Ele para e toma um fôlego. Resolve ligar para quem está no comando. Max Andrade.

— Já disse para não me ligar.

— Ah, que se foda. Por pouco não me pegaram, sabia? Por sorte eram uns bando de tira cascão me perseguindo.

— Vão foder com você se não cuidar de sumir do rastro.

— Que porra foi aquela? Tu disse que ninguém ia me reconhecer.

— Eu sei... Como eu podia imaginar que eles iam usar um programa de reconhecimento facial. — Ele bufa. — O Damon está ficando mais esperto do que eu esperava. Preciso abrir o olho.

— Ele é mais esperto do que você, seu otário. Ele vai acabar te descobrindo. Ainda não sacou?

— Não antes de eu acabar com a alegria dele. Mas bem que você merecia ser pego, seu idiota. Por que não pisou no acelerador com gosto e esmagou aquele..., saco de merda?

— Que eu saiba a intenção não era essa.

Max não está em Denver propositalmente para que não ligasse o acontecido à sua pessoa.

— Nem a porra daquele sequestro você fez direito...

— Eu não vou fazer nada com a Leesa já...

— Não parece, porque quase acabou com a cara dela.

— Eu..., tava sem pó..., tava nervoso. Não vai mais acontecer.

— Eu é que não vou admitir que toquem mais num fio de cabelo dela. A próxima vez que você fizer isso de novo ou receber ordens de outra pessoa que não seja eu... Você vai se arrepender de ter nascido. Já dei o meu recado.

— Tá. Já recebi o recado, tá ligado?

Max está furioso porque a Melissa passou por cima de suas ordens e mudou toda a logística do plano do sequestro.

— Não vai mais nem olhar feio para a Eleesa. Entendeu?

— Não vou. Já disse. Mas acho bom não me pegarem, porque se isso acontecer..., eu solto tudo o que eu sei.

— O quê? Sabe o quê? Você não sabe de nada... Esquece o que você sabe, para o seu próprio bem. Vai logo que meu pessoal está esperando por você no galpão. Tem uma boa quantia lá e vê se some. Vamos ter que dar uma parada por um tempo. É melhor.

— É isso que eu vou fazer. Já dei o meu recado.

— Já recebi o seu recado.

Eleesa...

Estou sozinha sentada em uma sala de espera, com a cabeça baixa e olhos fechados, pensando..., não, na verdade rezando para que esse pesadelo passe logo. Meu mundo mais uma vez estava chacoalhando sem pena e tenho a impressão de que vou cair a qualquer hora em um abismo sem ter como me segurar, mas preciso ser forte para absorver todo e qualquer impacto.

O que eu estou pensando, meu Deus? Na verdade acho que nem estou raciocinando direito.

Deus, por favor, faça com que ele fique bem.

Fico murmurando orações em pensamento.

Ouvi a porta se abrir e passos largos se aproximarem. Levantei a vista, mas não acreditei no que estava vendo — lá estava ela, em pé de braços cruzados e aparentemente, apreensiva.