Capítulo 3

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Romeu: O prazer é todo meu, Mia. – apertou a mão dela e deu um beijo. – Quer ajuda com a menina? – apontou Clara. – É sua filha? – se fez de idiota, afinal sabia que aquela pirralha era filha da gorducha.

Clara: Não, ela é minha madrinha. – disse, espevitada.

Romeu: Eu jurava que era muda. – ele ergueu a sobrancelha e Clara lhe deu a língua.

Mia: Não, é que ela fala pouco mesmo. – mentiu, repreendendo a criança com os olhos. – Mas não preciso de ajuda não. – riu. – Foi um prazer Romeu, até mais. – e saiu.


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Em casa, Diego estava bebendo feito um louco. Queria esquecer Roberta por alguns momentos e a bebida era a melhor coisa pra isso. Sabia que ela odiava que ele bebesse, mas que se danasse.

Tomás: Cara você está maluco? – dizia olhando o amigo. – O que deu em você Diego? Está doente ou o que?

Diego: Não Tomás. – rolou os olhos. – Eu só descobri que a Roberta não me ama mais. – bebendo outro gole de uísque. – Não me ama. – limpando a boca.

Giovanni: Ai Diego, você está viajando. – rolou os olhos. – Sabe que a Chucky morre por você seu mané. – dando um pedala no loiro.

Diego: Sim, mas não é nada como antes! – esclareceu, enraivecido. – Ela não quer mais ter relações comigo. – pôs a mão no rosto e tomou outro gole de sua bebida. – Isso é muito grave e eu estou enlouquecendo!

Tomás: Cara é só uma fase, logo passa. – tentou tranquilizá-lo.

Diego: Não... – suspirou. – Ela tem que entender como me deixa mal essa sua atitude. – esclareceu. – Eu briguei com ela e tenho que permanecer firme pelo menos até amanhã. – deu outro gole e fechou os olhos.

Os amigos negaram com a cabeça, Diego estava muito mal mesmo. Mas era da cabeça. Uma bruxa ri alto, todos se assustam menos o loiro, que abriu os olhos e aparou o celular.

Diego: É o meu celular. – ele riu. – Não precisam botar um ovo ou se borrar. – rolou os olhos.

Giovanni: Cara que toque é esse? – disse perplexo.

Diego: Ai Giovanni não enche! – fez uma cara feia e olhou no visor. – É a Roberta, será que eu atendo? – olhou os amigos.

Tomás: Vai em frente cara! – Diego atendeu.

Diego: Fala Roberta? – disse, franzindo a testa.

Roberta: Qual é o problema Diego? – ela perguntou, mordendo o lábio. – Porque você está me tratando assim monstrinho?

Diego: Olha Roberta, me perdoa sim? – ele coçou a nuca, não conseguiria continuar brigado, não sabendo que ela estava mal. Era um boboca mesmo. Os amigos riram disfarçados. – Eu não deveria ter te tratado daquele jeito, mas eu preciso espairecer.

Roberta: Amor, eu sei que a nossa relação está difícil, mas eu realmente não sei o que está acontecendo. – ela fungou, sentando na cama, entretanto só ouviu silêncio do outro lado da linha. Respirou fundo e resolveu perguntar de uma vez o que queria. – Você está pensando em terminar é? – perguntou com um nó na garganta.

Diego: Claro que não meu amor. – ele fechou os olhos e pôs a mão na cabeça. – Eu só preciso me acalmar um pouco. Não pensa nisso tá? – acalmou-a. – Eu te amo.

Roberta: Eu também te amo. – soltou um pequeno sorriso. – Amanhã você vem me buscar?

Diego: Talvez sim, mas ainda não sei amor. – ele olhou os amigos. – Agora eu vou ter que desligar.

Amor RebeldeDonde viven las historias. Descúbrelo ahora