Capítulo 31

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Mia: Então vamos, assim eu me distraio. – olhou a gordinha. – E então? Vamos Celina?

Celina: Não vai dar amiga, eu tenho compromisso. – mordeu o lábio, penosa. – Mas se divirtam! – piscou.

Mia: Certo, mas da próxima você não nos escapa! – sorrindo de lado, Celina riu. 

Celina: Entendi. – olhou a filha. – Se despeça delas, Clara! 

Clara se despediu de todas e saiu junto com a mãe. Mia e Vicky também se retiraram para se arrumarem para sair.


No apartamento dos meninos a campainha toca.

Miguel: Giovanni atende a porta! – pediu, gritando do banheiro. 

Giovanni: Tudo é o Giovanni! – mesmo resmungando, levanta e vai abrir. – Chucky? – disse surpreso ao ver a ruiva por ali. 

Roberta: Não, o papai Noel que veio mais cedo esse ano! – debochou irônica. 

Giovanni: Por favor, não me mate! – pôs a mão no rosto. – Eu nem sou tão amigo dele, nós só nos falamos. – tosco enquanto ajoelhava na frente dela. 

Roberta: Deixa de ser idiota Giovanni! – rolou os olhos. – Levanta daí! – ajudando ele a levantar. – Eu preciso conversar com o Diego, ele está em casa?

Giovanni: Ele está no quarto. – contou, desconfiado. – Mas está dormindo. – enfatizou.

Roberta: Eu vou falar com ele. – vai andando. 

Giovanni: Roberta?! – chamou roendo a unha. Ela se virou. – Não vai matar ele certo?

Roberta revirou os olhos e saiu, quando chegou à porta do quarto dele já sentia o cheiro da loção pós-barba que ela adorava. 

Roberta: Ah que cheirinho bom. – sorrindo e entrando, quase tem um enfarto com a cena que vê, ele estava só de cueca samba-canção, deitado de peito pra baixo, com os cabelos bagunçados. Bateu uma vontade de apertar a bunda dele. – Não Robertinha, você não pode apertar, você veio conversar e é isso que você vai fazer. – abaixou se segurando e começou a acariciar os cachinhos dele. – Diego? Diego acorda! – o cutucou. – Diego?– cheirando o rosto dele. – Acorda. – ele começou a se mexer na cama e vai acordando aos poucos, quando ele acorda e a vê, pensa que é um sonho e sorri, quando vê que é real, dá um pulo na cama. 

Diego: Roberta? – assustado. – O que aconteceu? – sentando na cama de repente. – O que está fazendo aqui?

Roberta: Não aconteceu nada, eu só vim conversar com você. – explicou, sentando ao lado dele.

Diego: Sobre o que? – ainda confuso. – Sobre ontem? – ele soltou o ar e a viu assentir.

Roberta: Eu queria me desculpar com você pelo que eu falei ontem. – de cabeça baixa. 

Diego: O que? – ele arregalou os olhos, sem acreditar no que estava ouvindo. – Você está se desculpando comigo? – ela assentiu, com os olhos cheios de lágrimas. – Não, não chora pequena. – a fazendo sentar do lado dele. – Eu é que tenho que pedir perdão pelo que eu disse. – tocou a bochecha dela, com a ponta dos dedos. – Você me perdoa?

Roberta: Sim, você só fez o que fez porque eu te provoquei. – ainda chorando. – Eu só faço besteira. – o abraça forte. – Diego, eu ainda não me recuperei da perca do bebê e isso ainda me dói muito. – soluçou. – Eu acho que é por isso que eu fico agindo assim, procurando em todo o mundo o culpado pela perca do meu filho. – chorando mais. – Sendo que a única culpada sou eu mesma.

Amor RebeldeWhere stories live. Discover now