Capítulo 16

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Erica: Socorro! – se debatendo. – Alguém tira essa mulher de cima de mim! – Roberta ria e se divertia com o desespero daquela vagabunda. 

Sonhava acordada com esse dia. Deu outro tapa com muito gosto na cara da pilantra.

Roberta: Cala a boca filhinha! – deu um murro. 

Todos estavam rindo, aplaudindo, vaiando. Erica pensou em acertar Roberta, mas a ruiva esquivou e devolveu o pontapé. Miguel e Diego afastaram as duas com facilidade.

Diego: Roberta já chega! – segurando a cintura dela. 

Roberta: Está defendendo a sua amantezinha é? – sorriu com amargura. – Você não presta mesmo Diego! – indagou e Alma apareceu.

Alma: Meu Deus, o que aconteceu com essa moça? – vendo Erica jogada no chão, toda espocada.

Erica: Essa maluca me bateu! – gemeu, apontando Roberta.

Roberta: Bati mesmo! – cuspiu. – Isso é para você aprender a não se meter com homens comprometidos. – olhou a mãe, respirando com dificuldade. – O Diego me traiu com essa vadia mamãe! – Alma arregalou os olhos.

Diego: Roberta se acalma! – pediu, temeroso.

Roberta: Eu não vou me acalmar... – é interrompida por uma cólica aguda. – Ai. – gemeu colocando a mão na barriga. – Ai. – mordeu o lábio.

Diego: Roberta viu o que você fez? – ele se apavorou ao ver a expressão dela.

Alma: O que está acontecendo minha filha? – perguntou assustada.

Erica: Bem feito! – satisfeita. – Maluca ignorante! – sentindo dores por todo o corpo.

Roberta: Ai mamãe, o meu bebê! – chorosa, Erica arregalou os olhos. – Ai me ajuda mãe! – começando a chorar, pela dor intensa que sentia. 

Diego: Calma meu amor, eu te levo. – ele coçou a nuca, preocupado.

Roberta: Me solta Diego! – gritou e ele se afastou.

Erica: Mas que bebê? – confusa. – Não vai me dizer que você está grávida? – perguntou com certa irritação. Não era possível.

Roberta: Ah sua puta! – voltou a pegar Erica pelos cabelos, que gritou. – Eu quero você fora daqui! – foi puxando a outra em direção a saída.

Diego: Roberta! Por favor, para! – dizia desesperado, Roberta não podia passar nervoso daquela forma.

Roberta: Para de defender essa vagabunda, Diego! – chorando de dor.

Diego: Roberta eu não estou defendendo ela! Eu só não quero que aconteça nada com o meu filho! – explicava.

Roberta: Eu não sei como eu tive coragem de me deitar com você depois de ter dormido com essa infeliz! – ignorando o que ele tinha dito. – Ai! – colocando uma das mãos na barriga.

Diego: Roberta, por favor! – pedia. – Por tudo o que é mais sagrado, para com isso! – já chorava. – Eu não quero que você perca o bebê!

Roberta não ligava para o que ele dizia, levava Erica como se fosse uma boneca pelos cabelos. A mesma gritava e a xingava de todos os nomes possíveis e impossíveis. Ao atravessarem o portão, ela joga Erica para fora, como um saco de lixo.

Roberta: Pronto. – cuspiu, batendo as mãos, como se estivesses sujas. – Daqui pra fora pode se esfregar com quem quiser, mas dentro da minha casa não! – deu um último chute em Erica e voltou para dentro. 

Todos a aplaudiram, vaiaram e deram risadas da vítima que ficou com mais ódio de Roberta.

Erica: Você vai me pagar caro por isso Roberta! – falando pra si mesma enquanto todos riam dela.

Amor RebeldeUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum