Capítulo 37

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Roberta: Ai mamãe, se a senhora é pirada isso não é problema de ninguém, ok? – se levantando. – Agora se nos dão licença, queremos voltar com o nosso jogo. – apontando a porta. 

Alma: Vocês voltaram? – perguntou esperançosa, antes de sair.

Roberta: Não mamãe! – enfatizou.

Alma: Tudo bem, filhinha. – deu um sorriso amarelo junto com Mabel. – Se cuidem e não encomendem outro netinho pra gente!

Roberta: Não se preocupem. – piscou as varrendo. – Tchauzinho!

Mabel: Juízo os dois. – sai junto com as outras. 

Roberta: Meu Deus! – bufando, enquanto fechava a porta. – A minha mãe quer me matar de vergonha.

Diego: Esqueceu que a mamãe também estava junto? – rolou os olhos. – Esse negócio de ser filho único é triste.

Roberta: Mas e os seus irmãos? – ergueu a sobrancelha. 

Diego: São por parte de pai, mamãe só tem a mim de filho. – sorriu de lado, arrumando o jogo.

Roberta: Pensar que eu já fui filha única, dá toda a razão aquela velha frase que diz eu era feliz e não sabia. – sorrindo e fazendo-o sorrir também. 

Diego: Quem te entende...

Roberta: Mas e aí? – comeu outra colherada de brigadeiro. – Como ficou a história do comercial?

Diego: A pré-estreia vai ser semana que vem. – apertando o nariz dela. – Você foi perfeita princesa. 

Roberta: Tirando o boiola histérico e o Felipe, e obvio, o fato de sair sem roupa, foi legal.

Diego: Você é perfeita com ou sem roupa, é claro que sem é melhor. – mordeu o lábio.

Roberta: Tarado. – dando um pedala nele, que riu. – Onde vai ser a festa de pré-estreia?

Diego: Na Terminus Night.

Roberta: Nossa aquela boate é tudo de bom. – ergueu a sobrancelha. – Posso convidar quem eu quiser?

Diego: Cada um vai poder levar dois convidados.

Roberta: Nem sei quem eu vou levar. – pensativa. – Enquanto eu penso, vamos continuar jogando que eu ainda não te dei a surra que eu prometi! – voltando a sua posição de jogo.

Diego: Estou pagando para ver! – lhe olhou irônico e continuaram jogando. 


Mia estava lendo uma revista quando a campainha tocou, levantou preguiçosamente e foi abrir a porta, rolou os olhos ao ver Miguel.

Mia: O que faz aqui? – cruzou os braços.

Miguel: Mia, vamos conversar. – pediu.

Mia: Eu não quero conversar com você! – bufou.

Miguel: Mia, para com isso! – ele o olhava, com a expressão piedosa. – Eu te amo tanto minha loirinha, nada e nem ninguém me importa mais. – é interrompido pelo toque do seu celular.

Mia: Não vai atender o celular? – apontou debochada.

Miguel: Não, como eu dizia a mim só interessa você! – enfatizou.

Mia: Vamos logo, atende isso Miguel, o toque é horrível. – ela rolou os olhos, virando as costas. 

Miguel: Não vou atender! – ele dizia decidido.

Mia: Me dá isso daqui! – enfia a mão no bolso dele e pega o celular, vê quem é seu rosto desfalece. – Mi. – mostrando o nome no aparelho e dando ênfase ao modo carinhoso como ele a chamava. 

Amor RebeldeOnde histórias criam vida. Descubra agora