Capítulo 24

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Martin: Erva abortiva? – disse sem compreender. – Como assim? Ela abortou de propósito? – exasperado.

Alma: Não pode ser! – disse a Martin, em seguida se virou para o ex-genro. – Minha filha não seria capaz de matar o próprio filho, Diego!

Diego: Eu sei que não Alma. – ele deixou claro. – Provavelmente, ela as tomou por engano.

Franco: Mas você já disse isso a ela?

Diego: Não, eu não vou incomodá-la com isso. – negou com a cabeça. – Eu quero que ela fique bem, depois falamos disso.

Marina: É realmente o melhor a se fazer. – analisou.

Mabel: Você está se saindo muito bem filho. – sorrindo e abraçando o filho pelas costas. – Está mantendo tudo sob controle.

Alejandro: É Diego, está se saindo melhor do que esperávamos. – disse orgulhoso do enteado.  

Diego: Valeu. – tentou sorrir. – Eu tenho que fazer com que a Roberta tenha uma base, que se sinta segura. É isso que eu quero.

Alma: Ainda bem que a minha rainha tem um ex desses. – sorrindo encantada. 

Diego sentiu o coração apertar quando lembrou que para Roberta ele era apenas o ex namorado, mas não deixou ninguém perceber e sorriu.

Diego: Onde estão os outros?

Mabel: Foram comer algo. – disse e o encarou. – E você, meu filho? Não vai comer nada? – perguntou, preocupada. 

Diego: Não sinto fome alguma mamãe. – pôs a mão no bolso e a mãe o olhou, repreensiva. – Mas pra te deixar tranquila, eu vou tomar um café ok? – beijou a testa dela, que assentiu satisfeita. – Com licença. – se afastou e os outros ficaram conversando enquanto esperavam Roberta acordar.


Em outro lugar, Erica estava na cama com Felipe, ambos sem roupa.  

Erica: Nossa o que foi isso no seu olho? – disse assim que notou o arroxeado.

Felipe: E você só veio perceber agora? – perguntou, bolado.

Erica: Foi. – deu de ombros. – Estávamos fazendo coisas bem mais interessantes, e com essa confusão toda estava meio que avoada, mas me diz, o que foi isso?

Felipe: O veado do Diego me acertou um muro lá no hospital! – falou enraivecido. 

Erica: Ele não é veado. – disse rindo. – Mas não é mesmo. – ele rolou os olhos. – Mas vem cá Felipe, você acha que a Michelle está zangada comigo?

Felipe: Eu acho que sim. – deu de ombros. – E o que tem se ela estiver? – acendeu um cigarro.

Erica: Eu e a Michelle somos muito amigas, somos como irmãs! – disse óbvia.

Felipe: Eu acho que a sua "irmã" – fez aspas com os dedos. – Não está muito afim de uma irmã assassina não. – zombou gargalhando.

Erica: Eu não sou assassina Felipe, quem colocou as ervas foi você! – bateu no peito dele.

Felipe: Que seja, mas o cérebro foi você! – debochou, ainda rindo e continuaram nisso até dormirem.


Enquanto isso no hospital, Diego estava pensativo a respeito das ervas.

Diego: O que será que a Roberta tomou? – pensava. Isso estava martelando a sua cabeça desde a hora que o doutor falou com ele, mas foi interrompido por Miguel.

Miguel: Diego, eu já estou indo pra casa. – se aproximou triste.

Diego: O que foi Miguel? – notando a expressão abatida do moreno. – Está tudo bem?

Amor RebeldeOnde histórias criam vida. Descubra agora