Capítulo 25

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Roberta: Quer dizer que essa maldita reunião é mais importante pra você do que eu? – perguntou, o analisando.

Diego: Você já se esqueceu que não temos mais nada? – perguntou, erguendo a sobrancelha. – Como você mesma disse ha algum tempo, a única coisa que nos unia era o nosso filho.

Roberta: Ah é tem razão. – disse de maneira amargurada. – Agora você tem a sua puta não é? – deu um sorrisinho falso.

Diego: Acho que você não tem nada com isso. – ele disse debochado. – Até porque também tem seu babaca. 

Felipe: Ei, você não vai ficar aqui irritando a minha mina! – se interpôs, irritado.

Diego: Cala a boca seu merda. – disse com raiva. – E não se mete na nossa discussão!

Roberta: Pois é Dieguinho. – ela dizia, com mágoa. – Você tem razão, agora que o bebê morreu, não temos mais nada a ver um com o outro.

Diego: Morreu ou você se livrou dele? – acusou, vermelho.

Roberta: Como assim? – franziu o cenho, sem entender.

Diego: Os seus exames mostraram uma quantidade bem generosa de erva abortiva no seu estômago.

Felipe engoliu o seco. 

Roberta: O QUE? – ela berrou completamente branca. – ERVA ABORTIVA?

Diego: Isso aí minha querida. – cruzou os braços. – Você ingeriu ervas abortivas, muito bem ingerido, inclusive.

Roberta: Não estou entendendo Diego. – ela falou completamente confusa, seu coração batia forte. – Está falando do que?

Diego: Eu quero que me responda com sinceridade Roberta. – a analisou, ela parecia arrasada. – Você tomou essas ervas de propósito para matar o meu filho?

Roberta: MAS É CLARO QUE NÃO ESTÚPIDO! – ela se descontrolou. – COMO PODE PENSAR QUE EU MATARIA MEU PRÓPRIO FILHO? – berrou com raiva. Como ele podia pensar que ela seria capaz de uma coisa daquelas? 

Felipe: Bom, eu estou indo... – disse, tentando sair fora daquele assunto.

Diego: Você fica bem aqui. – segurando na gola da blusa dele. – Se você não tomou de propósito... Então alguém colocou para você tomar. – encarando Felipe. 

Felipe: O que está querendo dizer com isso? – perguntou, de maneira agressiva.

Diego: O que você tomou ou comeu antes de sentir dor? – perguntou a Roberta que olhava as mãos. – FALA ROBERTA! – nervoso, fazendo-a dar um pulo.

Roberta: Eu bebi algumas bebidas e você pode ir abaixando o tom de voz que eu não sou surda! – disse com a expressão enraivecida.

Diego: Não me peça calma, ok? – ele fechou os olhos. – Eu já aguentei isso entalado aqui, desde quando você estava no hospital! Agora é a hora de pôr as cartas na mesa.

Roberta: E porque não me disse? – ela cruzou os braços, irritada por ele não ter lhe contado a respeito. – Eu tinha o direito de saber.

Diego: Achei melhor não falar nada pra você, pelo menos até que se sentisse melhor. – acariciou os cabelos de maneira nervosa.

Roberta: Eu não acredito que isso está acontecendo comigo. – disse começando a chorar, não era possível que seu filho tivesse morrido por irresponsabilidade sua. Aquilo era péssimo, estava se sentindo muito mal.

Diego: Você ainda não me respondeu. – frisou.

Roberta: Responder o que Diego? 

Diego: Responder o que você andou tomando! – rolou os olhos. – O que mais?

Amor RebeldeWhere stories live. Discover now