KILLER → Kim Taehyung

> Cap 36 <

Peguei o táxi e pedi para que me levasse a certo ponto da estrada mais afastada de Seoul, eu confesso que estava nervoso e pedia para que fosse mais rápido a todo instante, Adam é capaz do impossível para conseguir oque quiser.
Pedi ao homen que esperasse e adentrei na floresta. Chegando em minha casa a vejo completamente revirada, porém isso não era importante, eu precisava achar S/N e já sabia onde encontra-la. No fundo eu tinha certeza que ele não a deixaria imune, pois ela sabe demais. Uma chamada de Namjoom é recebida e eu a atendo.

-- cadê você? -- o escuto

-- me espere na sua antiga casa... dessa vez esteja realmente sozinho Hyung -- desliguei sem uma resposta.

Arrumei armas em minha mochila, inúteis, eu não sabia como matar um demônio.

Sal grosso! Pego bastante, isso o impedirá por algum tempo.

Sai as pressas e entrei no táxi como um vulto, dando o endereço ao motorista. Eu não me perdoaria se algo acontecesse a ela.

•●•

Eu não gostava nem um pouco desse bairro.

-- Finalmente -- disse Nam ao me ver saindo do carro -- me parece atorduado -- riu

-- Não enche Namjoom --

-- pegando a namorada de um delegado -- seu tom era malicioso.

-- eles não são mais nada, oque tive-mos não foi algo de momento --

-- Quem é você? -- revirei os olhos -- me explique oque vamos fazer Hyung -- eu não era mais velho que ele, porém me chamava assim desde que nos conhecemos.

-- Aquele cara, é um demônio --

-- demônio? Tipo os de filmes --

-- talvez --

-- E, eu sou o Tal killer -- disse com tédio

-- Isso é sério? --

Virei-me e segui caminho logo sendo acompanhado por ele.

-- Sabe que preciso prende-lo certo? --

-- Você não faria isso... Pense agora em S/N. Aliás, não está aqui a trabalho --

-- Ok -- começou -- vamos dizer que demônios existem, como acabamos com ele? --

-- Não Faço idéia --

-- Você é louco? -- dei de ombros.

Vejo o grande portão e para Paro já chegando em meu destino. Aquele velho galpão em onde "treinei" para ser quem sou hoje.

-- Namjoom pegue -- lhe estendi um pote com bastante sal -- precisamos fazer com que ele entre em um círculo feito com sal -- concordou, não deixarei que Adam saía ileso -- venha comigo, conheço uma entrada pelos fundos --

{N.P. S/N}

Eu não sabia em que local estava, era pouco iluminado. Não podia me mover, minhas mãos estavam pressas atrás da cadeira onde estava sentada.

-- não diga que não avisei -- olhei a minha frente e só depois de chegar mais perto vi Adam ali

-- Filho da... --

-- Fique calma, vai passar logo --

Não entendi oque quis dizer, mas pegou um bisturi e eu já temia o pior. Porém sem lógica alguma ele cortou seu próprio pulso fazendo um corte profundo que pelo visto não o abalava.
Pegou um copo em uma mesinha ao seu lado e pois embaixo de seu sangramento, fechou a mão e apertou, observando o líquido escorrer.

-- vou por uma grande quantia, parece está com sede --