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💫Capítulo Sete💫

Pov's Jungkook

Já fazia mais ou menos duas horas que eu estava naquela delegacia, sabia disso por causa do relógio com barulho irritante que tinha na parede à minha frente.

Meus pensamentos estavam todos voltados para o Jimin, se aquele cara tentasse algo novamente... Jimin não teria por quem chamar, e tenho certeza que por mais que os outros vizinhos ouvissem, não iriam ajudar porque são egoístas, só não mais que o desgraçado do primo do Jimin.

– Bom garoto, vamos começar o interrogatório. – O delegado se senta em sua cadeira, provavelmente desinteressado, era notável.

– Você tem que acreditar em mim! Aquele homem faz mal ao Jimin, ele bate nele, ele maltrata ele, acredite!

– Primeiro, abaixe o seu tom de voz, segundo, você tem provas contra isso?

– Quanto ele te paga hein!? – Digo já alterado. – Você viu muito bem! Acho que deveria ser mais profissional na porra do seu trabalho, vocês são um bando de incompetentes!

– Já chega seu insolente! Prendam ele!

– Calma, calma! Eu tenho direito à uma ligação pelo menos? – Falo um pouco desesperado.

– Eu não deveria deixar você fazer isso, mas faça isto rápido. – Ele faz um sinal com a cabeça para um dos policiais.

O policial segura no meu braço fazendo eu me levantar da cadeira e me leva ao telefone.

– Vai NamJoon... Não me deixa na mão. – Suspiro nervoso, era a minha única chance.

– A-alô? Jungkook?

Ele atende a ligação meio ofegante... Suspeito.

– NamJoon tem como você vim na delegacia agora? É que eu tô preso e-

– Preso!? Moleque aonde você se meteu?

– Vem logo tá? Eu vou te explicar mas não vá pensar que eu fiz algo errado, pois é muito pelo contrário.

– Ok, chego ai em alguns minutos porque eu ainda não go-... Esquece, estou à caminho.

Rio baixo, parece que minhas conclusões estavam certas.

{…}

Depois de esperar impaciente mais de meia hora, finalmente NamJoon chega, acompanhado por um cara.

– Aish... Por que demorou? – Reclamo.

– Ah, é que... Eu estava fazendo algumas coisas... – Diz passando as mãos atrás da cabeça, meio sem graça.

– Hum... Estou vendo claramente por esse chupão no pescoço. – Rio baixo.

– Idiota... Deixa eu ir logo resolver essa merda que você se envolveu, quero saber de tudo depois.

Ele entra na sala do delegado e eu fico esperando do lado de fora, com uma algema prendendo minha mão na cadeira. Provavelmente ele iria pagar a fiança para que eu saísse dali.