4ºCapítulo

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O caminho para minha casa é bastante solitário, mas eu não gosto de ter companhia.

Estava completamente distraído a andar, quando uma mulher veio ter comigo:

- Desculpe, pode ajudar-me? É que estou perdida.

A minha respiração começou a descompassar. Ela estava morta de medo, por isso, o coração dela estava a bombear sangue muito depressa. Aquilo estava a deixar-me louco. Inclinei-me sobre mim mesmo na esperança de apagar o desejo de sangue da minha mente. Tarefa impossível.

- Vem comigo e fica caladinha. Se tentas correr ou gritar, mato-te antes do previsto- agarrei-lhe no braço e arrastei-a até minha casa.

Quando lá chegámos, em vez do caminho habitual que costumo fazer, desci até ás catacumbas.

Atirei a mulher para dentro da cela e fechei-a:

- Porque é que me estás a raptar? Que mal é que eu te fiz?- ela tremia por todo o lado.

- Teres medo. Foi o maior erro que tu cometeste na tua vida: teres medo ao lado de uma pessoa como eu.

- O que é que tu és?

- Sou algo com que tu nunca sonhaste, nem nos teus piores pesadelos- ri-me e mostrei-lhe as presas.

Ela começou a afastar-se, até que chegou á parede do fundo da cela. Ela pensava que ia conseguir sair dali, mas estava tão enganada. Dali, só iria sair para a minha fogueira, depois de lhe beber o sangue:

- Tenho que sair. Já sabes... Ao minimo grito, tens a garganta cortada- ela acenou que sim e eu sai, fechando a porta das catacumbas atrás de mim.

Subi até ao meu quarto. O luar iluminava a divisão, olhei para a lua e uma pergunta veio até á minha mete: Onde estaria a Alicia?

Abanei a cabeça para tentar desvanecer esse pensamento.

Peguei na t-shirt preta que estava em cima da cama e vesti-a, voltando a descer para as catacumbas.

A rapariga tentava esconder-se de mim a todo o custo:

- Voltei! Tiveste saudades minhas?- peguei nela pelos cabelos e empurrei-a contra a parede.

- Não me mates, por favor!

- Querida, já vens tarde, esse era o meu objetivo desde o inicio. Matar-te.

Coloquei-a na mesa e prendi o corpo dela entre as minhas pernas para que não tentasse fugir.

Mordi-a e ela gritou:

- Os teus gritos só fazem ter mais vontade de te matar.

Suguei-lhe o sangue até á última gota, limpei os restos de sangue com a língua e meti o corpo na arrecadação para depois o limpar.

Quando estava a sair, o Liam apareceu á minha frente:

- Tu estás descontrolado,Malik. Alguém tem que te parar.

Senti uma coisa a espetar-se na minha pele e tudo se tornou escuridão.

Fear of BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora