O caminho para minha casa é bastante solitário, mas eu não gosto de ter companhia.
Estava completamente distraído a andar, quando uma mulher veio ter comigo:
- Desculpe, pode ajudar-me? É que estou perdida.
A minha respiração começou a descompassar. Ela estava morta de medo, por isso, o coração dela estava a bombear sangue muito depressa. Aquilo estava a deixar-me louco. Inclinei-me sobre mim mesmo na esperança de apagar o desejo de sangue da minha mente. Tarefa impossível.
- Vem comigo e fica caladinha. Se tentas correr ou gritar, mato-te antes do previsto- agarrei-lhe no braço e arrastei-a até minha casa.
Quando lá chegámos, em vez do caminho habitual que costumo fazer, desci até ás catacumbas.
Atirei a mulher para dentro da cela e fechei-a:
- Porque é que me estás a raptar? Que mal é que eu te fiz?- ela tremia por todo o lado.
- Teres medo. Foi o maior erro que tu cometeste na tua vida: teres medo ao lado de uma pessoa como eu.
- O que é que tu és?
- Sou algo com que tu nunca sonhaste, nem nos teus piores pesadelos- ri-me e mostrei-lhe as presas.
Ela começou a afastar-se, até que chegou á parede do fundo da cela. Ela pensava que ia conseguir sair dali, mas estava tão enganada. Dali, só iria sair para a minha fogueira, depois de lhe beber o sangue:
- Tenho que sair. Já sabes... Ao minimo grito, tens a garganta cortada- ela acenou que sim e eu sai, fechando a porta das catacumbas atrás de mim.
Subi até ao meu quarto. O luar iluminava a divisão, olhei para a lua e uma pergunta veio até á minha mete: Onde estaria a Alicia?
Abanei a cabeça para tentar desvanecer esse pensamento.
Peguei na t-shirt preta que estava em cima da cama e vesti-a, voltando a descer para as catacumbas.
A rapariga tentava esconder-se de mim a todo o custo:
- Voltei! Tiveste saudades minhas?- peguei nela pelos cabelos e empurrei-a contra a parede.
- Não me mates, por favor!
- Querida, já vens tarde, esse era o meu objetivo desde o inicio. Matar-te.
Coloquei-a na mesa e prendi o corpo dela entre as minhas pernas para que não tentasse fugir.
Mordi-a e ela gritou:
- Os teus gritos só fazem ter mais vontade de te matar.
Suguei-lhe o sangue até á última gota, limpei os restos de sangue com a língua e meti o corpo na arrecadação para depois o limpar.
Quando estava a sair, o Liam apareceu á minha frente:
- Tu estás descontrolado,Malik. Alguém tem que te parar.
Senti uma coisa a espetar-se na minha pele e tudo se tornou escuridão.