16ºCapítulo

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O ambiente no restaurante era calmo, eu gostava especialmente da decoração, era escura, sem sentimento. Tal como eu.
O empregado arrumou os nossos casacos e levou-nos até á nossa mesa. Ajudei a Alicia a sentar-se e depois eu sentei-me:
- Posso pedir as ementas?- perguntei.
- Sim.
Pedimos e começámos a jabtar. Ela falou-me um pouco da vida antes do acidente, trabalhava numa oficinna, a restaurar motas e também fazia alguns trabalhos como fotógrafa. A maneira como ela falava dava para ver que tinha saudades daqueles momentos:
- E tu, o que é que fazes?
- Costumo ajudar o meu irmão mais velho no bar dele- para a sociedade, eu e o Liam somos irmãos, tendo ele 32 anos e eu 21, quando na verdade ele é 800 anos mais velho do que eu.
De repente, uma música começou a tocar e todas as pessoas começaram a formar pares para dançar.
- Alicia, dás-me a honra desta dança?
- Com muito gosto.
Fomos até ao meio da pista e os nosso corpos tornaram-se um só, ao ritmo lento da musica:
A respiração dela batia-me no pescoço e as suas mãos passeavam por toda a extensão das minhas costas como se não soubessem onde parar.
- Obrigada, Alicia.
- Porquê?
- Por me devolveres algo que eu julgava morto há muito tempo: a minha alma.
Depositei-lhe um beijo nos lábios, ao qual ela correspondeu. Os lábios dela contornavam os meus de maneira suave e terna, uma sensação de calor e desejo trespassou-me a espinha.
Era ela que me estava. destinada.
Era a ela que eu tinha de me entregar de corpo e e alma

Fear of BloodOnde histórias criam vida. Descubra agora