Amor proibido

1°

Olá, meu nome é Anna Sophia Campbell, tenho 18 anos, já terminei a escola e vou passar um ano sem fazer "nada",após esse um ano vou pegar firme nos estudos da faculdade que pretendo fazer, tá, eu sei que isso é meio vagabundo mas foi um trato que fiz com meus pais e eles graças a Deus aceitaram. Moro no litoral de São Paulo e estou aqui desde que nasci, minhas raízes já estão enterradas no chão cheio de areia e sal das praias. Moro com meus pais, meu irmão mais novo de 12 anos Carlos Frederick Campbell e minha prima de 18 anos que eu considero como irmã e melhor amiga Larissa Fontinele Campbell. Larissa veio morar aqui aos 4 anos de idade por que foi quando a mãe dela morreu de ataque cardíaco, e após isso o pai da Larissa largou ela, foi aí que meus pais acolheram ela é trouxeram para casa, desde então vivemos juntas, ela é minha melhor amiga, minha prima e minha irmã. No momento meus pais estão passando por um momento difícil, de muitas brigas então resolvemos fazer uma viagem de última hora para visitar minha avó que mora em uma pequena cidadezinha onde não pega nem sinal de internet, iremos viajar com o intuito de esquecer um pouco dos problemas e de eles se resolverem, já que não vai ter internet e nem nada que vá tirar o foco. Nossa viagem acontecerá amanhã de manhã.

Assim que percebo que meus pais estão prestes a brigar pela milésima vez, chamo meu irmão e subimos ao meu quarto, eu não gosto que ele fique presenciando essas coisas pois isso afeta ele de uma forma ruim, ele acaba ficando muito chateado com toda situação, ele pula em minha cama, e eu entrego o controle do meu Xbox para ele jogar, pego meu celular, sento ao lado dele e mando uma mensagem para Larissa vir até o meu quarto, mesmo estando na mesma casa, as vezes nos comunicamos por mensagem, é melhor do que ficar gritando pela casa. Larissa entra em meu quarto, fecha a porta e se joga na cama ao lado de Carlos, fazendo ele ficar ao meio de nós duas.

Lari: Eles estão brigando de novo?
Eu: Ainda não, mas estavam prestes a brigar, então eu chamei o Fred para subir e ficar jogando aqui.
Lari: Eu não aguento mais essas brigas, graças a Deus amanhã nós todos já vamos viajar, talvez assim a cabeça deles esfriem um pouco.
Eu: você acha que vai ser uma boa ?
Lari: Eu espero que sim, não to animada para ir, porém espero que ajude.

As vezes eu paro e penso no meu irmão, como vão ser as coisas depois que ele crescer, por enquanto ele é tão frágil, precisa de mim para várias coisas, quando crescer vai ser independente, é algo gratificante poder ver meu menininho crescer. Sobre Carlos Frederick, o que dizer sobre esse menino? Ele é um menino de ouro, ele não faz birra, não é mimado, ama jogar videogame, é um garoto super educado, acredito que quando ele crescer, vai encantar as pessoas, mais do que ele já encanta. Ele sempre está comigo, é o meu orgulho.

Coloquei a mala sobre a cama, abri ela, e comecei a procurar as roupas para levar na mala, peguei várias combinações de roupas, peguei uma mini mala para carregar os meus sapatos e chinelos, peguei minha bolsa e coloquei minhas coisas pessoais, fui ao quarto de Carlos, juntamente a Larissa e ao Carlos, e arrumamos as roupas que o Carlinhos vai levar na viagem, alguns de seus brinquedos.

Acordo bem cedo e vou tomar um banho, coloco meu celular no carregador, e vou me aprontar, vou ao quarto de Carlos e acordo ele, e em seguida acordo Larissa também, desço as escadas e vou tomar meu café da manhã, abro a janela da cozinha, respiro um ar fresco, penso em coisas positivas, e subo ao meu quarto para escovar os dentes. Iremos viajar de carro, é uma longa viagem, mas eu sinto que vai valer a pena.

Entramos todos no carro, meus pais na frente, eu e meus irmãos atrás. Peguei meu fone, coloquei uma música e depois só calmaria.

Saímos de casa às 5 da manhã, e chegamos as 7 da noite, sim, é muito longe. Nós viajamos uma vez por ano pra esse lugar. O lugar onde vamos é no meio da roça, não pega nem sinal de celular, isso é bom porque esquecemos os problemas e com isso a cabeça esfria. Foi aqui que os meus pais se conheceram, e é aqui que a cabeça deles fica quando as coisas ficam difíceis.

Descemos do carro com o corpo quebrado em caquinhos, fomos recebidos por meu tio, que abraçou cada um de nós com um sorriso no rosto e nos ajudou com as malas, entramos na casa da minha avó, e ela estava lá, de pijama já, pedimos "benção" e abraçamos ela. O meu quarto, o da Larissa e o do Carlos é o mesmo, usamos a mesma cama, que são duas de casal juntas. Tomamos banho, deitamos na cama, Larissa contou uma história para o Carlos dormir e nos todos dormimos.