13°

595 19 0
                                    

Acordei com o brilho do sol entrando pela janela, agradeci a Deus pela minha vida, e levantei da cama, fui ao banheiro fiz minhas higienes, dei uma arrumada no cabelo, e sai do quarto, e pulei no Guilherme, que acordou e me abraçou, e assim ficamos por um tempo, mas tínhamos que sair dali uma hora, arrumamos as camas, trocamos de roupa, e descemos para tomar café, os pais de Guilherme buscariam ele hoje de noite, eu senti saudades de tudo nessa casa, peguei meu celular e comecei a mandar mensagem para as minhas amigas, passei uma maquiagem e arrumei o cabelo, passei um perfuminho, peguei a chave da Evoque e fui buscar o cachorro da casa junto Guilherme, que estava num hotelzinho para animais, fomos conversando, Guilherme mora no condomínio do lado, e a gente nunca se vê, dificilmente eu vou na casa dele, assim que pegamos o meu doguinho fomos na empresa dos meus pais, desci do carro junto com Stark na coleira (cachorro) e Gui desceu junto, entramos no elevador, e todo o percurso as pessoas iam me cumprimentado, uns faziam carinho no Stark, entramos no meu escritório, e eu fui mexer no meu iMac, ver como estava indo o andamento da empresa, as despesas, dei uma olhada rapidinha no mercado de trabalho, e por fim eu passei todos os arquivos para o meu celular, chamei o Guilherme para irmos até a praia, eu amo a praia, e a gente mora pertinho dela dá pra ir até andando, voltamos para casa, subi para o quarto junto com o Gui, nos deitamos na cama, e começamos a conversar sobre como seria daqui para frente.

G. Você promete que vai ir me ver?
E. Prometo...
G. Vou esperar.
E. Eu vou sim, a gente mora tão pertinho, se eu não for lá, você vem.
G. Vou vir mesmo, não tem motivo pra gente se afastar né...
E. Acho que não.
G. Acha?
E. Sim, na verdade, da minha parte não tem, e como eu não sei da sua, então eu somente "acho" que não tem. Mas me diz você, tem motivo ? 
G... - ele respirou fundo olhou para baixo, pensou e respondeu - não tem.

E foi ai que meus nervos paranóicos gritaram, ele não me passou confiança. Me sentei na cama após a resposta dele, fazendo ele ter um espasmo de susto, "está tudo bem? " Ele perguntou, dei uma resposta distraída, falando que estava sim, levantei da cama e disse que tinha que colocar roupa no varal, sai do quarto e fui para a lavanderia (que é meu lugar favorito para pensar) me sentei no chão, encostada na máquina de lavar, fechei os olhos, respirei fundo, eu ainda conseguia sentir a luz do sol que entrava na janela queimando parte da minha perna, Stark entrou na lavanderia e se deitou na minha perna. E aqui estou eu, pela 865499 vez desconfiando dele e cheia de paranóias

Larissa apareceu e ao olhar para o chão se assustou ao olhar para o chão, já que ela não esperava que eu estivesse lá, então ela sentou se ao meu lado, e perguntou o que havia acontecido, eu disse que não era nada, mas ela me conhece, e sabe que se eu tô aqui sozinha sentada e pensando é que algo aconteceu sim, me deitei no colo dela, e começamos a conversar. Ela me disse que eu estou muito paranóica e sofrendo desnecessariamente já que eu não tenho provas concretas de que ele esteja mentindo para mim, e que eu deveria confiar mais nele, as coisas não vão para frente sem confiança, Carlos entrou correndo na lavanderia dizendo que mamãe e papai estavam nos procurando, respirei fundo e me levantei.  Chegando ao escritório (onde nossos pais estavam) me sentei, e perguntei se estava tudo bem, eles disseram que sim, só passaram uma listinha de coisas pra buscar, já que eles não teriam tempo e a gente não fazia nada eles resolveram pedir. Passei um desodorante, perfuminho, troquei de roupa e sentei na cama para esperar o Guilherme para se arrumar. Ele saiu sem camisa do banheiro, só de bermuda e chinelo, Jesus que visão dos deuses, puxei ele para a cama e comecei a beijar ele, já estávamos entrando no clima quando Larissa começou a bater na porta, nos levantamos, Guilherme terminou de se arrumar e nós saímos. Nossos pais não tem muito tempo pra gente, geralmente eles passam o tempo todo trabalhando, viajando, indo em reuniões e blá blá blá, eu agradeço muito a Deus por tudo que eu tenho, mas isso dos meus pais é algo que eu não curto muito, mas mesmo assim agradeço pelo que temos, sem eles não levariamos essa vida. Descemos no acampamento de verão que Carlos vem, e fui até a moça da recepção junto com Guilherme, fomos de mãos dadas.

~ recepção~
E. Olá moça, sou
Anna Sophia Campbell, irmã do Carlos Frederick acho que você deve conhecer ele - dou uma risada simpática para a recepcionista.
Recep. Conheço sim -ela retribui o riso- veio fazer a inscrição dele desse ano?
E. Sim - pego os documentos meus e dele e coloco em cima do balcão. Observando Guilherme vejo que ele está meio tenso, fico sem entender nada, mas deixo passar.
Recep. O pagamento vai ser no boleto ou no cartão?
E. Cartão, débito, pode ser?
Recep. Como desejar senhorita.
E. Obrigada - pego o cartão, e coloco na maquininha.
Recep. Vocês querem fazer um tour? Fizemos mudanças aqui no acampamento, levem o Carlos junto para ele conhecer o novo espaço dele.
E. Quero, vou chamar minha irmã que está com ele ok?
Recep. Ok.

Pego o celular, e ainda de mãos dadas com Guilherme começo a digitar, ele ainda estava tenso, e então do nada ele puxa a mão dele soltando ela da minha, olho para o rosto dele, e ele estava pálido, disse que estava passando mal e que ia no banheiro, dei um beijo na mão dele e disse que tudo bem, se ele melhorasse poderia fazer o tour com a gente, caso o contrário iríamos sair dali direto para casa e ele ficaria lá e mamãe cuidaria dele enquanto eu faria as outras coisas. Ele saiu, e eu continuei no balcão da recepção, mas esperando a Larissa com o Carlos, enquanto isso a atendente estava atendendo outra moça, e por alto escutei o que o nome da moça era "Juliana Flora" olhei para ela, ela era baixa, cabelo liso e preto, branca dos olhos claros, aparentemente tínhamos a mesma idade, lembrei de Guilherme e de o quão tenso ele ficou quando chegamos lá e de como ele soltou a minha mão do nada. Parei e me senti uma otária por estar pensando nessas coisas, talvez ele estivesse apenas passando mal mesmo. Eu, Larissa e Carlos fomos no tour, e na volta mandei mensagem para Guilherme e disse que estávamos no carro esperando ele. Guilherme voltou para o carro, perguntei se ele havia melhorado, se ele não estivesse, voltaríamos para casa, mas ele disse que estava tudo bem, e na hora foi o que aparentou mesmo, ele não estava mais pálido. Fomos nos outros lugares, levamos em torno de 4 horas para voltar para casa, assim que chegamos, Guilherme subiu para o quarto, ele tinha que arrumar as coisas dele pois em menos de duas horas os pais dele o buscariam para ir embora. Eu estava chateada por ele ter que ir, mas não podia fazer nada a respeito né. Subi para o quarto, e ele estava com as coisas já arrumadas, sentei na minha cama e do lado dele e começamos a conversar, e começamos a nos beijar, despedida né gente, já que a gente não ia mais ter tanto contato, e não ia ter como a gente se despedir na frente dos nossos pais da nossa forma, começamos a nos pegar fortemente, tirando a roupa, e fazendo o que nos dava vontade.

Amor proibidoWhere stories live. Discover now