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Acordo com o pé de Carlos no meu rosto, pego meu celular para olhar a hora e já são 09:00 da manhã. Reviro os olhos e tiro o pe dele da minha cara, sento na cama, olho para lado e vejo Larissa, pego o travesseiro e jogo na cara dela.

L. AÍ DESGRAÇA.
E. Acorda bonita.
L. Que horas que são ?
E. 09:00 você sabe que aqui nós tem que acordar cedo, se não a vó vai ficar falando coisa depois.
L. Tá bom, você acordou agora?
E. Sim, assim que acordei já sentei, e vi você aí toda morta.

Levantamos e deixamos Carlos na cama, fomos até a cozinha tomar café. A casa da nossa avó trás uma paz. A vida aqui é de outro mundo, aqui eu realmente descanso, é tranquilo, ouvimos os animais, a natureza, tudo em perfeita ordem. Termino meu café, e vou fazer minhas higienes matinais e trocar de roupa. Pego meu fone de ouvido e começo a escutar música, varrer a casa e dançar. Após um tempo, sinto uma presença e tiro o fone.

C. Você tá parecendo uma dona de casa irmã.
E. Bom dia florzinha, e eu sou dona de casa sim, tá querido.
C. Bom dia florzinha, cadê a vovó, a mamãe e o papai? - diz ele com uma voz baixinha e sonolenta
E. Eu acho que eles foram ver o nosso bisavô.
C. Podemos ir lá depois?
E. Sim meu amor, sabe quem tá lá na casa do nosso bisavô?
C. Quem?
E. O pessoal de São Paulo...
C. Sério? O João veio pra eu brincar com ele?
E. Acho que sim, vai lá tomar café e depois escovar os dentes, e eu te levo lá.
C. YUPII - Carlos salteia de alegria.

Termino de limpar a casa, vou passar um rímel no cílios e arrumar o cabelo. Assim que Carlos termina de comer, Larissa vai ajudar ele a se arrumar. A dona Lari, odeia vir para cá, pois é muito quente e tem vários mosquitos, e para ajudar não tem sinal de celular, então ela detesta vir. Assim que Carlos fica pronto, eu, ele e Lari fomos para a casa de meu bisavô, no caminho encontramos nossos pais e nossa avó, eles só falaram para voltarmos na hora do almoço. Assim que chegamos na casa de meu bisavô, encontramos minha prima Adriele e sua irmã (que não gosta de minha pessoa) Aryel. Adriele foi correndo e me abraçou, e como de costume sua irmã ficou com cara de deboche, falei "Oi" para Aryel e entro na casa do meu bisavô. Encontro ele, e peço bença, logo após, encontro os pais de Adriele e Aryel. Os pais delas, são primos da minha mãe, e tem mais um filho chamado Guilherme, eu não tenho muito contato com ele, apenas com a Adriele, que é 2 anos mais nova que Aryel, eu não entendo porque Aryel não gosta de mim, ou seja, eles são meus primos de segundo grau (eu acho que é segundo grau). Vou passando os cômodos, cumprimentando todo mundo, Carlos ficou na sala brincando com o João, Larissa ficou lá fora com Aryel, Adriele veio comigo, assim que cheguei no quintal, vi Guilherme passando com o nosso outro primo, gente que lindo. As únicas vezes que eu vejo Guilherme, são as vezes que eu venho aqui que os pais dele vem junto na mesma época, e quando eu vou na casa deles ver a Adriele, que é difícil, mas as vezes eu vou, sempre que eu vejo ele, eu fico indignada com essa beleza, ele tem cabelo liso que sempre está desarrumado, ele é bronzeado, tem sorrhiso lindo, ele é tudo de bom, no ano passado viemos na mesma época, a gente ficava trocando olhares sempre, mas a vergonha era tanta que eu não chegava para falar com ele, até que a irmã dele me disse que ele estava afim de mim, que quando ele ficava sabendo que eu ia lá ele passava até perfume, no último dia daquele ano, tomei coragem e pedi o número dele, e assim que eu caí na estrada num lugar que tinha sinal chamei ele, quando ele teve sinal de celular e entrou na internet, foi quando eles estavam voltando para casa, ele me respondeu, não conversamos muito, mas esses dias ele me chamou e começou a puxar assunto, mas logo paramos de conversar, aiai, lindo. Fui até Guilherme e o nosso outro primo que estava com ele e cumprimentei.

Amor proibidoHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin