𝙲.𝚀𝚄𝙰𝚁𝙰𝙽𝚃𝙰𝙲𝙸𝙽𝚀𝚄𝙴: 𝐜𝐨𝐫𝐨𝐚 𝐝𝐞 𝐬𝐚𝐧𝐠𝐮𝐞.

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hello, bitches. i'm back.

eu poderia explicar o motivo pelo qual eu passei alguns meses sumida e sem atualização, mas acredito que vocês já estão frustrados demais de terem que 'ouvir' os meus problemas em todo início de capítulo, então resolvi poupa-los e apenas peço, novamente, D E S C U L P A S e não desistam de mim.

esse capítulo eu dedico totalmente a Cá mmithwx e a Dia DiaVieira que aguentaram os meus surtos e me motivaram a continuar, clarearam a minha mente e me mostraram que eu era e sou realmente capaz. então, obrigada.

🥀

1977 - Primavera.

Respire fundo,
se acalme.
Se você jogar, jogue para ganhar.
Pegue uma arma, conte até três.

Estou suando agora, me mexendo devagar.
Sem tempo para pensar; é a minha vez.

Liam tomou uma rajada de ar, os ventos fortes do início da noite arrepiavam os pelos em seus braços nus. Lentamente tragou, levando a fumaça até seus pulmões e soltando-a logo depois. Assistiu com os olhos cerrados a neblinar subir, em um silêncio profundo.

- O meu neto vai chegar ao mundo a qualquer segundo. - A voz de Lorenzo soou ameaçadora e seus dedos longos e grossos retiraram o cigarro dos lábios rosados do filho mais velho. - E eu não quero que ele chegue com um pai viciado em nicotina.

O garoto com uma marca no pescoço levantou uma de suas sobrancelhas grossas, herdadas do pai, milimetricamente ergueu o canto dos lábios e virou a cabeça para o lado do mais velho, afim de observa-lo pisar no cigarro com um pouco de raiva.

- Mas o avô dele pode, não é? - debochou. Lorenzo fechou a mão em punho e socou o braço de Liam. - Oh, papà. Che male. /Ai, pai. Essa doeu.

- Eu poderia arrancar a sua cabeça fora. - D'Angelo ralhou, rolando os olhos logo após ouvir a risadinha do filho. - Você é inacreditável, ragazzo.

- Padre... /Pai... - Liam o chamou, cauteloso e afavelmente. Virou-se para aquele homem que havia se tornado pai e mãe de três garotos, agora dois, e educou-os, amou-os e acolheu-os. Sua mão pousou no ombro de Lorenzo, e o observou respirar fundo sobre seus dedos. - Vai dar tudo certo.

- Como você pode estar tão seguro agora? - o italiano inspirou, sem olhar para o filho. - Quando sua mãe e eu estávamos para ter o seu irmão, surtamos tanto que ele nasceu um mês antes do planejado.

O homem riu, lembrava-se da primeira vez que ouviu que seria pai. Houve momentos maravilhosos, como a primeira vez que sentiu James chutar ainda no ventre da sua falecida esposa. Riram tanto naquele dia que era visível lágrimas de felicidade brilhar em seus olhos intensos. Porém, ainda sim existia aquele peso da incerteza; Lorenzo seria pai, deveria ser responsável por mais uma vida que, o tempo inteiro, dependeria dele e sua esposa para tudo. Era aterrorizante, pelo menos para a primeira viagem.

Lorenzo formou um sorriso triste em seus lábios, o brilho em seu olhar não poderia anular; ele sentia falta da sua amável esposa e o seu encrenqueiro primogênito.

Pela primeira vez parou para observar o garoto sentado ao seu lado. Aquele maldito sorriso medíocre que lembrava a sua maldita, com todo o maldito respeito, esposa. Liam intensificou o aperto de seus dedos no ombro do mais velho, e, novamente, ergueu uma de suas sobrancelhas.

- Por que você está tão ansioso, papà? - Liam se pos a perguntar. Lorenzo riu nasalmente e maneou a cabeça antes de dizer:

- Por que você não está?

「paradise or war.zone」+ ziam. au!actionOnde histórias criam vida. Descubra agora