06 - O encontro

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DIAS DEPOIS...

Madison decidiu sair do Instituto e voltar para casa para evitar Hope. Agora, a filha de Klaus estava proibida de usar magia, decisão feita por Caroline e sua tia, Freya, que foi informada de tudo que aconteceu nos últimos dias.

Enquanto isso, no Instituto, o clima entre Luke e Pietra continua, ele finalmente teve coragem de a chamar para sair.

Pietra estava lendo um livro na biblioteca e para ao ver Luke entrar e ir em sua direção.

— Posso sentar contigo? — pergunta Luke um pouco nervoso.

— Claro — responde Pietra sorrindo.

— E aí? Já chegou na parte em que a Bella dá uma surra do Jacob só porque ele se apaixonou por Renesmee?

— Que? VOCÊ JÁ LEU? — questiona um pouco alterada e irritada pelo spoiler.

— Oh meu Deus! Você ainda não chegou na parte, me perdoe pelo spoiler acabei de cometer um erro irrevogável... — dramatiza.

— Não se preocupe, não sabia que gostava desse tipo de livro, mas me prometa que nunca mais fará isso! — ameaça ainda sorrindo.

— É o tipo de livro que temos que ler pelo menos uma vez na vida — brinca.

LUKE DONOVAN

Eu estava disposto a tomar coragem e a chamar para sair, não ia passar de hoje e por obra do destino, passo em frente à biblioteca e a vejo concentrada lendo a saga crepúsculo, um dos meus preferidos... É agora, tem que ser agora! Tomo coragem e entro, antes de me dar conta, já estou em pé pedindo para sentar com ela que gentilmente permite.

— E aí? Já chegou na parte em que a Bella dá uma surra do Jacob só porque ele se apaixonou por Renesmee? — falo, tentando puxar um assunto.

— Que? VOCÊ JÁ LEU? — grita e até me assusto com sua reação exagerada só por ter ganhado um spoiler.

E assim consigo manter uma conversa agradável com ela e logo tomo iniciativa:

— Então Pietra, eu estava pensando se poderíamos sair pra tomar um café, o que você acha? Tem uma cafeteria ótima aqui perto.

— Eu adoraria — responde sorrindo.

Enquanto os dois estavam num clima romântico, Hope estava descontando sua raiva devido a proibição de usar sua magia em um saco de pancada.

— Coitado de quem você esteja imaginando nesse saco de pancada — fala Josh se aproximando.

Hope para de bater no saco de pancadas e sorri como resposta:

— Josh... Certo?

— Sim, Josh Hayes e seu nome é Hope, certo?! Você é muito famosa aqui no Instituto — responde com tom de brincadeira.

­— Isso mesmo, Hayes — responde voltando para o saco de pancada.

— Vou deixa-la terminar de espancar o coitado, até a próxima — sorri e se despede.

— Até — dá um soco novamente.

LUKE DONOVAN

Decidi levar Pietra para uma cafeteria que ficava bem próxima do Instituto, era um fim de tarde e o clima estava agradável, seria perfeito. Nós sentamos e fizemos nossos pedidos.

— O que vão querer? — pergunta o garçom.

— Vou querer um café e uma fatia de bolo com aquele recheio de sempre e você, Pietra?

— Um café e cookies, por favor — o garçom anota nosso pedido e se afasta.

— Bom, e aí como você veio parar no instituto? — ela pergunta, curiosa.

— Meus pais descobriram meu lado sobrenatural e decidiram me deixar aqui para que eu pudesse aprender a controlar e também como uma forma de proteção e desde esse dia não nos vemos mais. Minha mãe não concordou muito com a ideia, mas acho que acabou aceitando, por ela eu nunca teria ficado aqui — o garçom se aproxima para deixar nossos pedidos e ela fica em silêncio até que ele se afaste e possamos continuar o assunto.

— Mas é permitido visita, ela nunca veio? — pude notar a surpresa em seu tom de voz.

— Não, acho que meu pai a impediu, ele meio que me acha uma aberração.

— Nossa, desculpa por tocar no assunto, deve ser difícil...

— Não, até que é bom falar disso com alguém, já superei — sorrio e a olho, como ela fica linda com essa carinha de preocupação... Maravilhosa...

— Quer sair daqui? Dar uma volta na praça? — pergunto antes que fique um silêncio estranho depois de toda aquela conversa triste.

— Eu adoraria...

Chamei o garçom para paga-lo, dei uma gorjeta e saí com a Pietra para uma pracinha que havia na rua ao lado, ela se encantou por um balanço que tinha por lá e ficamos nos balançando até que parei e fiquei observando ela com um sorriso bobo, ela logo me tirou do meu transe.

— O que você ta olhando? — pergunta assustada

— Nada, vem cá, olha isso — chamo e estendo minha mão para que ela a pegue e eu possa leva-la até o nosso destino.

— O que? — ela levanta e me segue até uma pequena ponte que fica sobre um riacho que passa bem no meio da pracinha, ela se escora na ponte e me posiciono logo atrás mostrando peixinhos coloridos que passavam embaixo de nós, sinto que ela fica tensa ao sentir meu corpo tão próximo do dela e dou apenas um beijo em seu pescoço, meu ato a faz virar em uma fração de segundos e a mesma me olha sem dizer nada, o nosso silêncio me incomoda e tento me desculpar pelo que fiz.

— Pietra... — sou interrompido antes de terminar a frase e me surpreendo ao receber um beijo rápido, mas suave e doce.

— Precisamos ir... — ela fala e por um minuto eu odiei ouvir sua voz, preferiria ela com os lábios colados aos meus, mas tenho que respeitar sua vontade e apenas concordo.

— Tudo bem, vamos.

A levo de volta para o Instituto e vou para o meu quarto, em seguida tomo um banho gelado para tentar esquecer o que aconteceu e dormir um pouco.

PIETRA PELENTIR

Meu Deus! O que eu fiz? Eu não podia ter beijado ele, não podia ter deixado isso acontecer, preciso fazer algo para consertar meu erro! Mas agora eu não consigo pensar em outra coisa a não ser em o quanto aquele momento foi especial... Ok, Pietra, chega! — Falo para mim mesma, preciso descansar, está tarde. Visto um pijama e vou para a cama onde logo adormeço...

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Instituto SalvatoreWhere stories live. Discover now