Rookie?

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Depois da guerra entre humanos e Androides, o pedido de liberdade foi aceito e agora os Androide são considerados uma nova forma de vida inteligente, algumas regras foram estabelecidas ao pedido de Markus, líder dos divergentes. Foi definido como crime um humano violentar um Androide ou fazer ameaças, sendo assim todos poderiam viver como um sociedade normal.

~~~

Era um dia normal como qualquer outro, Connor e Hank pararam em uma barraca de Fast food que ficava no centro, quando Hank ameaçou morder seu hot-dog, Connor o interrompe.

— Tenente, precisamos ir. fica a algumas quadras, devemos dar uma olhada rápido.

— Que merda, nem posso comer meu hot-dog em paz. Vamos, eu como no caminho.

(...)

Ao chegar no local se deparam com um edifício velho, subiram a escadaria assim que entraram no apartamento foram barrados pelo policial Browm.

— Bom dia Tenente, Connor - o oficial seguiu até a cena do crime, Hank e Connor o acompanharam.

— O que aconteceu? - Hank Olhou em volta vendo a casa de ponta cabeça.

— Um luta, é o que parece — Connor observou o local, começou a escanear as provas e formar as ações do holográficos do seu sistema.

— Tenente, imagino que não tenham te informado ainda — Brown se aproximou tenso.

— Informado sobre o que? — Hank cruzou os braços e arqueou as sobrancelhas.

Quando o oficial tentou pronunciar as palavras, uma voz feminina ecoou pelo local chamando atenção.

— Hey, o que pensa que estava fazendo? — a mulher se aproxima do Connor assustada pela ação do mesmo.

— Estou analisando o sangue, posso ler amostras em tempo real - Connor respondeu naturalmente.

— O que esse Androide está fazendo aqui, ele está no caso? - ela se aproximou do oficial que estava prestes a falar com Hank.

— Ele é meu parceiro nas investigações, algum problema moça? - Hank respondeu ríspido.

— Não, senhor. Apenas diga a ele para não danificar as provas, a perícia ainda não chegou então devemos manter tudo do jeito que está - {S/N} respondeu com um longo suspiro — imagino que você seja o tenente Anderson, prazer em conhecê-lo, eu sou a agente (seu sobrenome), FBI. - estendeu a mão para o mais velho.

— transferida para Detroit, ela vai fornecer dados do caso para o FBI.

— Vai ser um prazer trabalhar com você, desde que não encha meu saco - Hank segurou a mão da moça que sorriu docemente - Connor, pode vir aqui por favor?

— Sim, Tenente - Connor se aproxima e por um milésimo de segundo escaneia {S/N}.

"(Seu nome completo), 26 anos, Sem antecedentes criminais, ganhou distintivo ao resolver o caso de tráfico de Rubrite em Nova York"

— Agente (s/s). meu nome é Connor, RK800, modelo #313 248 317 — estendeu a mão para a moça.

— Não precisava falar todas as suas informações, mas é um prazer te conhecer — (s/n) segurou a mão do Android. Ele a observou por um tempo sem desmontaram nenhum tipo do reação, mas o seu Led mudou de cor. De azul para laranja claro, Hank observando a cena, decide cortar o clima.

— Então, alguma informação útil?

— Houve uma luta aqui, Um humano contra um Android, o nome era Francis Salvatore, era fornecedor de peças ilegais de Androide, ele foi morto a facadas o vizinho fez uma denúncia alegando ouvir estrondos e gritos vindo dessa casa. - Falou Connor

—  O Androide Se desativou após ser contra atacado, o homem feriu a parte esquerda do peito com uma tesoura. Mas não foi por causa disso, um dispositivo plugado na nuca do Androide foi o motivo da desativação — ela segue até o armário de limpeza e abre a porta, revelando uma Androide modelo AK700, baixa a cabeça da máquina e mostra o diapositivos redondo e escuro - isso impede de reativar o sistema.

— Já tentou tirar? — Hank pergunta.

— Tentar remover só irá causa mais danos no sistema — Connor responde ao analisar o pequeno dispositivo — Ainda está ligado. O dispositivo não tem marca e está fora de mercado.

— Precisamos descobrir Quem enviou isso, nessa caixa, com esse bilhete. Veja - Ela passou de um lado para o outro e entregou o bilhete sem assinatura ou sinal de remetente.

"Obrigada por sua cooperação"

— licença, vou atender essa ligação — (s/n) analisou o celular que vibrava em seu bolso e se afastou.

— Não vai ser ruim trabalhar com ela, bem inteligente. Seu tipo Connor — Hank passa por ele dando um leve tapa em seu ombro, se aproxima do Androide.

O Connor não conseguia racionar direito ao observar a moça explicando oque havia descoberto enquanto eles estavam fora, ele estava sentindo algo que nunca sentiu antes e isso o deixa confuso.

"Será  interesse amoroso?"

— Connor, pode escanear o local para achar uma pista do suspeito não identificado? — (s/n) piscou e sorriu. Voltou a falar no celular.

Connor mal sabia como reagir, seu "coração" agora pulsava mais rápido que o normal, mas como um Androide como ele poderia estar confundindo as coisas assim, eles mal se conheciam. (s/n) sabia disfarçar bem, quando na verdade ficou maravilhada com a tamanha beleza e inteligência do Androide. Enquanto ele perambulava pelo local, ela o observava secretamente.

(...)  após um tempo na casa, a perícia chega.

— Tenente, tenho algumas coisas da mudança para ajeitar, tudo bem se eu for agora? — (s/n) perguntou juntando os documentos e colocando em uma pasta.

— Tudo bem, investigamos amanhã de manhã na delegacia, não se atrase.

— Eu nunca me atraso — (s/n) deu de ombros e saiu da casa, cruzou com Connor que estava verificando a sala.

— Aonde a senhorita vai?

— tenho algumas coisas pessoais pra resolver, tenho que ir — (s/n) deu um meio sorriso.

— Ah sim, entendo - Connor respondeu com desanimo e sem graça.

— Não sinta saudade, amanhã nos veremos - (S/n) se despede com um selar na bochecha, deixando o Androide surpreso pelo toque inesperado, ela se afasta caminhando até o carro.

Connor entra na casa e vai até o escritório onde Hank está, ele se aproxima do mais velho que está com os braços cruzados.

— Tenente - Connor chamou.

— Sim? - Hank respondeu sem contato visual direto.

— Como se corteja uma mulher? - Perguntou espontaneamente.

— O que? Você está me perguntando como paquerar? não é possível, um Androide como você, apaixonado - Riu ironicamente.

— Na verdade tenente, é possível.

Continua...

I can feel you  [hiatus]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora