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_________ (on)

"Eu não vou perder meu tempo com esses pensamentos, vim até aqui para resolver esse caso"

Foi o que eu pensei o dia todo, mas na verdade não consegui pensar mo caso durante o resto do dia, a ficha da garota estava em branco, não tinha nenhuma informação sobre.

Me inclinei na cadeira cansada, fechei meus olhos lentamente e sem querer lembrei da cena no club, meus olhos encheram de lagrimas, mas infelizmente não deu tempo de segurar e acabou que algumas escorreram.

Sequei rapidamente e voltei a minha postura, mas então alguém me oferece um lenço de papel, sem ver quem era, aceitei e sequei minhas lagrimas.

— Esta tudo bem? - uma voz familiar perguntou baixo, então me virei para pessoa e era Gavin.

— Sim, obrigada pelo lenço, lápis de olho me da alergia - menti.

— Sabe, eu sei que você não gostou de mim logo de cara - ainda bem que ele sabe disso - peço desculpas por tentar te cantar - se sentou na beirada da mesa.

— Tudo bem, homens são todos iguais inclusive Androides.

— Ele fez alguma coisa não é? - cruzou os braços, não respondi, fiquei quieta de repente - apesar de inteligente é um idiota as vezes.

— Se veio aqui para falar mal dele, pode ir embora.

— Não, eu não vim pra falar do latinha, quero te chamar para sair.

— E a resposta é não - Me levantei e tentei me afastar mas ele continuou me seguindo.

— Não é um encontro ou coisa assim, apenas como amigos, vamos beber em um barzinho, apenas isso.

Pensei por uns segundos, me virei para trás desviando o olhar, não queria admitir mas uma bebida cairia bem.

— Ok, eu vou, mas se tentar alguma coisa eu não vou pensar duas vezes em ir embora.

— Sem flertes, juro - ele ergueu as duas mãos e deu de ombros - quando acabar me chame - se afastou sorrindo.

Eu realmente tenho que me concentrar no trabalho, mas essa dor de cabeça esta me matando, mas temo que essa dor não seja na cabeça e sim no coração, mas eu me recuso a chorar pelo Connor.

Voltei ao trabalho, tive que abrir o caso da cassie, foi finalizado como suicídio encontrada em uma área florestal a 3 quilômetros de distância do seu biocomponente, mas eu acho que não.

Tomo um leve susto com o toque do meu celular, quando vi era o Dylan me ligando, atendi.

— Alô?

— Oi ______, está tudo bem?

— Sim e você?

— Bem, você topa almoçar comigo?

— Ah, Claro, eu ia te chamar agora mesmo, vou te buscar ok?

— N-não precisa, nos encontramos no restaurante, ok? 13h30?

— Ok, vou estar lá - a chamada ficou silenciosa por 3 segundos, de repente ouvi barulho estranho ecoar seguido de um pedido se ajuda, parecia ser de um homem, me assustei no mesmo segundo.

— Dylan?

— Desculpa, minha Tv está alta demais e essa série é muito violenta, ate mais! - desligou sem que eu pudesse responder.

Continuei a fuçar o documentos e achei um número de telefone, era uma amiga, foi a última pessoa a falar com ela.

Voltei para minha mesa e liguei para o tal número, mas foi em vão, esse numero de telefone não existe, mas tinha o endereço da casa, mais uma vez vou ter que fazer um a visita. me levantei da mesa e peguei as chaves do carro, no mesmo segundo trombei com o Connor, que me olhou confuso.

I can feel you  [hiatus]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora