[2] The bomb about us

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[Narradora/on] Á um ano atrás...

— Alô?

— Sou eu - a voz da moça saiu baixa e melancólica.

— Esse é seu novo número? Haha, ligou no momento certo, estava comentando com o tenente o quanto está linda na foto em que você mandou semana passada. Vai mandar outra?

— Não - mais uma vez, fria e com desamor.

— Amor, você está bem?

— Connor, por favor, não me chame assim, não mereço - Connor não entendeu de primeira - não me ligue mais, esse número é de um telefone público - sua respiração começou a se tornar rápida a cada puxada, pronta pra cair em lágrimas. Enquanto o outro lado não entendia a situação perfeitamente, o porquê do ato tão repentino e e desprezível.

— Mas ...

— Há muitas coisas acontecendo agora e não quero mais distrações, quero um tempo pra pensar se eu vou voltar a vê-lo. Mas não tenha muitas expectativas, fique bem Connor - desligou o telefone, sem dar muitas explicações ou alguns segundos de despedida para o rapaz, apenas o deixou sozinho com muitas e muitas dúvidas na mente.

[Narradora] Atualmente....

[________] se encontrava em grande estado de indecisão, chocolate quente ou expresso duplo? Estava parada em frente a maquina decidindo o que tomar na manhã fria de fria.

— Pegue um chocolate quente, esta frio e vocês não podem passar frio - alguém disse atrás dela, dando-lhe um pequeno susto.

— Ah, bom dia RK - a moça sorriu fraco e apertou a numeração para o chocolate quente.

— Bom dia, a senhorita viu o Gavin por ai?

— Não, ainda não, alguma novidade no caso de vocês?

— Infelizmente não, crimes de ódio me deixam perplexo.

— Você logo se acostuma, se tivesse vistos o que eu vi, talvez teria entrado em pânico.

— O detetive Gavin me falou poucas coisas sobre seus casos em campo, poderíamos marcar um dia para almoçarmos juntos, eu adoraria ouvir mais sobre discussões que resultam em furtos de tecnologia internacional.

— Ok, vamos sim - pegou o chocolate quente e deu um gole sentindo o liquido quente descente durante o percusso - estou indo.

_______ deu as costa e saiu caminhando pelo corredor, mas dois de alguns segundo analisando a conversa que havia acabo de ter com o RK, parou e olhou para trás.

—  O que quis dizer com "vocês"?

— Você sabe muito bem, não finja.

Ela apenas virou-se assustada e continuou seu caminho para o laboratório, aquele assunto estava muito estranho, como ele saberia? sera que analise física contava algo? estranho, não sabia que a atualização estava tão avançada.

RK900 era uma versão atualizada do Connor, poderia ser da mesma linha, porém totalmente deferente, era sério e não compartilhava aspecto amigável mas era apenas sua aparência, ele era bom com os outros e prestativo assim como Connor era, antes de ser amargo, culpa da _______ ? Claro! então ela esperava que o mundo não estragasse o RK, passou mais de três anos desligado em um laboratório inativo da cyberlife para acabar sendo semelhante aos piores tipos de humano, amedrontador.

I can feel you  [hiatus]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora