Toxic

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_________ on

Fiz algumas pesquisas e acabei achando o tatuador original do desenho, ele explicou no site que tinha o direito de impor sua opinião que no caso era contra os Android terem uma vida própria.

Anotei o endereço rapidamente, então fui falar com o Hank. Ele estava sentado na mesa, com a cabeça baixa e quieto.

— Tenente, está tudo bem? - perguntei cutucando seu ombro, ele me olha e nega com a cabeça.

— Eu preciso de uma folga, estou me sentindo cansado e tenho dor de cabeça, não sei mais o que eu faço.

— Pare de beber e o problema vai ser resolvido - Connor comentou sem nos olhar, está ocupado mexendo nos Arquivos do sistema.

— Eu achei endereço do tatuador - falei.

— Eu vou com você - Hank se levantou da cadeira.

— Não, você vai pra casa, olha só como você está pálido, melhor descansar Hank! - falei indo em direção a minha mesa, pego a pasta de informações e saio do local.

Saio do departamento e entro em uma viatura, dou partida e sigo até o local de trabalho do tatuador.

( ... )

Estacionei bem na frente do estabelecimento, entrei no lugar e acabo atraindo olhares indesejáveis mas ignorei e segui até o recepcionista. O lugar era escuro tinha apenas algumas luzes para iluminar as mesas, a música tocava e algumas pessoas até iam dançar, bar e estúdio de tatuagem, se não fosse cheio de gente querendo arrancar os olhos de Androids, até que seria um bom ambiente para ficar.

— Olá - sorri amigavelmente - Estou procurando pelo Daniel.

— Ele está ocupado.

— Sou a agente _____, vim aqui saber mais sobre uma tatuagem, a Anti-Android, conhece?

— O que você quer comigo?

— Essa tatuagem é referente aos recentes assassinatos que aconteceram, as vítimas tinham o mesmo desenho e o assassino está indo atrás das pessoas com essa tatuagem - olhou em volta preocupado.

— Vamos no meu escritório, me siga - ele saiu de trás do balcão, o que me chamou atenção foi um pacote, enrolado com papel pardo. andamos por um corredor com luzes de neon até seu escritório.

Assim que entramos, reparei que sua sala era chique e grande, havia dois sofás e uma mesa de centro entre as duas, atrás havia um mural, com fotos e desenhos, inclusive o símbolo anti-Android. Ele fechou a porta e sentou atrás de uma mesa bem organizada por sinal, cruzou os braços e fez um sinal de "prossiga" com a mão.

— Conhece? - Coloquei as fotos das vítimas na mesa.

— Olha no que vocês se meteram, seus merdas.

— Quero os nomes das pessoa que fizeram essa tatuagem, pessoas de preferência com ligação a essas vítimas.

— Desculpa, mas não posso fazer nada para te ajudar, são muitos nomes na comunidade.

— Então todos vão morrer - Falei, deixando ele um pouco tenso, ele se inclinou para frente e se apoiou na mesa - Mas por que eu tenho a impressão que você não quer cooperar? - Cruzei os braços.

— E eu não quero - ele respondeu, fiquei nervosa e já estava começando a ficar sem paciência.

— Tudo bem. se você me der uma pista verdadeira, eu vou embora.

— E se eu não der? - Ele me olhou de um jeito desafiador.

— Eu volto aqui, quebro sua cara até conseguir uma informação concreta - Claro que não havia necessidade dessa violência, mas ele já estava me deixando irritada.

I can feel you  [hiatus]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora