I Want You

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Após dar uma olhada nos arquivo sobre as vítimas, montei uma teoria básica sobre: as três vítimas tem uma denúncia, como violência doméstica ou assédio. O Sr. Salvatore era casado, mas houve um divórcio após a denúncia da ex-esposa alegando ter sido violentada. Temos aqui uma pessoa para interrogar.

—- Connor, vamos — Falei me levantando da cadeira e juntando os papéis

—- Aonde?

—- O Francis tem uma ex-esposa, temos que visitá-la e fazer algumas perguntas.

—- Acha que ela pode ter feito alguma coisa? - ele me olhou com dúvida - A pessoas da câmera não bate com as características dela.

—- Você não sabe como funciona a mente das mulheres, elas pensam em tudo. Você vem?

— Não devemos esperar o Tenente Anderson?

— Quer saber, fique e espere por ele, eu volto assim que puder — Coloquei os documentos Segui meu caminho até a saída do departamento.

— Espera, eu vou com você! — ele se levantou depressa e me seguiu.

( ... )

Chegamos na porta da casa, era simples nada muito chique. Tocamos a campainha e esperamos alguém atender, ouvimos um barulho de trança e foi quando porta abriu rangendo. Um garotinho que aparentava ter 6 ou 7 anos de idade nos olhou emburrado sem dizer nada.

— Olá, a sua mamãe está? — sorri.

— Vocês são policiais? — O menino ficou tímido e se escondeu atrás da porta aberta.

— Pode chamar a sua mãe pra gente? - Connor perguntou rígido.

— Quem quer me ver? - A moça surgiu atrás da criança, com os olhos enxado e um lenço na mão.

— Samantha, meu nome é _______ e esse é o meu parceiro Connor. Viemos aqui para fazer algumas perguntas. — Mostrei meu distintivo.

— Por favor, entre! - ela abriu a porta apressada - por favor preciso de ajuda, estou assustada e não sabia oque fazer com isso - eu e Connor nos entre olhamos e seguimos a mulher até a cozinha.

Ela pegou um papel que estava em cima da bancada, nos entregou.

"Agora você pode viver em paz sem ele, pessoas como seu ex-marido devem morrer Por fazer uma flor como você sofrer"

Connor leu em voz alta, por um lado isso era doentio parecia que a pessoa estava usando o Android para fazer uma vingança, justiça por ela.

— Eu achei que se entregasse isso pra polícia poderia levar o meu filho de mim.

— Licença — puxei Connor pelo braço até a sala de estar — Eu vou ficar com a criança, pressione ela — Sussurrei pois vi que o menino se aproximava.

— Leve o garoto pra longe, ele pode ficar traumatizado se ver ...

Quando Connor começou a falar eu não prestei atenção em mais nada a não ser os detalhes perfeitos dele, o brilho dos olhos e o formato da boca me deixavam hipnotizada, é incrível. Ele é tão perfeito, tão lindo. Óbvio que não era um humano o jeito como agia ou o jeito como pensava era totalmente diferente de um humano, talvez apenas seus sentimentos pudessem ter semelhança ao dos humanos. Será que ele poderia sentir o prazer e o amor?

— _________! - estalou os dedos na frente do meu rosto me tirando totalmente dos meus pensamentos. Corei — está tudo bem? Seus batimentos cardíacos ficaram rápidos e suas bochechas estão vermelhas. Esta envergonhada?

I can feel you  [hiatus]Onde as histórias ganham vida. Descobre agora