>>> 19 - É por vocês dois! <<<

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Boa noite meninas aqui lhes deixo um pouco mais da Diaba e espero que gostem!!!! O forninho está despencando e a Diaba não deixará barato pra ninguém!!!! Beijos e estamos na reta final.

Desceu os degraus devagar esperando encontrar seus amores, mas ao chegar na mesa farta de comida, olhou primeiro a mãe e depois seus olhos bateram no jornal que foi fechado e dobrado para recebê-la com um lindo sorriso.

- Que bom que despertou meu amor!

Ela piscou várias vezes e somente naquele momento viu a aliança em seu dedo e ela quase gritou.

- Loreto?

Ele ficou de pé no mesmo momento e foi a ela que nem pensou apenas sentou a mão em sua cara com ódio e gritou batendo em seu peito para que ele se afastasse dela.

- Não se aproxime de mim seu porco maldito! - gritou com tanto ódio e medo que nem sabia como tinha chegado ali, ou melhor, sabia sim e naquele momento se recordou. - Maldito! - gritou com os olhos molhados.

- Se acalme! - ele ria. - Não quero que seque seu leite! - falou cinicamente e ela bateu mais nele o chutando em meio as pernas e ele foi ao chão com o soco que ela deu nele assim que se curvou com dor. - Filha da puta!

Inês olhou para sua mãe que estava também de pé e correu até Loreto para acudi-lo.

- Por que está ao lado desse maldito? - gritou tremendo o corpo todo.

- O plano não era você ter uma filha com ele! - falou tentando ajudar Loreto que se retorcia no chão.

Inês arregalou os olhos sem saber o que ela estava dizendo e muito menos que maldito plano era aquele que ela falava, se desesperou e o primeiro que fez foi tirar aquela maldita aliança e jogar neles.

- Eu, não sei do que estão falando, mas não vou ficar aqui com minha filha precisando de mim! - caminhou para sair dali.

- Já se foram três meses, Inês! - Loreto falou gemendo de dor.

Inês congelou no mesmo momento e deixou que muitas lágrimas rolassem por seu rosto e um ódio tomou conta de todo seu ser e ela virou os olhando no chão, eles iriam saber por que ela era a diaba que todos conheciam. Os olhos ficaram negros e ela os encarava.

- Seu lugar é aqui e não adianta voltar porque lá não tem nada mais para você! - Natália falou respirando pesado sentindo o corpo doer. - Aqui é seu lugar e não finja que não sabe por que Loreto já me contou tudo.

- Maldita burra! - Inês gritou. - Eu, não vou ficar aqui!

Virou-se e caminhou para sair da casa estava tão furiosa que nada mais ouviu dos dois apenas saiu sem saber que rumo tomar, parecia tudo tão fácil e ela se perguntava se ninguém iria pará-la ou algo do tipo, mas não tinha nada e nem ninguém no caminho dela e ela se desesperou caminhando por aquelas ruas até que encontrou um telefone publico e discou para Victoriano rapidamente.

- Alô? - a voz grossa soou do outro lado da linha. - Quem é? - era ríspido.

Inês pode sentir seus olhos encherem de lágrimas e ela chorou sem conseguir evitar o amor de sua vida estava ali do outro lado da linha e tinha tanto medo do que ele poderia pensar dela que não conseguia falar. Três meses tinha se passado e ela não sabia o que tinha acontecido naquele meio tempo, tinha acordado nua na cama de Loreto e não podia nem se quer pensar no que tinha se passado.

Vitoriano sentiu o peito arder e entendeu naquele momento quem era e disse:

- Por que Inês? Por que nos abandonou? Você disse que nos amava e foi embora com Loreto? Roubou meu dinheiro por quê? - falou com rancor. - Você, não tinha o suficiente em sua conta? Por que fazer isso com quem diz amar? - a voz ficava ainda mais rude a cada palavra. - Era só pedir que eu te dava o que quisesse!

Inês só fez chorar ouvindo ele, não conseguia acreditar no que tinham feito com ela e pior que tivesse sido embaixo de seu nariz, tinham feito tão bem que agora ele estava ali a julgando como todos. Desligou sem falar nada e olhou em volta precisava resolver aquilo e faria do modo como sabia, era a dona de sua vida e de seu caminho, ninguém iria decidir nada por ela, nunca.

Caminhou novamente para a casa e encontrou Loreto sendo levado pela ambulância. Natália estava ali o vendo ir e como pedido não por ele não foi junto e ao ver Inês teve medo e deu dois passos para trás tinha o rosto meio avermelhado e Inês avançou em sua mãe a levando para dentro de casa.

- Você, não pode me machucar! - falou com medo. - Eu sou sua mãe!

Ela sorriu com cinismo.

- Que tipo de mãe é você? - gritou. - O que está pensando que está fazendo? Me diz? - a segurava contra a parede. - Que merda de mãe é você que deixar qualquer um fazer mal a sua filha? Desde muito pequena, você nunca cuidou de mim e se eu não fugisse Deus sabe o que seria de mim! - as lágrimas já rolavam por seu rosto novamente.

Natália respirou pesado.

- Você sempre foi isso e não vai mudar e Loreto é o homem pra você e não Victoriano, ele não merece uma mulher que se vende por dinheiro, que destrói famílias somente para ter o que quer! - falou deixando o ódio tomar conta dos olhos dela. - Você quis aquele homem e depois o meu marido...

Inês perdeu o controle e a bateu contra a parede com muita força.

- Eu era uma menina e nunca quis aqueles porcos! - a soltou com nojo. - Você, não vai estragar a minha família!

Ela sorriu.

- Ele já está envenenado o bastante pra que te perdoe! - Não teve pena. - Ele sabe quem é você e tem todas as provas em suas mãos.

Inês estava pronta pra bater, mas não era assim que resolveria as coisas com sua mãe. Ainda tinha respeito por ela mesmo que ela não merecesse, já tinha passado dos limites minutos atrás e não daria a ela o gosto de ter sua consciência pesada por bater em quem não valia nem suas lágrimas.

- Vocês não vão me destruir! - sentenciou. - Eles são meus e vocês vão me pagar por tudo que fizeram!

Os olhos ficaram escuros e Natália sentiu muito medo ao vê-la sumir pela porta. Inês iria se vingar de todos e como a boa diaba que era ninguém ousaria novamente se meter em seu caminho.

Olhou aquelas ruas e deixou suas lágrimas rolarem, seriam as últimas por eles dois e ao olhar para o seu disse antes de sumir.

- É por vocês dois... - e ela sumiu dali no primeiro táxi que passou...

INÊS HUERTA EM LA DIABA - LAWhere stories live. Discover now