Antagonistas Do Destino

264 19 585
                                    

"Não há nada pior do que o inimigo que espreita das sombras."

Sr. Jones

Na Gold 45, uma rua pouco famosa de Imperious, uma mansão passava despercebida como muitas outras. Eram apenas ricos levando suas vidas em abundância. Quem se importa? Para quem queria poder e fama isso poderia ser um grande incomodo, mas para aqueles que procuravam vingança isso poderia ser muito vantajoso. Portanto, Pete estava de bem com isso.

Acomodado na cadeira de seu escritório, ele juntou todas as fotos reveladas de Frank e Gerard. Encarou a primeira foto na qual estes se beijavam durante o piquenique no Parque Mackenzie. Pete sorriu pondo as fotos em um envelope preto. Arrancou uma folha do bloco de notas e escreveu algo com um marcador vermelho. Escutou um barulho na porta ao que pôs a folha dentro do envelope, e viu Anna adentrando no cômodo trajada com a lingerie a qual dormiu.

— Aí está você, tão cedo. — Ela sorriu se aproximando com uma taça de vinho na mão.

— Não acha que está cedo para o vinho também? — Ele questionou a vendo dar a volta na mesa, parar perto de si e virar sua cadeira para a direção dela.

Pete levou uma das mãos a lateral da cocha de sua noiva e a deslizou para baixo do pequeno vestido de seda. Anna sorriu assanhada pondo a taça sobre a mesa e se curvando para o dar um breve beijo.

— O que você está fazendo? Cadê as fotos? — Questionou observando a mesa.

Pete repousou a mão livre sobre o envelope.

— Estão aqui.

Anna o olhou.

— O que você vai fazer, amor?

— Uma entrega. — Pete moveu a mão para a parte íntima dela.

Anna entreabriu os lábios surpresa.

— Pare com isso seu pervertido. — Ela ralhou divertida.

— Você não quer?

— Não os seus dedos. — Deu uma breve piscadela de modo atrevido, e Pete a puxou para o seu colo.

****

O velho grisalho estava encostado no muro da delegacia na Rua Combox, Centro de Crosfilt. Ele fitou o relógio em seu pulso e ajeitou seu chapéu. Então se aproximou de uma pequena bancada de café a beira da calçada. Sabia que a maioria dos policiais compravam café ali, mas estava esperando somente por um deles.

— Me ver um café caramelado, por favor? — Ele pediu, e a dona da bancada assentiu começando a preparar o café.

O velho sorriu, não pela simpatia dela, e sim porque sabia que a sua espera havia acabado, já que Josh e Tyler ultrapassaram a porta de saída da delegacia e foram direto para a bancada da Srª Selma.

— Aceita um café? — Perguntou o velho ao que eles pararam ao seu lado.

— Desculpe? — Confundiu-se Tyler.

— Aceita um café?

— Não! Obrigado. — Recusou curto e educado, mas soou um pouco austero.

— Policiais, sempre desconfiados. — Comentou o velho olhando para Sr.ª Selma com um sorriso.

A mulher nada expressou.

— Tenho motivos para desconfiar? — Questionou Tyler sério virando-se para ele.

— Você acha que tem?

Tyler franziu o cenho com certa irritação.

— Que horror, Tyler! — Reclamou Josh. — Eu aceito um café senhor. — Sorriu de modo simpático.

TLIAC (Frerard)Onde histórias criam vida. Descubra agora