TLIAC (Frerard)

Townes: Amor e Intrigas

Townes: Amor e Intrigas

"Há amores de todas as cores, formas e diferenças. Amor solitário, amor completo, amor exótico e amor simples. Apesar de únicos, todo amor é puro em sua essência. "

Srª Chermont.

O amor é um sentimento sem explicação. Ferve nas veias, muda todos os tons, traz sensações desconhecidas e cada pequeno momento pode ser mágico. O amor estava batendo forte no peito de Ray, estava em cada passo apressado de Gerard, no olhar fascinado de Simon, na rivalidade entre Donald e Lucrécia, assim como no doce jeito sonhador de Susy, e no incomodo persistente de Billie.

O amor estava na ansiedade de Frank, na forma como seus olhos brilharam ao ver Gerard adentrando no banheiro, na agitação de seus batimentos ao que ele sorriu se aproximando, na nostalgia de seus corpos se encontrando, na ânsia de seus lábios se juntando. O amor estava na voracidade, na energia e no ar. Encontrava-se na forma brusca de Frank pressioná-lo contra a parede, de beijar seu pescoço, de beliscar com os dentes a ponta dos lábios e de tocar o corpo. Encontrava-se nos ofegos, nos sorrisos, no olhar multo de desejo. Na palpitação do coração, nas borboletas do estômago e no gesto de carinho recíproco.

— Eu não acredito que você está aqui — sussurrou Gerard afobado afrouxando a gravata de seu amado.

— Eu queria fazer uma surpresa. — Frank sorriu elevando um pouco a cabeça, o dando permissão para continuar o bagunçando.

— Que surpresa incrível. — Gerard se prostrou necessitado. Desabotoou alguns botões da camisa dele abrindo espaço para se divertir naquele pescoço convidativo. Seus lábios se aventuraram na pele aquecida de Frank. Pressionou os dedos na nuca dele deslizando contra os cabelos.

Frank sentiu todos os seus pelos se eriçar. Fechou os olhos, entre abriu os lábios para respirar. Toda aquela sensação gostosa percorrendo o seu corpo o fazendo rijo.

— Você fica tão sexy de terno — cochichou Gerard ao pé do ouvido dele, o mordendo suavemente no lóbulo.

Frank arfou.

— Devagar, amor. Não podemos fazer aqui.

— Só uma rapidinha — pediu Gerard.

— Não.

Gerard pendeu um pouco para trás para demostrar seu olhar suplicante.

— Não.

— Uma rapidinha. Só um carinho no Frankizinho.

— Não! — insistiu Frank risonho desta vez.

— Um carinho com a língua na cabeça do menino.

Frank fechou os olhos tentando conter a gargalhada. Não adiantava quantas vezes tentasse levar a sério, se sentia incapaz de segurar. Todas as coisas safadas que Gerard dizia sempre soavam de modo cômico. Não importava quantas vezes ele tentasse soar sexy, sempre tinha algo divertido por trás de suas palavras. Estava na forma como ele as falava, e Frank não podia evitar. Ele riu, e Gerard riu junto o fazendo notar a cumplicidade. Perguntou-se se ele fazia aquilo de propósito.

— O quê? — questionou Gerard sorridente ao ver a forma divertida e admirada dele o encarar. — Eu sei que ele quer. Está quase saltando da calça o coitadinho — alegou convencido.

— Ele quer muito. — Frank conteve o riso.

— Então.

— Mas ele só vai poder ganhar carinho mais tarde.

— Que maldade, Frank. — Gerard forjou um olhar julgador.

Frank riu o abraçando e o dando uma bitoca.