capítulo trinta e dois;

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Fitou a cara do dominador com um ar de quase desdém.

— Você me beliscou? — Obteve um aceno com a cabeça como resposta. — Eu quero que você fale. — Viu o menor rolar os olhinhos.

— Sim, papai, belisquei o senhor. — Disse, quase monótono. Deixou o corpinho desabar no chão com cuidado e cruzou as pernas em posição de índio.

— Acordou mal criado hoje, Sicheng? — O menino riu, sapeca. — Sabe como eu educo gatinhos mal criados?

— Não sei não, owner. — Levou a mamadeira até os lábios e sugou seu leitinho.

— Castigo e palmadas. Você já experimentou os dois, foi uma experiência legal? — O chinês ainda encarava o dominador com a mamadeira entre os lábios.

— Eu não gosto de ficar sem comer doce e as palmadinhas doeram. — Yuta se preparou para falar, mas foi interrompido. — Mas eu gostei das marquinhas depois, e eu estou emagrecendo sem docinho, e o papai gosta de punir o gatinho, não é, pai? — O maior riu.

— Não gosto, bebê.

— Gosta sim, eu sei que gosta. — Seu tom de voz era quase malicioso. Yuta riu mais uma vez.

— Vamos, você vai comigo pro trabalho hoje. — Chamou o menino com uma mão e o mesmo tirou a mamadeira da boca, estendendo os braços e pedindo colo. — Jesus, Sicheng, que manha. — Cedeu e pegou seu gatinho no colo.

Ao chegar no quarto, soltou o pequeno na cama e separou a roupa que os dois usariam no tempo que Sicheng terminou a mamadeira. Levou o menino para tomar banho e deixou um beijinho carinhoso em cada uma das marquinhas espalhadas pelo corpo pequeno.

Entregou um comprimido analgésico para amenizar a dor de Dong e o vestiu com um suéter de lã branca, uma saia vermelha, meias 7/8 também vermelhas e seus tênis brancos. Penteou os cabelos castanhos do submisso com um sorriso e o pediu para esperar jogando um joguinho.

Tomou banho e vestiu sua roupa que era quase um uniforme: calça social preta, camisa de botões branca, oxfords pretos e um relógio grande no pulso. Arrumou as mechas e encaixou os óculos finos no rosto, tendo nas mãos a chave do carro e uma pequena bolsa anteriormente preparada com alguma coisa que Sicheng poderia precisar. Ia saindo de casa quando lembrou de algo. Deixou o chinês esperando na porta, quando voltou tinha uma coleira vermelha de couro entre as mãos.

Os olhos do menino brilharam.

Deixou que o dominador pusesse a coleira em si.

— O que está escrito aqui, daddy? — Tocou no pingente prateado e frio.

— "Nakamoto".

*

No hospital, Sicheng assistia cada uma das consultas que Yuta fazia em seu meio período diário sentado na maca branca da sala de consultas da clínica particular. Se perguntava como seu dono ganhava tanto dinheiro fazendo tão pouco.

Depois de um tempo assistindo desenhos animados, algo como um sensor interno o fez mudar de humor quando percebeu a sala sem pacientes e seu dono concentrado no celular. Formou um biquinho e tirou os fones de ouvido, descendo da maca e caminhando devagar até o médico. Puxou uma pequena parte do jaleco branco e obteve atenção e um sorriso.

— Dadda, você me esqueceu. — Cruzou os bracinhos. — E quase não deixa eu ir pra casa do meu hyung.

— Você passou uma manhã lá e eu quase fui processado, passou outra manhã e voltou com o cabelo castanho. — Contou nos dedos os acontecimentos. — Parece que seu lugar favorito pra fazer trela é lá.

— Não é não! — Sentou no colo do maior e enlaçou os braços em seu pescoço, recebendo carinho na coxa por baixo da saia.

— E onde é, se não for lá? — Sorriu terno pelo biquinho formado.

— No meu quarto! — Sorriu fofo. — Com orelhinhas de gato e vestidinho. — Arranhou devagar o pescoço do maior com as unhas que tinha deixado crescer medianamente de propósito. — Meow. — Miou rápido e fez o dominador sorrir leve.

— E no colo do dadda? Você gosta de trelar aqui? — Acariciou a cintura do pequeno enquanto via o outro assentir com a cabeça. Trincou o maxilar e apertou as bochechas entre o polegar e os outros quatro dedos, o fazendo formar um biquinho. — Quero ouvir da sua boca se você gosta. — Assumiu uma postura violenta.

— Gosto, owner. — Disse com dificuldade pelas bochechas estarem apertadas.

— Rebola. — Soltou o rosto do menino e sentiu o rebolado começar lentamente. Fincou as unhas nas coxas brancas e sem pelos do submisso. Sicheng deitou a cabeça no ombro do namorado.

— Dadda, nosso jeito de namorar também envolve exibicionismo? — Perguntou, quase sarcástico.

— Pode ter certeza.

*

oi meus nene! desculpem minha ausência, sinto muito :( deve-se à faculdade ok tem tirado todo o meu tempo e eu não tinha nenhum capítulo pronto, até pq perdi a pendrive e enfIM desculpem :( quase um mês, jesus!! espero que não tenham esquecido nosso amado yuwin hein:(

próxima att: 25/11!

amo vcs x

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