O próximo exame seria um hemograma. Sicheng estendeu o braço no apoio que aquela cadeira tinha e fechou a mão com força quando Jongin amarrou uma borrachinha em seu braço; abriu a mão.
— Tio, o meu daddy pode fazer isso? — Perguntou e soltou uma risadinha desconfiada. Yuta olhava num canto da sala.
— Não confia em mim, pequeno? — Fingiu tristeza.
— Claro que confio! — Fingiu ofensa. — Mas confio mais nele. — Sorriu amarelo.
— Por enquanto o papai só olha, tudo bem? — Yuta respondeu pelo amigo.
— Venha aqui segurar minha mão, sim? — Nakamoto levou a mão ao ouvido, fingindo não escutar. Sicheng pensou um pouco. — Por... favor? — Soou duvidoso. O moreno caminhou até a cadeira e começou um carinho lento na nuca do submisso.
— Eu sei que você não tem medo. Por que está fazendo essa manha toda?
— Porque... — Olhou para o Kim e sorriu amarelo mais uma vez.
— Quer ser um little boy exemplar pra mim? — Jongin sorriu de lado. Sicheng sorriu amarelo mais uma vez. — Eu sei que seu pai cuida bem de você, garotinho.
— Papai mandou que eu fosse bonzinho na frente dos tios, então estou sendo bonzinho. — Alternou os olhares entre os dois dominadores. Jongin olhou mais uma vez para Yuta e sorriu de lado como da outra vez. O chinês, mais uma vez, não entendeu bem.
A agulha fininha entrou na pele de Dong e capturou sua veia saliente. Como um reflexo, virou a cabeça e fechou os olhos, como Sying ensinou, mas Yuta apertou seu pescoço com cuidado e o fez olhar para seu sangue enchendo lentamente a seringa de 10ml. Engoliu em seco ao sentir a haste de metal sair de dentro de seu tecido fino e branco.
— Bom garoto. — Seu dominador parabenizou e fez um cafuné rápido nas mechas castanhas.
*
— Bom, os resultados do hemograma saem daqui a dois dias no máximo, eu aviso quando chegarem. Quanto aos outros, eu já tenho tudo em mãos. — Jongin sorriu satisfeito e observou mais uma vez a radiografia, a ressonância e o eletrocardiograma do submisso. Entregou cada um deles ao outro médico, e ao expô-los à luz, Yuta abriu um sorriso aberto e orgulhoso. — Se o hemograma tiver resultados tão bons quanto esses exames, Sicheng deve ser o paciente mais saudável que eu já tive.
O chinês sorriu e suas bochechinhas coraram. Sua saúde nunca fora das melhores por causa das besteiras que comia, mas com alguns bons meses de reeducação alimentar desde quando Yuta se mudara para seu prédio, qualquer quadro alto em glicose ou triglicerídeos havia diminuído. Sabia que sua saúde em ótimo estado era culpa de seu dono, que mesmo antes de o assumir seu já cuidava como se fosse. Tinha tanto o que agradecer a Nakamoto.
— Absolutamente nenhuma irregularidade na parte óssea nem na pulmonar, o que me surpreende. Os batimentos estáveis durante o eletro alimentaram meu TOC de um jeito que só eu sei. — Jongin comentou, analisando mais uma vez o eletrocardiograma.
— TOC é coisa de dominador, tio?
— Eu não tenho TOC, Sicheng. — Nakamoto riu baixo.
— Claro que tem, olha como você me veste. — Abriu os braços e fez o Kim rir.
— Acho que todos têm um pouquinho de TOP. — O loiro concluiu. — Vocês estão liberados por hoje. Outro check-up desses em, no máximo do máximo, um ano.
— Você está dando instruções médicas a alguém que se formou antes de você, Jonginnie? — Yuta recolheu os exames e cruzou os braços.
— Você mesmo quem disse que por enquanto olhava, Yuta-ssi. — Sorriu de lado, desafiando. Por fim, se abraçaram e Sicheng ganhou um pirulito do loiro, que alegou que fora um ótimo paciente em todos os momentos.
— Pra onde vamos agora? — Curioso, Dong perguntou.
— Você escolhe. — Foi acomodado no banco de trás do carro.
— Podemos ir pra casa? — Sorriu, esperançoso.
— Eu ouvi oftalmologista?
— Definitivamente não. — Suspirou, enfadado.
Depois de algum tempo, chegaram à uma galeria de saúde onde uma das salas era um consultório oftalmológico. Nakamoto ligou para alguém e avisou que havia chegado. De dedos entrelaçados aos de Sicheng, esperou alguém até que uma mulher de cabelos acinzentados saiu por uma das portas e sorriu assim que avistou o casal. O chinês lembrava de ter visto a moça no clube, mas não lembrava seu nome.
— Boa tarde. — Yuta apertou a mão da mulher e trocaram dois beijinhos de cada lado da bochecha, num cumprimento descontraído. — Não sei se você lembra, Sicheng, é uma tia sua, o nome dela é Joohyun. — O dominador informou. A moça tinha um rosto sério, mas parecia relaxada.
— Ela comprou uma das minhas amiguinhas do berço? — Cochichou.
— Sim, menininho. — Joohyun respondeu. — Sooyoung está aqui dentro, se quiser falar com ela. — Sorriu breve e piscou os olhos. Dong olhou para o namorado como se pedisse permissão e obteve uma confirmação com a cabeça, saltitou até a porta e entrou ali.
— Uma fofura. — A moça comentou.
— Ele é meu orgulho. — Sorriu, terno.
***
o yuta pediu sim pro sicheng ser um bom menino na frente dos migos do clube pq querendo ou não, relacionamentos também são aparências e mesmo que esteja tudo uma merda, (principalmente) o dominador vai preferir agir como se estivesse tudo bem pros outros a ir a uma reunião e "passar vergonha", não que o relacionamento dos yuwin esteja num momento ruim. enfim, oq eu to querendo dizer é que nessa situação ou vc ta solteiro ou seu relacionamento ta lindo
outra coisa importante hoje é que eu não sei se vocês perceberam naquela parte que o yuta faz o sicheng olhar pra seringa e a agulha, mas aquilo lá foi um tipo de preparação psicológica comum (ou era pra ser comum rs) antes de algum ato ser consolidado. TALVEZ, repito, TALVEZ o yuta faça um blood play com needle play com o sicheng e por isso fez a mente dele ficar familiarizada com a agulha dentro do corpo dele
quem já leu a fanfic original, agradeço que NÃO DEIXEM QUALQUER TIPO DE SPOILER obrigada
VÃO LER TAEHYUNG TB POR FAVOR!!!