Praeclarus Anguis

Capítulo 11- Gosta e não gosta

Mais uma vez, Tom se viu encarando a forma adormecida de Harry. Estava quase no café da manhã e ele estava sentado, completamente vestido, na beira da cama com as mãos cruzadas no colo. Observando ele. Dedos se preocupando com a parte traseira lisa do pesado fecho dourado do medalhão. Ele podia imaginar como ficaria nele, o ouro contrastando com seu tom de cabelo e pele e as esmeraldas que formavam a serpentina S refletindo a cor de seus olhos impressionantes.

Diário. Anel. Medalhão. Diadema. Copo. Espada. Seis Horcruxes para uma alma dividida em sete partes. Sete, o número mágico mais sagrado de todos. Ele daria o diário a um de seus seguidores para cuidar. Esconderia o anel na cabana mofada antes habitada por seus parentes. Colocaria outro - provavelmente a espada - na caverna do mar onde ele deixou os dois trouxas trouxas traumatizados e alocaria esconderijos para os outros quando os encontrasse. Mas o medalhão seria especial.

Ele iria encantá-lo por proteção e pendurá-lo na garganta do seu pequeno Sonserino. Confiaria nele não apenas para guardá-lo em um cofre dentro de Gringotes, mas para usá-lo todos os dias. Mantenha perto. Torça a corrente em torno de seus dedos. Agarre o fecho na palma da mão. Encontre conforto na parte dele que viveu dentro enquanto ele estava fora.

Ele precisaria encaixotar em breve. Enrole também. Não seria um bom presente de outra forma.

Verificando o tempo que ele ficou de pé, puxou as cortinas que o outro tinha deixado aberto na noite anterior, fechou com um estalido de sua varinha, então saiu do dormitório e foi até o Salão Principal com seus Cavaleiros em seus calcanhares.

-“O que você estava fazendo ontem à noite, Tom? Fora de interesse?"-

Apesar dos insultos que Burke lhe dera na noite anterior, as coisas pareciam estar seguindo o seu caminho e, por causa disso, ele estava com vontade de fazer a pergunta.

-"Eu estava saindo para uma missão pessoal e, com sucesso, readquiri a propriedade perdida da minha família."- Ele respondeu, abaixando-se no banco. Os outros preencheram os dois lados dele. Tom não pôde deixar de se aborrecer por nenhum deles se importar em deixar um espaço à sua direita. -"Será de grande utilidade para mim em breve, mas isso é um assunto sobre o qual nenhum de vocês precisa saber."-

Entendendo a ordem velada para o que era, seu Círculo não tentou questioná-lo ainda mais. Tom pegou uma maçã da tigela de frutas na mesa à sua frente, sem olhar para ela, e examinou a mesa da Grifinória, que ficava encostada na parede oposta do Grande Salão. Olhos se concentraram no homem que ele procurava entre um mar vermelho e dourado quase imediatamente.

Apesar de quão exausto Harry estava por causa do antídoto que tomara, Tom não tinha como saber quanto tempo o outro estaria dormindo; Ele sabia que só tinha muito tempo para trabalhar e estava determinado a fazer com que cada segundo contasse para seus fins. Esperando até que o foco de seu interesse parecesse terminar com sua comida, ele se levantou da mesa, colocou outra maçã em seu bolso, latiu "ficar" em alguns dos outros quando eles começaram a se mover para segui-lo, e varreu o final da mesa da Sonserina.

Aqueles sentados nas extremidades das mesas da Lufa-lufa e da Corvinal se aquietaram consideravelmente e o observaram quando ele passou. Pouquíssimas pessoas na mesa da Grifinória lhe deram uma olhada, e as poucas que assistiram com cautelosa suspeita enquanto ele se movia entre elas. Ele deve ter percebido e se divertido com a maneira como os primeiros anos se amontoaram como se ele fosse um Dragão ou alguma outra criatura assassina que estivesse passando, em vez de um colega, se ele não estivesse tão distraído. E talvez ele a tivesse notado antes de aparecer em seu caminho, obstruindo sua visão e impedindo-o de continuar.

-“Minerva.”- Ele manteve sua voz cuidadosamente neutra e calma, mas seus olhos escuros se estreitaram. Tom usou sua pequena vantagem de ocultar para olhar imperiosamente para ela, mas a monitora da Grifinória recusou-se a ceder.