Capítulo 7: GABRIEL BLAKE!

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P.V.O Ellie Blake.

Mais um dia de aula e eu estou aqui arrumando meu cabelo lentamente com a maior preguiça do mundo. Hoje não acordei disposta!

– Ellie! Por que você está demorando tanto? - Falou Juju batendo na porta.

– Calma Juju, daqui a pouco eu desço! - Gritei.

– Está bem. Mais não demore, senão a comida irá esfriar!

Depois disso as batidas na porta pararam, não ouvia mais a voz da Juju e nem se quer seus passos.

Após terminar de arrumar o meu cabelo, guardei o pente e peguei a minha mochila. Coloquei-a nas minhas costas, abri a porta do quarto e saí daquele cômodo caminhando em passos lentos até a cozinha.

— Bom dia, Filha! - Meu pai me cumprimentou.

— É, bom dia. - Me sentei na mesa.

— Que estranho, você é a primeira pessoa desta casa que acorda alegre e cumprimenta todo mundo! - Disse meu pai tentando me animar.

— Eu acho que já sei o que é isso, preguiça! - Falou Juju.

— E não é que você acertou, Juju. - Falei dando a mínima importância.

— ué, eu jurava que você estava triste. - Meu pai falou decepcionado.

— É, pelo visto a Juju sabe muito mais coisas sobre me do que o meu próprio pai!

— O que você quer dizer com isso, Ellie?! - Falou sério.

– Tudo pai, se o senhor não trabalhasse tanto talvez me reconheceria melhor!

— Filha, você sabe que eu preciso trabalhar para poder te sustentar e dar o bom e do melhor para você! - Falou ainda sério.

— Eu sei disso pai, mais o senhor já me perguntou pelo menos uma vez o que eu queria? - Ele abaixou a cabeça. — Não! Eu agradeço muito por todo o esforço que o senhor fez e ainda faz por mim, mas o que eu queria nesse momento era um pai presente. - Me levantei da mesa. — Perdi o apetite!

Sai rapidamente da cozinha, abri a porta e saí da casa. Meus olhos estavam marejados, porém consegui conter as lágrimas.

Estava andando pela calçada até um carro preto parar do meu lado, abaixar o vidro e chamar o meu nome. Sua voz era familiar, então olhei para o ser que me chamava e foi ai que vi o meu irmão dentro daquele carro.

— GABRIEL BLAKE! - Gritei.

— Não grita sua louca. - Ele riu.

— O que você está fazendo aqui? - Perguntei sorridente.

— Entra no carro que eu te falo.

Ele destrancou a porta e eu entrei no carro.

— Então, me fala o que você veio fazer aqui.

— Primeiramente, você estava indo para escola, certo?! - Ele trancou a porta novamente.

— Sim.

— Então deixa que eu te levo para a escola e no caminho te conto tudinho, fechado?

Assenti com a cabeça e ele acelerou o carro.

— Mais me conta, por que você veio para cá?

— Curiosa você, mais está bem, vou contar! - Falou com os olhos fixados na direção. — Eu vim para cá, porque decidi fazer a faculdade aqui.

— Mentira?! - Disse sem acreditar.

— Verdade!

— Ai maninho, eu estou tão feliz! Finalmente iremos nos ver diariamente. - Iria dar um abraço nele, porém me lembrei que ele estava dirigindo, então recuei meus braços.

...

10 minutos depois chegamos no colégio, me despedi do meu irmão e saí do carro.

— Ei, Ellie!

— Oi? - Disse após me virar para ele

— Eu venho te buscar, está bem?

— Sim.

— Juízo hein, Anã. - Bagunçou meus cabelos.

— Aí seu chato! - Dei uma leve tapa em sua testa.

— Mais vai lá, tu já deve estar atrasada!

— Eita verdade! Até mais tarde. - Falei começando a correr.

Após chegar em minha sala, bati umas duas vezes e abri a porta.

— Olá Ellie, está atrasada! - Falou a professora mais chata do colégio.

— E o que tem haver? Pelo menos eu vim para aula, o ruim mesmo é se eu tivesse cabulado a sua aula, que no caso não é uma má idéia! - Cruzei os braços.

— Entre logo e não fale mais nada! - Falou rígida.

Dei de ombros e me sentei na minha carteira. Olhei para o lado e vi a carteira da Jasmine vazia, o que será que aconteceu? Dificilmente ela falta!

Virei para atrás e perguntei ao Gustavo se ele sabia de algo sobre a Jasmine e o Arthur ainda não terem chegado.

— Ei Gustavo, você sabe se aconteceu alguma coisa com a Jasmine e o Arthur? - Falei baixo.

— Não, o Arthur não me contou nada. E a propósito que eu saiba a Jasmine é sua amiga, então era sua obrigação de saber o porquê da sua ausência hoje! - Falou no meu mesmo tom de voz.

— Obrigada Gustavo, por ajudar em nada! - Revirei os olhos e me virei novamente para frente.

Tentei me concentrar na aula, o que estava sendo muito difícil pois eu ainda estava preocupada com a Jasmine.

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Olá pessoal, queria informá-los que não foi a Meyre que escreveu esse capítulo, foi eu, amiga dela! Então se estiver algum erro ortográfico queiram me desculpar, pois não revisei!

°•Droga, me apaixonei pelo irmão da minha melhor amiga!•°Onde as histórias ganham vida. Descobre agora