Prólogue

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- Qual foi cara? Pula logo - digo rindo do meu amigo Renato, estamos em um avião a mais de mil metros de altura, essa era a minha terceira vez pulando de paraquedas.

- Acho que não consigo! - diz ele gritando apavorado.

- Consegue sim, vem cá - digo puxando ele de volta - Zé, passa o paraquedas em dupla pra mim, pelo jeito vou ter que pular com ele - Zé que é o assistente de voo me ajuda a tirar o paraquedas individual de renato e acopla ele em mim.

- Agora é a hora, pronto? - pergunto já na ponta do avião.

- Nã... - antes dele responder eu pulo.

- UHULLLL, ABRE O OLHO RÊ! - grito com ele, então ele para de gritar e olha em volta soltando um uau.

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- Viu, foi divertido né? - pergunto segurando o riso, a cara dele tava tão verde que parecia que iria vomitar ali mesmo.

- Nunca mais me chama pra suas aventuras - diz ele com a mão no peito.

Entre dois mundos ∞

Me chamo Alexsander e tenho vinte e cinco anos, tenho 1,60 de altura, cabelo preto e olhos cor de mel, a minha paixão por aventura nasceu quando eu tinha dez anos, eu sempre assistia aqueles filmes tipo viagem ao centro da terra, viagem a ilha misteriosa e varios outros, claro que aquilo era sonho de criança, mas então eu fui crescendo e essa paixão só aumentou, e hoje eu estou indo pra uma expedição até o polo norte.

- Meu filho toma cuidado, eu ainda não entendi pra quer ir sozinho e de barco até o polo norte e depois voltar - disse minha mãe, dona luci, baixinha e com a mão na cintura.

- Eu vou me cuidar mãe, agora eu tenho que ir, volto em menos de vinte dias okay? - pergunto dando um beijo nela.

- Vinte dias? Tem comida pra isso tudo? Toma leva isso aqui - disse ela me entregando uma caixa de comida enlatada que ficava no abrigo antibomba - passe na casa de sua vó que ela quer te dar um beijo viu, vai com deus meu bêbê.

E finalmente eu consigo sair de casa, é sempre assim, mesmo que eu saia só pra ficar dois dias fora, minha mãe sempre foi muito sozinha, depois da morte do meu pai eu tenho ficado bastante com ela, ela me ajudou a me descobrir, e posso dizer que ela é a melhor mãe do mundo, antes de ir eu passo na casa de minha vó.

- Ei vóvó, eu volto em breve - digo dando um beijo em sua bochecha - e não deixa esse velho te incomodar - digo baixinho.

- Pode deixar meu filho - diz ela rindo daquele jeito super fofo.

Meu vô e eu não tinhamos mais contato desde que eu me descobri homossexual, ele com aquela mente fechada dele não levou muito numa boa, isso fez com que ele perdece um neto e uma filha, só não perdeu a esposa pois ela disse que não tinha coragem de colocar ele pra fora naquela idade, seria covardia.

Finalmente depois de pegar mais um estoque de comida com a minha vó eu embarco, eu poderia apenas pegar um avião e ir pra lá, mas velejar é muito mais divertido, é claro que eu não iria ficar vinte dias lá mas não custava nada fazer um drama né.




















É isso gente, um capitulo pequenininho só pra mostrar como vai ser a pegada da estoria, espero que gostem, e deem uma olhadinha no meu perfil, tem mais estorias lá e espero que tu encontre uma que te agrade, beijinhos.

Entre dois mundos (Romance Gay)Where stories live. Discover now