Changkyun estava acostumado a chegadas e partidas, mas a experiência de passar tanto tempo no mesmo lugar era algo novo a essa altura da vida. Dividir a República com mais seis pessoas diferentes parecia loucura, tanto quanto deixar a vida de viagen...
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Não foi difícil para os colegas ao redor do campus reconhecerem Minhyuk e Jooheon como um casal, ainda que eles estivessem com toda aquela conversinha mole sobre estarem indo com calma. Todo o processo de começarem no início estava rendendo aquela onda melosa ao redor dos dois.
Por isso, quando o final de semana chegou mais uma vez e os dois decidiram sair para comer algo juntos, o tempo pareceu voar. Agora já era madrugada e os dois rapazes entraram na república tentando não fazer barulho, prendendo as risadas enquanto subiam as escadas.
Antes de pararem em frente ao quarto de Jooheon, o ruivo foi empurrado contra a parede. Seu sorriso surgiu, assim como as covinhas que Minhyuk tanto amava e ainda tentando não fazer barulho, Jooheon puxou o rosto do mais velho para o seu, juntando seus lábios de uma vez.
— Dorme aqui hoje? – Jooheon pediu.
Os olhinhos pequenos o encararam com expectativa e Minhyuk tremeu.
— Claro – respondeu baixinho – Eu só vou... Ir no meu quarto rapidinho tomar um banho.
— Vai demorar?
— Não muito.
Minhyuk queria mesmo era entrar de uma vez naquele quarto e acabar com Lee Jooheon, mas sabia que precisava tomar algumas... Precauções antes disso.
Deu-lhe mais um beijo antes de se afastar e entrar silenciosamente no próprio quarto.
Sabia que Changkyun tinha um sono leve e que qualquer coisa era o suficiente para despertá-lo, mas não esperava mesmo pelo que viu assim que abriu a porta.
Im estava parado diante da janela como uma alma penada, olhando para o lado de fora, vestido com um moletom escuro.
— Garoto – Minhyuk chamou ao ligar a luz – Quer me matar de susto?
— Desculpe, hyung – Changkyun voltou a olhar para o lado de fora – Eu não consigo dormir.
— Pra sua sorte, amanhã é sábado – seguiu até o banheiro – Mas já está na hora das crianças irem pra cama.
Minhyuk disfarçou seu objetivo, mas seguiu para o banheiro de uma vez. No entanto, Changkyun começou a segui-lo.
— Eu vou tomar banho – disse quando viu o menor entrar no banheiro consigo.
— Eu quero conversar, hyung – Changkyun ajeitou os óculos grandes sobre o rosto e se sentou sobre a privada – Eu estou tão confuso.
— Ah – Minhyuk suspirou; como ele faria o que precisava com Changkyun ali? – Sobre o que quer conversar?
— Você acha que eu estou apaixonado?
— E como é que eu vou saber?
Começou a se despir e Changkyun não se importou. Já não havia motivo para vergonha.
