4. Em busca do perdão.

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Eu estava decidido a traçar um novo rumo em minha vida, iria mudar, o medo de perder o meu ômega me fez raciocinar que eu precisava do pequeno, precisava tê-lo comigo todos os dias, o dizendo que me ama. Iria em busca do perdão do meu gatinho manhoso, queria reconquista-lo. Mal sabia o alfa que Jimin nunca o esqueceu, apenas estava magoado demais para voltar aos seus braços.

Se eram atitudes que o rosado queria, atitudes ele iria ter. Nesse momento eu me encontrava no porão de minha casa, meu nariz vermelho de tanto espirrar pela poeira, enquanto procurava meu violão. Em minha mente eu cantarolava a música que estava escrevendo para uma serenata, não me culpem, nunca fui romântico e não fazia ideia de como reconquistar o coração de meu garoto, então recorri a forma mais clichê e mais amorosa possível.
 
- Violão, ok. 
- flores, ok.
- cachorro, ok.

Pronunciava para mim mesmo, para ter certeza que estava tudo ok. Eu sei, vocês devem estar se perguntando sobre "cachorro". Jimin sempre me pediu um, mas eu nunca o levei a sério, afinal, pra que uma bola de pelos correndo dentro de casa? mas como ironia do destino, a 30 minutos atrás eu havia acabado de chegar de um petshop, com um filhote de Lulu da Pomerânia Branco. Era tão pequeno, tinha mais pelo do que tudo, eu acreditava que Jimin iria amar.

O filhote estava no quarto que eu queria chamar de nosso, pulando sobre a cama de casal quando sai do porão. Coloquei sua vasilha de água em sua frente, o vendo beber de forma afobada.

- ei garotão, vamos torcer pra o seu futuro pai te aceitar. — Falei, acariciando seus pelos brancos, o cachorrinho rosnou pra mim e eu arqueei a sobrancelha, coisinha atrevida.

O deixei sobre a cama e caminhei até o closet, abrindo as portas e sentindo uma pontada forte no coração, ao não ver as roupinhas fofas de meu ômega ali. Respirei fundo, pegando uma calça preta, uma blusa também preta com estampas de motocicletas e um sapato também preto. Coloquei as coisas sobre a cama, indo para o banheiro e fazendo as higienes habituais.

Quando sai do banheiro, arqueei a sobrancelha ao ouvir rosnados finos, e não demorei a arregalar os olhos com a visão que tive. Cachorro, mordendo, minha, roupa!

Cada palavra saiu pausadamente por meus lábios, me aproximei rapidamente, tentando puxar as roupas, a bola de pelos não ficou para trás, cravando seus dentes finos em minha calça e disputando um cabo de guerra comigo.

Depois de exatos vinte minutos, finalmente consegui pegar minhas roupas e me vestir, a manhã já havia começado ótima, afinal nada mais normal do que brigar com um filhote, né?

Passei o meu melhor perfume, corrigindo, o perfume que Jimin mais gostava que eu usasse. Coloquei a bolinha de pelos dentro da caixinha de transporte, levando junto ao buquê de flores e o violão até o carro.

Coloquei o bichano no banco de trás, colocando o cinto de segurança sobre a caixa. O violão eu coloquei ao seu lado, e o buquê no banco da frente.

uma hora e quarenta e quatro minutos depois, finalmente estacionei em frente à casa da família de Jimin. Desci do carro, pegando o violão no banco de trás.

- Gamjeongiran kkocceun jjalpeun sungan
Pieonaneun geol
Tikkeul hana eopsi wanbyeokhaessdeon
Sijageul neomeo
Naccseon paran bicci pagodeureo
Eojireophin geon mysteric
Mysteric
         (A flor que floresce causa emoções em
Um curto período
Sem nenhuma poeira, ela perfeitamente
Supera seu início
Uma luz azul e desconhecida brilha,
A coisa que me faz ficar tonta misteriosamente,
Misteriosamente)

I took you away from me. //jikookWhere stories live. Discover now