Conhecendo-te

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O fogo que subia entre nós, não era normal. Mas estávamos no estacionamento.
Todo o meu corpo me puxava para ela e minha mente só me lembrava o quando eu era trouxa.
Juntei toda força que tinha e a empurrei.

-O que? O que foi? - ela perguntou com a respiração pesada.

-Está tarde, eu preciso ir. - eu falei pra ela.

-São dez da noite, Thalita. Não está tarde. - ela colocou as mãos na cintura. - Fala o que realmente foi.

-Não quero transar no carro de novo. E você não está merecendo. Você beijou pessoas ontem. - Eu cruzei os braços.

-Nossa, como você é bravinha. - ela sorriu. - Vamos, entra no meu carro.

-Não.

-Eu não to pedindo, Thalita. Entra agora na porra do carro. - ela falou e foi andando sem esperar uma resposta minha.

Ela estava mandando em mim? É sério isso? Quem ela pensa que é pra mandar em mim e achar que eu vou obedecer?
E porque eu to gostando disso?  

Ela piscou o farol do carro duas vezes. Eu bufei. Muito abusada mesmo, puta que pariu. Eu pensei enquanto trancava meu carro e ia em direção ao dela, que me esperava com um sorriso presunçoso nos lábios.

-Você não manda em mim. - eu disse assim que entrei.

-Claro que não mando. - ela piscou o olho e saiu com o carro. Cínica.

-Para onde está me levando?

-Para a outra parte do encontro, já que você não me deu a honra de te trazer sem uma briga.

-Tinha outra parte?

-É claro que tinha outra parte. Que tipo de ogra você acha que eu sou? - ela falou olhando pro trânsito lento de Miami. A noite estava quente e eu percebi que ela estava indo em direção à beira mar.

-Hum, eu não esperava por essa. - Eu dei dê ombros.

-Claro que não, você não me conhece. - ela disse e então me olhou e sorriu - Ainda.

Ainda.

Eu podia lidar com aquela palavra. Isso significava que ela queria que eu conhecesse, né? Que haveria um segundo encontro? Que ela descobriria que eu sou o amor da vida dela e me pediria em casamento?

Ok, Thalita, um pouco menos. Beeeeeeeem menos.
Eu sorri com meu próprio pensamento.

-Qual é a graça? - ela perguntou.

-Eu só estou rindo dos meus pensamentos... - eu falei pra ela. - Não vai mesmo me dizer onde vamos?

-Calma, já estamos chegando, bravinha. Eu acho que você vai gostar.

-Pode ser que sim, pode ser que não. - eu quis me fazer de difícil.

Ela gargalhou.
Gabie virou uma curva e estávamos na rua do estacionamento da Marina. Saímos do carro e ela estendeu a mão pra segurar a minha.

-Vamos, bravinha. Temos que caminhar um pouquinho. - ela falou.

Eu segurei sua mão.

-Mas esse caminho é pra quem vai para os barcos estacionados. - eu falei. Ela virou pra mim e sorriu. E então a minha ficha caiu. - NÓS VAMOS ENTRAR EM UM DOS BARCOS?

Okay, eu me exaltei um pouco.
Ela sorriu mais ainda.

-Vamos sim, bravinha. Acho que você gostou.

Ela parou de frente a um barco grande e que cabia meu apartamento dentro.

-Esse é o Sedrick, a Lancha da família Fernandes. Pensei que seria legal trazer você pra conhecer... - pela primeira vez, vi Gabie corar.

-Meu Deus, esse barco é lindo! - eu suspirei.

-Não é um barco, é uma lancha. - ela riu e nós demos mais três passos à frente, pra ela me mostrar a lancha. Era um pouco menor do que o barco que estava a minha frente.

-Aaaaaaaaaaah, essa lancha. - eu sorri.

-Esse barco realmente é nosso, mas eu não sei pilotar, porque é grande de mais. - ela rolou os olhos ao dizer isso. - Então, eu preparei tudo na lancha, espero que goste do mesmo jeito...

-Eu já gostei! Anda, vamos entrar! - eu falei já caminhando pelo píer em direção a lancha.

Eu ouvi a gargalhada de Gabie ao me acompanhar.
Ela me ajudou a entrar na lancha e nós descemos em direção à proa. A noite estava uma delícia e o vento trazia a maresia até nós. Eu encostei minhas mãos nas grades e me pus a observar o mar, enquanto ouvia o delicioso quebrar das ondas.
Alguns minutos se passaram, até que senti as mãos de Gabie circularem minha cintura.
Minha pele arrepiou com o toque.
Ela jogou meu cabelo pro lado e deixou meu pescoço completamente exposto. A brisa gelada ajudava minha pele a arrepiar ainda mais.

-Você é tão linda... - ela sussurrou no meu ouvido e então depositou um beijo em meu pescoço, que eu senti descer a espinha e latejar bem no meio das minhas pernas.

Eu suspirei.

-Vem, deixa eu te mostrar a parte de dentro. - ela se afastou e cada centímetro do meu corpo reclamou.

Andamos pela lancha que era enorme. Tinha vários quartos, banheiros e uma hidromassagem. Em um dos quartos, Gabie abriu a porte e eu vi toda uma arrumação especial, taças de champanhe e uma garrafa no gelo. O quarto estava iluminado a meia luz. Claramente ela não preparou tudo aquilo em cima da hora.

-Bem, eu também não queria transar com você no carro de novo. - ela disse e sorriu sacana, enquanto piscava pra mim.

Seus lábios estavam sobre os meus, antes mesmo que eu pudesse pensar. Gabie me beijava com volúpia e desejo, ao mesmo tempo em que o beijo era lento. Eu nunca me cansaria de beijar aquela boca, meu Deus.

Nossas peles se encontravam e a eletricidade entre nós era inegável. Senti quando suas mãos baixaram as alças do meu vestido e ele escorregou pelo meu corpo, me deixando apenas com a lingerie.

Eu puxei o top que Gabie usava e seus seios ficaram expostos pra mim. Parei por um instante para apreciar aquelas maravilhas, que eu ainda não tinha conseguido ver. Gabie tinha um piercing no mamilo direito. Puta que pariu.

Lentamente eu me abaixei na frente dela e levei sua calça junto, aproveitando pra beijar cada centímetro daquele corpo incrível. Quando eu achava que ela não podia ficar mais bonita, ela se superava. Subi novamente ainda beijando seu corpo e passei a língua em seu piercing bem devagar. Gabie soltou um gemido baixo, então eu continuei a carícia.
Ela puxou minha cabeça e me beijou, sem eu ao menos esperar, ela me jogou na cama e se deitou por cima de mim.

Sua língua foi explorando cada parte do meu corpo, como se fosse a primeira vez. Ela não tinha pressa, apenas me degustava.
Cada centímetro de pele meu arrepiava.
Quando a boca dela chegou na minha calcinha, eu já estava completamente molhada.
Pelo olhar que ela me deu, ela gostou de ver isso, pois no segundo seguinte, ela abria minhas pernas e eu me sentdando uma volta no paraíso, quando sua língua me tocou.
Gabie me chupava como se fosse o melhor doce que ela já experimentou na vida, e eu não podia controlar meus gemidos.
Eu rebolava descaradamente na cara dela, pedindo por mais, enquanto suas mãos me erguiam pra ajustar meu corpo. Quando eu comecei a sentir o orgasmo chegar, comecei a me contorcer, meu corpo queria se afastar e ela me segurava mais, como se sua vida dependesse do meu orgasmo. E ele veio, forte e com um grito do fundo da minha garganta.
Assim que eu comecei a voltar a mim, Gabie se encaixou entre as minhas pernas, e sentir a buceta dela molhada esfregando na minha, eu tinha certeza que gozaria de novo.
Ela começou a rebolar e eu perdi todos os sentidos, aquela só podia ser a visão do paraíso. Coloquei a mão na bunda dela pra auxiliar seu movimento, e foi explosivo quando gozamos juntas.
O corpo de Gabie caiu por cima do meu e ela começou a me beijar.

Na minha cabeça só tinham quatro pensamentos:
Essa mulher é maravilhosa.
Tenho certeza que vou me apaixonar por ela.
Puta. Que. Pariu.
To muito fudida.



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Obrigada por tudo! 🥰

My Destiny - Thabie  (Concluída)Where stories live. Discover now