Bônus 5K

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Ai meu Deus minha alegria é incalculável chegamos a 5k de leituras. Isso é mais do que eu havia esperado planejado e não tenho palavras para agradecer todo o carinho e atenção de vocês e para comemorar trouxe um bônus que acho que surpreenderá vocês. É um pouquinho meio chato pois a vida do eu lírico é escura demais e acaba relatando algumas coisas não tão legais. Mas, necessárias para o compreendi mento do personagem. Desde já aviso que o próximo bônus ocorrerá com os 10k de likes, então n esqueçam de curtir todos os capítulos!!!

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Anos atrás

Entro no carro, sentindo as minhas forças se esvaindo. Sei que não virá coisa boa a partir de agora, eu tentei mudar, tentei tirar esse vício de mim, mas não consegui. Olha as minhas mãos tremendo pela falta de qualquer substância que me faça esquecer quem eu sou e o fracasso que sou. Mas tenho certeza que longe será melhor para todos, a princesinha é forte. Ela é a pessoa mais forte que eu já conheci em toda minha vida, com tão pouca idade já passou por situações que qualquer adulto teria desistido.
Beatrice, ah minha princesa como eu vou sentir a sua falta.

O idioma desconhecido me faz voltar a realidade, aqui estou eu, sendo cobrado por uma dívida gosto gigante. Não sei o que vai acontecer comigo a partir de hoje, só sei de uma coisa, não voltarei nunca mais para ficar ao lado de Beatrice, não poderei protegê-la dos perigos que a vida traz. Apesar, que em estar perto de mim, sua vida corre perigo. O carro para em frente a uma fazenda velha. E meus olhos tentam se manter tranquilos, enquanto minhas mãos tremem a todo custo.

- Chegamos, levante do carro seu verme. ( O motorista, também conhecido como general dragão, me fala praticamente cuspindo as palavras e meu corpo paralisa.) Você não está escutando seu viciadinho, saia já dá porra do carro, antes que eu e a Juliana (ele mostra a Glock na cintura) faça você sair rapidinho. ( Me levanto quase em um pulo. O outro cara que vai no banco do passageiro não diz nada, apenas observa tudo calado. Eu não consigo ver sua aparência, pois um óculos escuros e a toca me impede de identificá-lo. Ele apenas sai do automóvel e abre o portão da fazenda velha. O motorista estaciona e vem ao nosso encontro. Me assusto quando algo aperta na minha cintura e nem preciso saber o que é, pois pelo cano já imagino ser a arma que ele havia mostrado.) Vamos, ande!

Assim o faço e atravessamos a fazenda escura, andamos por alguns segundos e logo não acredito no que estou vendo. Há um helicóptero e uns três homens bem vestidos. O Homem que andava a nossa frente começa a conversar com os caras arrumados e aponto para mim. O que vão fazer comigo? Sinto meu sangue sumir e tudo que eu quero é voltar para casa. Mas, isso será impossível. General dragão me empurra para perto do monstruoso objeto de ferro e um dos arrumados vem até nós com alguma coisa. Nada mais é visto, eu simplesmente apago. Acordo em um lugar jamais visto, é como uma gaiola para ser humano. Minha cabeça arde e meu corpo todo treme. Preciso de um pouquinho, só um pouquinho de pó. Mais nada, minha cabeça gira e tudo parece dançar em uma linda ciranda. As luzes se acendem e a minha visão piora, porém consigo entender onde estou, isso seria um laboratório? Pisco o olho e alguém com jaleco, touca, óculos e máscara chega perto de mim com um ferro. O que é isso?

-Você tem um pouquinho de pó para mim, por favor. (Falo chorando meu corpo treme eu preciso de só um pouquinho, só um Mine saquinho, a pessoa não responde. Só encosta o ferro em mim e o local começa a queimar.) Que droga é isso! (Grito e a dor dilacera meu corpo, parece que estou sendo marcado, queima, arde eu grito por socorro mas ninguém aparece, não aguento de tanta dor e tudo fica preto novamente...

Tais lembranças me trazem dor e vergonha, eu não sabia naquela época o mal que iria me causar, eu não pensei que iria pôr todos a minha volta em perigo. No entanto agora é tarde para qualquer lamentação, não sou mais aquele menino assustado e agora não corro risco, eu sou o próprio perigo. Fecho minha mala e encerro mais um caso. Mais um devedor o saco! Pode soar frio eu sei, Não me levem a mal, depois de tudo que passei, matar virou o de mínimo. Eu sei, estou sendo insensível com você, mas a culpa não é minha, vá por mim, eu não queria estar fazendo isso, entretanto é meu ofício. Não tenho escolha! Ponho meu sobretudo preto e vou caminhando pelas ruas de Gramado. A minha cidade noturna. Vou direto para meu lar, se eu puder chamar um quarto de hotel de lar! E tiro o tecido grosso que escondeu os respingos de sangue da minha roupa. Tomo um banho rápido e visto uma roupa mais confortável. Olho o relógio e já são meia noite. Ela já deve estar em casa, sei que não deveria fazer isso, ela já sabe protegê-la que estou vivo, a ligação foi uma burrada. Mas, por alguns instantes eu sentir como se tivesse alma novamente e por isso acho que a vigio. É como se eu voltasse a protegê-la, mesmo sabendo que o certo seria, protegê-la de mim próprio.

Já arrumado, pego um casaco, pois as noites no sul podem ser rigorosamente frias. Saio do hotel e vou até a espelunca que chamamos de garagem e monto em minha moto, o destino já é conhecido e não demoro muito para chegar. Como de costume, estaciono a moto a duas quadras e vou andando até a casa de Beatrice. Fico olhando do outro lado da rua, a janela da sua sala. É pequena, mas dá para ver a televisão ligada. Todas as noites fico nesse exato lugar, confesso que já voltei muitas vezes revoltado por ela não dormir em casa, porém ela não é mais uma garota e não posso querer que ela não curta sua juventude. Até porque eu acabei com a minha e ela merece. Espero a tv desligar e quando enfim isso acontece, já passa das 2:00 . Estou quase voltando para casa, quando avisto um olhando, para a casa de Bia. Que Porra é essa? Espero mais um pouco e ele não sai. Olho o relógio novamente e já se passaram uma hora que ele está na mesma posição. Vou devagar e escondido atrás dele, me aproximo e o cara percebe a minha chegada, ele saca uma arma e eu paro. O que esse otário quer aqui?

- Quem é você? (falo pausadamente)

- Não lhe interessa. O que você quer comigo?

- Não Não não mocinho. A pergunta certa é, por que você está vigiando a casa de Beatrice?

- QUEM É VOCÊ? (o homem aumenta o timbre da voz)

- Eu poderia contar para você quem eu sou. Sim, eu poderia... ( sem que ele perceba atiro em sua perna, como minha arma é silenciosa, não deu para ouvir absolutamente nada. Porém o cretino acaba atirando contra mim e fazendo barulho, porra man, nem esperou termos uma conversa. Ajeito a arma em minha mão e atiro diretamente na sua cabeça. Vejo que a luz da casa de Bia se acendeu. Merda, esse filho da puta tinha que fazer barulho! Puxo o cretino para longe, afinal faço isso todos os dias. O coloco encostado na parede e me escondo observando a porta de Beatrice ser aberta. Porém meus olhos parecem não querer acreditar no que estar vendo. O Procurador Bruno Cavalierre, o qual eu terei que aniquilar a qualquer momento. Não vai me dizer que... Puta que Pariu! A Bia está dormindo com esse cara? Então é com ele que ela fica quando não vem para casa?
Porra Bia, já estava difícil saber que você era a secretária dele e agora você inventa de dormir com esse filho da puta! Merda!!! Tem gente vigiando ele, e com certeza já sabe de Beatrice, porra isso vai dar muita merda. CARALHO! Sinto meu sangue borbulhar em meu corpo. Após o procurador entrar novamente para dentro da casa. Pego o cara morto e olho para sua face. Não parece nenhum dos caras do dragão, nem do próprio gringo. Espero não ser nenhum capanga do gringo ou eu estou literalmente fudido, pego o corpo morto e simplesmente o carrego até a moto, posiciono bem ele e vou para meu abatedouro. Vamos planejar uma boa morte para você caro amigo, ninguém pode saber que eu sou o responsável. Não me leve a mal caro morto, eu até inventaria uma desculpa leve, mas eu não estava pronto para um confronto, nem luvas eu estava usando. Portanto terei que ser preciso no seu caso.

Piloto para bem longe da casa de Bia, extremamente longe. Eu preciso ficar mais longe do que eu pensava da minha princesinha. Seu vínculo com o procurador pode ferrar com a sua vida. E eu vou fazer de tudo para que isso não ocorra. Posso ter te abandonado princesinha mas vou tentar fazer o meu máximo. Você poderia colaborar também não é, inventa de se envolver com o cara destinado a morrer. Os gringos já sabem exatamente tudo sobre ele e aquele FBIzinho. Mal sabem eles que seus dias estão contados ou eles imaginaram que iria conseguir vencer os americanos? Impossível, eles me mostraram da pior forma possível que além são eles, que a última palavra é deles e a vontade é SOMENTE DELES!

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