9. Escolhas

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De volta para Dunquerque...

Lauren havia chegado na parte da tarde, de tão cansada por não consegui dormir direito no avião, acabou dormindo um pouco quando chegou na casa das jogadoras. Dinah que ficou de acordar a amiga para a janta, ficou "preza" na conversa da amiga, que já havia uns dez minutos contando sobre as coisas que aconteceu na Califórnia.

– Dinah... você não tem noção da cara de psicopata do homem que estava na casa dela! – Lauren contava enquanto para a amiga.

A de olhos verdes estava deitada em sua cama, com uma camiseta larga e uma cueca box, ambos de cor preta. Dinah estava sentada na lateral da cama dando atenção ao que a amiga dizia.

– Mas vai que ele só estava tentando ajudar, mesmo? – Dinah.

– Olha, eu vi no olhar dele todas as intenções possíveis.

– Sinto–lhe dizer, mas isso é ciúmes. – Dinah debochou. – Tu se amarra naquela professora ainda!

– Eu não sei... – Lauren fixou o olhar no teto. – Eu a quero, e não quero me machucar de novo.

– Talvez seja diferente dessa vez. Tudo que tinha que dar errado já deu.

– Gosto da Chloe.

– E ama a Camila.

– Não me complica. – Lauren olhou para Dinah. – Talvez Chloe me faça feliz.

– Uhum! Olha pra cara daquela menina de dezoito anos e vê se ela quer ser madrasta de uma criança de cinco meses ? – Lauren ficou calada, apenas ouvia o que Dinah dizia. – Fora que, quando você saiu daqui e foi para a Califórnia, ela não parou de rezar a missa para mim e Ariana. – A loira fez uma pausa. – Dizendo que você não deveria ter ido, que tinha de se preocupar com os jogos e faculdade. Não estou sendo fofoqueira, apenas comentando... você sabe.

Lauren revirou os olhos.

– Sinceramente? Eu não ligo muito para o que ela diz.

– Critério seu fofa. – Dinah se levantou. – Agora vamos jantar, antes que elas apareçam aqui batendo na porta.


21 de abril de 2017 – Sexta–Feira

Na Califórnia....

Camila estava na sala dos professores no Dom Potter durante o intervalo, a professora conversava com Ashton, só estavam os dois na grande sala.

– Eu não sei mais o que fazer, sinceramente. – Ela disse.

– Eu já lhe disse... – O homem pegou na mão da professora por cima da mesa, estavam sentados frente um para o outro. – Minha casa estará de portas abertas para você, e não precisa se preocupar com nada. Estarei disposto a lhe ajudar no que for preciso.

– Eu já lhe disse, não quero incomodar ninguém. – Camila tirou alguns fios de cabelo do próprio rosto. – Já não basta a Dona Clara que fica me ajudando com Carlly e Sofi.

– Será um prazer poder cuidar de Carlly e Sofi também. – Ashton dizia tentando convencer Camila. – Posso ser um bom irmão mais velho para Sofia, e um pai para Carlly também.

Camila recolheu suas mãos e ficou em uma posição desconfortável.

– Lauren me mataria se soubesse. – ela disse sem graça.

– Ela não precisa saber. Como você já disse, ela não voltará em breve. – Ashton tentava. – Digamos que ela fique dois anos sem ver a filha? O que será dessa criança sem um pai presente?

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