Whatever It Takes, I Find To Stars (Romanogers)

Capítulo 1

Lá estava Rogers, em cima da maquina para teletransporte do reino quântico, com uma única missão, devolver as joias, aos seus devidos lugares, com cuidado, para que não criassem realidades alternativas, segundo as palavras de Banner.

Steve se posicionou com a maleta no centro, da máquina, ouvindo apenas o baque do capacete de seu uniforme "quântico", fechando.

Lá estava ele, devolvendo todas as joias, deixando uma em especial por ultimo, a da alma.

Era dificil de acreditar que depois de anos amando Peggy, conseguira se apaixonar novamente, e nem ao menos tivera a oportunidade de contar para a pessoa oque sentia.
Mais uma vez dera errado, mais uma vez ele se apaixonava e não podia viver o amor.

Natasha nunca saberia que ele a amava, não apenas como a melhor amiga, mas como um todo para ele.
Foram ao total 7 anos sozinhos, 2 fugindo após a Guerra civil, e 5 após o estalo.
7 anos, dos apoios, brigas, brincadeiras, a companhia, 7 anos da melhor melodia que ele ja conhecera, o som da risada dela.

7 anos que ele fora um imbecil, e não tivera coragem de admitir oque sentia, até que o tempo se esgotou e ele a perdera.

Ele caminhou até o penhasco enorme coberto de uma nublina bordô, que ele deduziu ser vormir.
Deu de cara com quem menos queria ver, o seu antigo e mais irritante inimigo, o caveira vermelha.

Mas ele não tentaria o matar, não hoje, não agora, o luto, a dor da perda, era maior que a sua raiva, ele foi até a ponta do precipício e pode enxergar de muito longe uma luz fraca azul, ele sabia oque era, principalmente sabia a quem pertencia, era o minnie-breaker de Romanoff.

Ele respirou fundo, pegou a joia de luz laranja intenso, a observou por meros segundos, a apertando em sua mão, enquanto fechava os olhos e dava seu minuto de silêncio.
O coração se apertava, Natasha não voltaria, nunca mais.
E apenas por essa ideia passar por sua cabeça, seu coração se esmagara dentro do peito, e uma falta de ar o atingira de imediato.

"Não voltaria", eram as palavras que rondavam a cabeça dele, repetidas vezes, como um disco travado.

Ele abriu os olhos e olhou para trás, teve uma pequena ideia, e por minima chance de dar certo que teria, ele tentaria, custasse o que custar, ele tentaria, por ela, assim como ela conseguiu por todos.

Caminhou até o caveira, e devolveu em mãos a joia.
Voltou com o seu traje, em segundos para a terra, ainda era 2014, e ele sabia onde podia encontra-la.

Minutos de caminhada, chegou no parque em que ele sabia onde estavam, de longe ele avistou a cena de Natasha beijando sua bochecha.
Sem ao menos perceber ele involuntariamente encostou dois dedos em seu próprio rosto, como se mais uma vez conseguisse sentir o toque aveludado dos lábios da Romanoff, era nostálgico, ainda mais quando se assistia a cena como plateia.

Ele esperou que ela entrasse no carro e seguiu o seu "eu" (steve) de 2014, até seu apartamento do Brooklyn.
Já haviam se passado horas, e ele entrou logo em seguida naquele ape escuro.

O Steve de 2014, se apavorou com uma cópia sua sentada na poltrona, ele tentou avançar para cima do Steve do Futuro, mas ele apenas o parou.

- Não precisa disso, eu vim aqui dar oque você tanto queria.

O Steve de 2014, confuso arqueeou a sobrancelha e franziu o cenho, logo rolando os olhos.

- Só pode ser o Loki

- me pergunte coisas que só você mesmo saberia.

Ele gesticulou com a mão direita um tipo de "vai em frente".
E o Steve 2014, o olhou.

- nome da minha mãe?

- Sarah Rogers

- melhor amigo?

- Bucky

- O que a Peggy era para mim?

- Seu primeiro amor

- Certo, então me deixa eu entender a história, de onde diabos você veio?

- Eu vim do futuro, e estou te dando uma oportunidade de viver oque sempre quis, uma vida com a Peggy.

- Em troca de quê?

- eu quero que você seja feliz, que nós sejamos feliz.

De certa forma Steve havia mentido para o seu antigo eu, mas dera um sorriso convincente o suficiente para que o outro acreditasse.

- e como eu vou viver com ela?
Eu não posso voltar, nós não podemos.

- Você pode, e vai.

- Como??

- Existe uma coisa chamada reino quântico, que para voltar no tempo com ele, você precisaria de uma particula pym, e para sua ou nossa sorte, eu tenho uma extra.

O Steve 2014, caminhava de um lado para o outro atordoado, pensando se aquilo tudo era realmente uma boa ideia.
Ele queria confiar, ele queria arriscar, por Peggy, mas deveria?

- Vou te dar um conselho, como seu eu do futuro, que aprendeu alguns anos a mais que você.
Arrisque, você só viverá uma vez e o meu maior arrependimento, é não ter arriscado.

- Porque está fazendo isso?

- Eu quero uma chance de poder mudar tudo que aconteceu, assim como você.

- Eu irei, mas para isso, eu quero saber oque tanto você quer mudar.

- Eu acho justo. Posso começar pelas mortes.

- mortes? De que ano você é?

- 2023, sim mortes, Nat e Tony.

- Eles morreram? Meu Deus...

- Sim e eu posso impedir.

- Como?

- Você sabe o ataque em que o Loki, irmão de Thor fez ao mundo?

- Sim, oque tem?

- Há alguém maior por trás dele, ele que causou a morte de Nat, Tony e dizimou a metade da população terrestre. Agora eu tenho a oportunidade de mudar esse jogo.

- Eu não sei se posso confiar em você, é tanta informação...

- Eu sei que é, e talvez não possa confiar, mas o mundo conta com você, arrisque e siga o nosso coração, você poderia fazer isso todo dia.

Deu uma piscadela e entregou o unifome quântico para o seu antigo eu, junto com o ultimo frasco Pym.

O seu plano teria que dar certo, não teria a opção de dar errado, não teria mais volta, não dessa vez.

Ele observou o seu antigo eu, colocar o uniforme e sorrir, acenando.

- me deseje sorte.
- Peggy e você terão.

E com isso ele viu o Steve de 2014 ir embora, para 1945.
Agora ele teria outra missão, ajudar os vingadores a se livrarem de Thanos, antes da dizimação, e o mais importante encontrar Romanoff e fazer dar certo.