Capítulo 19

2.2K 251 44
                                    

Quero pedir desculpas, primeiramente, pelo meu sumiço, não estive em dias muito bons e sinceramente espero que esse ano acabe logo, e leve todas as coisas que trouxe, com ele.
Secundariamente, espero que gostem, estive em um tempo ruim e com um bloqueio criativo, mas agora pretendo voltar com tudo.
A cada 50 ☆, eu vou lançar um capítulo novo, não importa se fez 2 dias que postei o anterior, cada vez que atingir 50☆, eu vou postar, beijinhos e qualquer dúvida ou sugestão, é só comentarem ♡

Steve se surpreendeu pela simples demonstração de afeto da ruiva, ao sentir seus dedos pequenos e macios, se perderem lentamente no dorso de sua mão.

- Não tem porque, a culpa foi minha, forcei a barra, mas é frustrante, querer algo com tanta vontade e não poder ter.

Ele murmurrou fixando seus olhos azuis nas esmeraldas da russa.

- Oque tanto te aflinge, Rogers? Eu queria poder tirar a sua dor, mas não consigo, sem ao menos saber do que se trata.

Ela disse subindo a outra mão ao lado da face do loiro, que fechou seus olhos sentindo seu toque, acalentando sua alma.

- Nós eliminamos Thanos e Ultron, e eu juro a você, que direi tudo que quiser saber, sem barreiras e sem segredos.

Natasha suspirou, queria saber oque ele tanto escondia, naquela mesma hora, mas sabia que se esperasse, teria. Então ela simplesmente optou por mudar o assunto.

- Oque acha de bebermos um pouquinho, depois daqui?

Ela deu um meio sorriso, quebrando o contato que havia feito anteriormente.

- Você sabe que eu não fico bêbado, não é?

- Minha intenção, nunca foi te deixar bêbado, Rogers. Talvez um pouco animadinho.

A ruiva disse com um tom de sarcasmo, era evidente uma segunta intenção em sua voz.

- Um pouco não faria nada mal, certo?

- Olha! Estou adorando esse novo Steve Rogers, vejo que a Natasha do futuro era uma bela sortuda.

Steve respirou fundo e se levantou da cadeira, deixando dinheiro em cima da mesa,  para pagar a conta, fez a volta e estendeu sua mão para que Natasha se levantasse.

- Certo Polina, qual local em pleno a luz do dia, você recomendaria para que fossemos?

Eles andavam de mãos dadas, pelas ruas de Stalingrado, como um verdadeiro casal, ambos sequer notaram que estavam daquele modo, se sentiam confortável do lado um do outro, e nada mais importava além disso, naquele momento.

- Olieg, Olieg... conheço um barzinho, que ficava perto da casa de uma antiga amiga por aqui. Devemos chegar lá em torno de uns 15 minutos andando.

A russa informou caminhando mais animada, fazendo Steve acompanhar os seus passos de igual maneira.
O loiro só conseguia pensar o quanto amava vê-la assim, leve e animada, a amava,  e tinha tanta certeza do sentimento que não conseguia não see sentir idiota por não ter tentado antes.

Steve não foi o primeiro, nem será o último a perceber tarde demaia, que o que mais queria esteve a sua frente o tempo todo.

Adentraram o pequeno estabelecimento, que mais parecia uma boate, do que um barzinho.
Impossível ser mais a cara de Natasha, aquele lugar, pensou Steve.

As luzes coloridas brilhavam no lugar com pouca luminosidade, deixando os olhos curiosos do loiro deslumbrados, a cada feiche se luz que passava no rosto da ruiva.

Aquilo era melhor que apreciar qualquer obra de arte existente.
Ela era obra de arte.
Viver ao lado dela era ser um artista, era sentir que a sua vida realmente valia a pena.
Steve lutaria por aquilo, custasse oque fosse.

Eles caminharam até o balcão e beberam em torno de 3 doses cada um, da vodka preferida de Natasha.

Ela fechou os olhos de repente e Steve se preocupou.

- Você está bem?

Ele perguntou se aproximando, falando em seu ouvido, Natasha se arrepiou com aquilo, Steve que mesmo tão tapado, percebeu, e conteve um sorriso por tal feito alcançado.

- Eu amo essa música. Escute.

A ruiva disse em seu ouvido, de maneira provocativa. Steve automaticamente ruborizou, mas a luz não a permitiu de ver oque tanto gostava, um Steve complementante vermelho.

A música que estava tocando naquele momento, era lenta, francesa.
La vie en rose.

- Vem vamos dançar!

Ela disse com a voz mais elevada, devido ao som alto.

- Eu não sei dançar!

O loiro respondeu, sorrindo com vergonha.

- Eu te ensino! Vem!

Ela mal terminou de falar e o puxou para a pista de dança, sem sequer esperar por sua resposta.

Des yeux qui font baisser les miens
Os olhos que me fazem desviar o olhar
Un rire qui se perd sur sa bouche
Um riso que se perde em sua boca
Voilà le portrait sans retouche
Ai está o retrato sem retoque
De l'homme auquel j'appartiens
Do homem a quem eu pertenço

Natasha segurou uma das mãos de Steve e o passou segurança para que levasse sua outra mão ao meio das costas da ruiva.

Oque ele fez lentamente, deixando seus corpos praticamente colados, sentindo a russa suspirar baixo.

Quand il me prend dans ses bras
Quando ele me toma em seus braços
Il me parle tout bas
Ele me fala baixinho
Je vois la vie en rose
Eu vejo a vida em cor-de-rosa
Il me dit des mots d'amour
Ele me diz palavras de amor
Des mots de tous les jours
Palavras de todos os dias
Et ça me fait quelque chose
E isso mexe comigo

Os dedos entrelaçados, os pés andando lentamente, quase em uma valsa, a pequena mão apoiada no ombro largo do loiro, e seu rosto colado em seu peito, Steve queria poder congelar aquele momento e torná-lo eterno.

Il est entré dans mon coeur
Ele entrou no meu coração
Une part de bonheur
Um pouco de felicidade
Dont je connais la cause
Da qual eu conheço a causa

A ruiva subiu lentamente seu olhar para os de Steve, que simplesmente a aconpanhou com o olhar, ele a soltou brevemente a fazendo dar uma pequena rodopiada e a puxou colando em seu corpo novamente, os sorrisos que estavam em ambos os lábios, agora dava lugar a uma expressão curiosa, a aproximação dos rostos, naquela pequena bolha em meio ao vazio e escuro salão, era cada vez maior.


C'est lui pour moi
É ele por mim
Moi pour lui
Eu por ele
Dans la vie
Na vida
Il me l'a dit, l'a juré
Ele me disse, jurou
Pour la vie
Pela vida

E mais uma vez naquele dia, Steve não se conteve em tomar os lábios dela novamente.
Natasha, apenas retribuiu, da maneira mais intensa que podia, ela acabara de encontrar, oque procurou a vida inteira. Um lar.

Whatever It Takes, I Find To Stars (Romanogers)Where stories live. Discover now